O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a nomeação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. A decisão, inicialmente divulgada pela colunista Mônica Bergamo da Folha de S.Paulo, representa um movimento estratégico na articulação política do governo. A oficialização da escolha ocorreu nesta segunda-feira (20), após um encontro entre Lula e Boulos no Palácio do Planalto. Márcio Macedo, que ocupava a pasta, já havia sido comunicado de sua exoneração na última sexta-feira (17). A Presidência da República confirmou a reunião e o convite em nota oficial. O comunicado detalhou que, além de Lula e Boulos, participaram do encontro Márcio Macedo, a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social). A nomeação será formalizada com a publicação no Diário Oficial. Boulos assume o ministério com a principal missão de estreitar a relação do governo com os movimentos sociais, especialmente em um ano pré-eleitoral, visando as eleições de 2026. Ele terá um gabinete próprio no Palácio do Planalto para essa articulação. Para assumir o cargo, o deputado federal teria concordado em não disputar a reeleição em 2026, dedicando-se integralmente às funções ministeriais. A troca na Secretaria-Geral já vinha sendo especulada. O presidente Lula expressava insatisfação com a gestão de Márcio Macedo desde o ano passado, mas a proximidade pessoal entre ambos dificultava a exoneração. Márcio Macedo, por sua vez, planeja ser candidato a deputado federal por Sergipe nas próximas eleições. A escolha de Guilherme Boulos, figura proeminente da esquerda e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), é interpretada como uma tentativa do governo de fortalecer sua base com setores da militância, em um momento de desgaste político e baixa popularidade. Este movimento estratégico levanta questionamentos sobre os rumos e as prioridades do governo em um cenário político já conturbado.
Bancada Evangélica Aciona Mendonça para Impulsionar Messias no STF
A bancada evangélica no Congresso Nacional acionou o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que ele atue nos bastidores em favor da indicação de Jorge Messias, atual chefe da Advocacia-Geral da União (AGU). A nomeação de Messias para uma vaga no Supremo deve ser formalizada até esta terça-feira (21). O grupo busca mitigar a resistência ao nome de Messias entre senadores conservadores, especialmente os filiados ao PSD e ao União Brasil. Esses partidos, conforme apurado, teriam manifestado preferência pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga. A estratégia da bancada evangélica inclui a realização de conversas reservadas com lideranças do Senado, visando reforçar a imagem de Messias como um jurista de perfil técnico e alinhado a princípios cristãos. Para que a indicação seja aprovada, o nome de Jorge Messias necessita de um mínimo de 41 votos no plenário do Senado Federal. Levantamentos internos realizados pelo governo indicam que Messias contaria atualmente com cerca de 50 apoios confirmados, um número considerado suficiente para garantir sua aprovação e consequente nomeação para a Suprema Corte.
Trump Ameaça Erradicação do Hamas Caso Viole Cessar-Fogo com Israel
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20/10/2025) que ordenará uma ação enérgica contra o Hamas caso o grupo terrorista viole o acordo de cessar-fogo com Israel. A advertência de Trump é direta: o movimento “será erradicado” se necessário para garantir a segurança na região. Em declarações à imprensa na Casa Branca, o presidente Trump sublinhou que, caso a violência em Gaza persista, os Estados Unidos “irão intervir e resolver a situação, e isso acontecerá muito rapidamente e com bastante violência”. Esta postura reforça o compromisso americano com a estabilidade e a defesa dos seus aliados. O recado de Trump surge em um momento de escalada. No fim de semana, dois soldados israelenses foram mortos na Faixa de Gaza, provocando novos ataques aéreos e representando um teste crucial para o frágil cessar-fogo. A agressão contra as forças israelenses demonstra a persistente ameaça representada por grupos radicais. Aumentando a complexidade do cenário, confrontos internos entre o Hamas e facções rivais em Gaza também têm contribuído para o risco de uma escalada. A comunidade internacional observa com atenção as ações do Hamas, que consistentemente ameaça a paz e a segurança no Oriente Médio.
