Justiça de SC Decreta Falência da Yeesco Após Crise Financeira e Plano de Recuperação Rejeitado A Vara Regional de Falências, Recuperação Judicial e Extrajudicial de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, decretou oficialmente a falência da Yeesco, empresa de confecções sediada em Brusque. A decisão, aguardada por muitos, põe fim à tentativa de reestruturação financeira da companhia, que acumulava dívidas estimadas em R$ 73 milhões. Crise Profunda e Proibição de Novas Vendas A Yeesco, conhecida no setor de vestuário, vinha enfrentando uma crise financeira profunda, refletida em seu histórico como uma das empresas mais reclamadas junto ao Procon. Os principais motivos das queixas eram os atrasos recorrentes nas entregas de produtos comprados pela internet. Como consequência direta da falência, o Procon determinou a imediata proibição da empresa de realizar novas vendas online, visando proteger os consumidores. Processo de Recuperação Inviável O caminho para a falência começou em outubro de 2024, quando a Yeesco solicitou recuperação judicial, apresentando um plano para o pagamento parcelado de suas dívidas. A proposta incluía descontos significativos e prazos que se estenderiam por até dez anos. Contudo, durante a assembleia de credores, a proposta foi veementemente rejeitada por mais de 80% dos envolvidos. Tanto o Ministério Público quanto o administrador judicial, responsáveis por fiscalizar o processo, consideraram o plano de recuperação da Yeesco inviável, recomendando, assim, a decretação da falência. O juiz responsável acatou a recomendação. O processo judicial também revelou que, mesmo após o pedido de recuperação, a empresa contraiu novos débitos que somam aproximadamente R$ 980 mil. Prioridade de Pagamentos e Impacto nos Credores Com a decisão judicial, a próxima etapa será a publicação da relação completa dos credores da empresa. Essa lista abrangerá desde funcionários e ex-funcionários com verbas trabalhistas pendentes até fornecedores e instituições financeiras. Após a divulgação, será aberto um prazo para possíveis contestações e correções, antes que se inicie o levantamento dos bens da Yeesco. Estes bens serão avaliados e, posteriormente, vendidos para quitar, ao menos em parte, as dívidas acumuladas. A legislação brasileira estabelece uma ordem clara de prioridade para os pagamentos: os créditos trabalhistas terão preferência absoluta, seguidos pelos fornecedores, tributos e, por último, as instituições financeiras. Até o momento, não há uma definição clara sobre como os consumidores que não receberam seus produtos comprados online serão ressarcidos. Entre os credores, destaca-se uma fornecedora que possui cerca de R$ 40 milhões a receber. A Yeesco havia proposto pagar esse valor com um desconto de quase 50% e parcelamento em dez anos, uma oferta que foi crucialmente vetada pelos credores, culminando na situação atual de falência.
Sanções dos EUA: Visita de Vieira desmascara estratégia de Lula e expõe crimes humanitários no Brasil
Por meses, a administração federal utilizou as sanções impostas pelos Estados Unidos como uma justificativa conveniente para a deterioração da economia brasileira e para a alegada falta de canais diplomáticos abertos. A narrativa oficial, frequentemente repetida, atribuía aos EUA a recusa em estabelecer diálogo, posicionando o Brasil como vítima de um bloqueio internacional. Essa estratégia, no entanto, foi confrontada por uma mudança de cenário diplomático. Após uma intervenção do ex-presidente americano Donald Trump na Organização das Nações Unidas (ONU), que, ao que parece, reiterou a abertura ao diálogo, tornou-se insustentável para o governo brasileiro manter a alegação de falta de comunicação. A fala de Trump expôs a fragilidade da desculpa, forçando uma nova abordagem por parte do Palácio do Planalto. ### A Missão de Vieira e a Verdade por Trás das Sanções Diante da pressão crescente e da impossibilidade de continuar com a antiga retórica, o governo Lula foi compelido a enviar uma comitiva aos Estados Unidos, liderada por Vieira, para tratar das questões que envolviam as sanções. A expectativa era de que a missão diplomática pudesse reverter o quadro ou, ao menos, obter explicações oficiais. Contudo, o que teria vindo à tona com o retorno da comitiva de Vieira é um panorama bastante distinto daquele que vinha sendo veiculado. Informações recentes indicam que o verdadeiro motivo por trás das sanções americanas reside em graves violações e “crimes contra direitos humanos no Brasil”. ### O Fim das Desculpas e a Necessidade de Transparência Com a suposta revelação dos crimes contra direitos humanos como cerne das restrições internacionais, o governo Lula encontra-se agora em uma posição delicada. A cortina de fumaça que encobria os problemas econômicos com o pretexto das sanções externas parece ter sido finalmente dissipada. Essa nova perspectiva exige que a administração federal brasileira enfrente as acusações de violação dos direitos humanos com a seriedade e a transparência necessárias, em vez de recorrer a bodes expiatórios externos. A verdade sobre a situação interna do país e suas implicações em nível internacional, ao que tudo indica, não pode mais ser ocultada por artifícios diplomáticos. O momento exige clareza e responsabilidade diante das graves denúncias.
Decisão do STF Blinda Dirigente Investigado: Felipe Gomes Não Comparecerá à CPMI do INSS
O trabalho da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS sofreu mais um revés nesta sexta-feira (17), com a comunicação de que Felipe Macedo Gomes, dirigente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), não comparecerá ao depoimento agendado para a próxima segunda-feira (20). A ausência de Gomes se deve a um habeas corpus concedido pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou facultativo o seu comparecimento perante a comissão. A CPMI havia aprovado a convocação de Gomes em agosto para esclarecer as atividades da ABCB, uma das entidades sob investigação da Polícia Federal (PF) por suposta realização de descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas. Com a decisão do STF, apenas Tonia Galleti, ex-integrante do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), deve prestar depoimento na segunda-feira, como inicialmente previsto para ambos. ### Críticas à Interferência Judicial O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), tem sido um crítico vocal da atuação do Supremo Tribunal Federal, reiterando publicamente suas preocupações com o que considera interferências na autonomia investigativa do Congresso. Segundo Viana, a concessão recorrente de habeas corpus tem dificultado o avanço dos trabalhos da comissão e a busca pela verdade em casos de grande interesse público.