Fux Retira Voto Dissidente em Condenação de Bolsonaro no STF: Reafirmada Tese Anti-Golpe
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou a devolução de seu voto no julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido foi feito para ajustes gramaticais no texto antes da publicação do acórdão, documento que consolida oficialmente a decisão colegiada e inicia o prazo para recursos das defesas. O voto de Fux havia sido encaminhado à Secretaria Judiciária do Supremo no início de outubro, mas foi retirado na última semana para revisão. A Secretaria é responsável por reunir os votos de todos os ministros e preparar o acórdão final. Com a devolução, o voto de Fux é o último pendente para a conclusão do processo. Em nota, o gabinete do ministro informou que ele foi um dos primeiros a entregar a versão final de seu voto, mas solicitou o retorno do documento para “correções gramaticais e de forma”. O texto, segundo fontes do STF, é extenso, possuindo 429 páginas, das quais 226 são dedicadas à exposição teórica sobre os crimes imputados aos réus. Luiz Fux foi o único ministro a votar contra a condenação de Jair Bolsonaro, cuja pena foi fixada em 27 anos e 3 meses de prisão. Em seu voto, lido ao longo de 13 horas, o ministro sustentou que não houve comprovação de atos executórios que configurassem tentativa de golpe de Estado. Segundo o magistrado, “não se pode admitir que possa configurar tentativa de abolição do Estado democrático de Direito dar discursos ou entrevistas ainda que contenham questionamentos sobre a regularidade do sistema eletrônico de votação ou rudes acusações aos membros de outros Poderes”. Ele também afirmou que as manifestações de Bolsonaro após o resultado das eleições de 2022 refletiram apenas uma “mera irresignação com o resultado eleitoral”, e não um ataque concreto à democracia.
Polêmica na TMC: Flávio Gomes é demitido e sugere motivação política em sua abrupta saída
O jornalista esportivo Flávio Gomes foi abruptamente dispensado da TMC, a nova emissora que substitui a antiga rádio Transamérica, após um período de trabalho de apenas quatro dias. O desligamento repentino chamou a atenção do público e provocou ampla repercussão nas redes sociais, gerando discussões sobre as possíveis razões por trás da decisão. Gomes, que é publicamente reconhecido por suas posições políticas alinhadas à esquerda e por ser um apoiador declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou-se em suas redes sociais sobre o ocorrido. Inicialmente, fez uma breve publicação e, na sequência, detalhou o processo de sua demissão em um texto mais extenso. Segundo o jornalista, os dias iniciais de sua atuação na TMC foram marcados por entusiasmo e uma boa sintonia com a equipe. No entanto, diante da rapidez de sua saída, Flávio Gomes sugeriu que suas manifestações políticas em plataformas digitais podem ter sido o verdadeiro motivo para seu desligamento da emissora. Até o momento, a TMC não emitiu nenhum pronunciamento oficial a respeito da demissão do jornalista. A falta de um comunicado por parte da emissora mantém em aberto as especulações sobre os reais motivos que levaram ao encerramento do contrato de Flávio Gomes em tão pouco tempo. Este episódio reacende o debate sobre a influência de posicionamentos políticos na carreira profissional, especialmente no jornalismo, e a liberdade de expressão em um ambiente cada vez mais polarizado.
Jornalista exilada acusa ministro Alexandre de Moraes de tortura
A jornalista Elisa Robson, atualmente exilada nos Estados Unidos, fez uma grave revelação em entrevista à juíza Ludmila Lins Grilo, também exilada. Robson afirmou que o ministro Alexandre de Moraes teria “torturado” uma pessoa próxima a ela. Assista ao vídeo: Ontem, no TV Injustiça, aconteceu um furo inesperado na entrevista com a @elisarobsondf, a única jornalista a entrevistar Hugo Carvajal. Ela, que está exilada nos EUA, disse que conhecidos seus do Brasil foram levados até a Polícia Federal de Brasília, por ordem de Alexandre de… pic.twitter.com/m8jU2shBSS — Ludmila Lins Grilo (@ludmilagrilo11) October 20, 2025 Segundo o relato da jornalista, a suposta ação visava extrair informações sobre ela e sua investigação relacionada ao caso Hugo Carvajal. Elisa Robson detalhou ainda que conhecidos seus no Brasil foram levados à Polícia Federal em Brasília, onde teriam permanecido por mais de oito horas prestando depoimento, sem acesso a água. As acusações levantadas por Elisa Robson e Ludmila Lins Grilo, ambas fora do país, apontam para questões críticas envolvendo os direitos individuais e o uso do poder estatal, um tema de constante atenção para a defesa da liberdade e da justiça.
Lula nomeia Guilherme Boulos (PSOL) para a Secretaria-Geral da Presidência
Informações recentes indicam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar nas próximas horas a nomeação de Guilherme Boulos (PSOL) para a Secretaria-Geral da Presidência da República. A chegada de Boulos ao primeiro escalão do governo é vista como um movimento de grande repercussão política e ideológica. A decisão sobre a inclusão de Boulos no gabinete presidencial já estaria selada há algumas semanas. O anúncio, contudo, foi adiado enquanto o governo definia o futuro de Márcio Macêdo, atual ocupante da pasta. Fontes próximas ao Palácio do Planalto sugerem que Macêdo será realocado para outra função dentro da estrutura federal ou retornará a alguma posição de destaque no Partido dos Trabalhadores (PT), legenda onde já atuou como tesoureiro. A Secretaria-Geral da Presidência é uma das posições mais estratégicas do Poder Executivo, desempenhando um papel crucial na articulação com movimentos sociais e na gestão de temas administrativos diretamente ligados ao Planalto. A nomeação de Boulos, figura conhecida por sua liderança em movimentos de moradia e sua postura ideológica alinhada à esquerda radical, levanta questionamentos sobre os rumos da articulação política do governo e a crescente influência de setores mais extremistas no centro do poder.
R$ 18,5 Bilhões em Déficit: Estatais de Lula Afundam enquanto MST Articula Apoio à Venezuela
Governo Lula Acumula Bilhões em Déficit de Estatais, Aponta Banco Central Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as empresas estatais brasileiras registraram um déficit primário de R$ 18,5 bilhões. Os dados, compilados pelo Banco Central, expõem uma herança preocupante na gestão de entidades que deveriam ser autossuficientes ou estratégicas para o desenvolvimento nacional. Este cenário surge em contraste com a arrecadação recorde de impostos pelo governo federal em 2025, segundo a Receita Federal, mas as projeções fiscais indicam um déficit de R$ 30,2 bilhões para o ano, sinalizando uma contínua desorganização das contas públicas. Apesar da alta carga tributária imposta aos cidadãos, o país se vê em uma trajetória de desequilíbrio fiscal, levantando questões sobre a eficiência dos gastos e a capacidade do governo de gerir os recursos públicos de forma responsável. A performance deficitária das estatais agrava a situação, exigindo análises profundas sobre as causas e as políticas adotadas. MST e Alianças Internacionais: Apoio à Venezuela em Foco Em outro ponto de tensão, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, confirmou que militantes da América Latina estão em processo de organização para prestar apoio à Venezuela. A mobilização ocorre em um momento de escalada das tensões geopolíticas entre o país sul-americano e os Estados Unidos. Stédile fez questão de esclarecer que as “brigadas” mencionadas não teriam formação militar, mas estariam aptas a ‘ajudar’ em outras frentes. Essa articulação, liderada por uma figura proeminente do movimento social brasileiro, levanta sérias preocupações sobre a ingerência em assuntos de soberania internacional e o alinhamento de grupos nacionais a regimes que desafiam a ordem democrática e os interesses ocidentais. Crise Diplomática na Colômbia e a Preocupação de Lula O cenário político na América Latina se complexifica com a decisão do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de convocar seu embaixador nos Estados Unidos para consultas. A medida veio após declarações do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que se referiu a Petro como ‘traficante de drogas’. A situação diplomática tensiona as relações entre os dois países e reflete a volatilidade do ambiente político regional. Fontes próximas ao governo brasileiro indicam uma crescente preocupação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os desdobramentos desses eventos, tanto no âmbito econômico interno quanto nas alianças e crises diplomáticas que se desenham na região. O Brasil, sob a atual administração, parece cada vez mais envolvido em um contexto de desafios complexos, que exigem clareza e firmeza na defesa dos interesses nacionais.
OAB ENFRENTA MORAES: CONSELHEIRO FEDERAL PEDE DESAGRAVO POR DESTITUIÇÃO DE ADVOGADO NO STF
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi palco nesta segunda-feira (20/10) de um importante movimento em defesa das prerrogativas da advocacia e do devido processo legal. O conselheiro federal Marcelo Tostes protocolou uma representação solicitando que a entidade se posicione oficialmente contra as medidas adotadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O pedido de desagravo é em favor do advogado Jeffrey Chiquini, que foi destituído de sua função como defensor de Filipe Martins pelo próprio ministro Moraes. Detalhes da Destituição e o Questionamento à PGR A destituição de Jeffrey Chiquini por Alexandre de Moraes ocorreu após o advogado levantar questionamentos cruciais sobre o andamento da ação penal que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado. Chiquini criticou a apresentação, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), de elementos considerados relevantes ao processo somente após a fase de instrução da ação. Baseado nessa irregularidade, o advogado solicitou um novo prazo para a elaboração de sua defesa. A decisão inicial de Moraes de afastar Chiquini gerou imediata repercussão no meio jurídico. Em resposta a um recurso apresentado pelo próprio advogado, o ministro acabou suspendendo o afastamento. A iniciativa do conselheiro Marcelo Tostes junto à OAB sinaliza a preocupação da entidade com a integridade do processo legal e a garantia da ampla defesa, princípios fundamentais em um Estado democrático de direito. A representação busca uma manifestação formal da Ordem contra o que é visto como um cerceamento das prerrogativas da advocacia em um caso de grande sensibilidade política e jurídica.
Crise no Sul: Frigorífico Zimmer Demite 95 Funcionários em Parobé
O Frigorífico Zimmer, um dos maiores do setor na região metropolitana de Porto Alegre, sediado em Parobé (RS), anunciou nesta segunda-feira (20) o desligamento de 95 colaboradores em sua unidade principal. A medida reflete um movimento de ajuste operacional frente às demandas do mercado e a questões internas da empresa. Decisão Estratégica para Sustentabilidade De acordo com a administração do Frigorífico Zimmer, a decisão visa garantir a continuidade das atividades da unidade e manter a excelência na qualidade de seus produtos, sem comprometer a longevidade da companhia. A empresa explicou que o ajuste é essencial para adaptar sua estrutura à realidade econômica e aos desafios do segmento. Histórico e Relevância no Mercado Fundado em Sapiranga há mais de 50 anos, o Frigorífico Zimmer possui um papel significativo na economia local e nacional. A empresa, que antes contava com 420 funcionários distribuídos em duas unidades, comercializa aproximadamente 850 toneladas de carne por mês. Deste total, cerca de 150 toneladas são destinadas à exportação para 13 países, incluindo mercados importantes como Emirados Árabes Unidos, Gana, Marrocos, Angola, Tunísia e Filipinas. Transparência e Apoio Institucional Em nota oficial, o Frigorífico Zimmer afirmou que o processo de demissão ocorreu de forma transparente e com o acompanhamento de entidades representativas. “As demissões ocorreram na presença do Sindicato das Indústrias de Alimentos e de Bebidas do Rio Grande do Sul e do escritório MSC Advogados, que presta assessoria jurídica para a empresa”, declarou a companhia. A presença dessas instituições reforça o compromisso da empresa com a legalidade e o respeito aos direitos dos trabalhadores.