A Bolívia testemunhou uma virada política histórica neste domingo (19), com a eleição de Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão, para a presidência. O resultado, que representa uma clara guinada à direita no cenário político boliviano, ocorre após duas décadas de predominância da esquerda no país. A disputa marcou o primeiro segundo turno presidencial da história da Bolívia, refletindo uma polarização intensa e a frustração de parte do eleitorado com os rumos anteriores. Paz conquistou 54,5% dos votos válidos, com 91,2% das urnas apuradas, superando o ex-presidente Jorge Tuto Quiroga, também de direita, que disputava a segunda vaga. A vitória de Paz é vista como um revés significativo para as forças de esquerda no país e uma derrota notória para o legado do ex-presidente Evo Morales, cuja influência tem sido central na política boliviana nos últimos anos. Durante sua campanha, Rodrigo Paz defendeu uma plataforma de propostas mais moderadas, com o objetivo declarado de atrair eleitores desiludidos com as gestões anteriores de esquerda e de atenuar a forte polarização política que marcou o país. Sua estratégia buscou oferecer um caminho para a estabilidade e o consenso. As informações foram divulgadas pelo portal G1.
Pouso Inesperado no RN: Helicóptero da FAB Faz Manobra de Precaução em Genipabu
EXTREMOZ (RN) – A tranquilidade da Praia de Genipabu, em Extremoz, Rio Grande do Norte, foi momentaneamente interrompida na manhã deste sábado (18) por um pouso de emergência de um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave, um H-36 da FAB, realizava uma missão de rotina quando precisou aterrissar em uma área não pavimentada “por precaução”, conforme comunicado oficial do Comando de Preparo da Força Aérea. O incidente, que ocorreu sem maiores complicações, não resultou em feridos. O helicóptero em questão pertence ao 1º/8º Grupo de Aviação (GAV), com base na Base Aérea de Natal. Modelos H-36 são frequentemente empregados em missões vitais de salvamento, possuindo capacidade para transportar até 11 macas ou 28 militares. A rápida e segura ação da tripulação demonstra a elevada prontidão e o rigor dos protocolos de segurança seguidos pela Força Aérea Brasileira.
MST choca ao anunciar envio de ‘brigadas’ para apoiar ditadura de Maduro na Venezuela
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) gerou controvérsia ao confirmar que planeja enviar militantes à Venezuela para apoiar o governo de Nicolás Maduro. A decisão surge em um momento de escalada nas tensões entre o regime venezuelano e os Estados Unidos. Apoio a Maduro em Congresso Internacional A informação foi oficializada por João Pedro Stédile, dirigente nacional do MST, durante o Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra. O evento, que reuniu delegações de 65 países, ocorreu entre os dias 8 e 10 de outubro em Caracas, capital venezuelana. Em um discurso inflamado, Stédile expressou o compromisso do movimento com o regime de Maduro. Posteriormente, em entrevista à Rádio Brasil de Fato, o líder do MST esclareceu que, embora as brigadas formadas pelo movimento não possuam preparo militar, seus militantes podem contribuir de outras formas para a causa venezuelana. Stédile detalhou que o grupo está em fase de reuniões e consultas para, no “menor prazo possível”, organizar “brigadas internacionalistas” compostas por militantes de diversos países. O objetivo é que esses grupos se dirijam à Venezuela para se colocarem “à disposição do governo e do povo venezuelano”. Atualmente, o MST já mantém integrantes atuando no país, prestando apoio em projetos de produção agroecológica. Escalada de tensões entre EUA e Venezuela A iniciativa do MST ocorre em um cenário de intensificação das tensões diplomáticas e militares entre Washington e Caracas. Nas últimas semanas, o governo americano mobilizou forças militares no mar do Caribe, justificando a ação pela destruição de embarcações ligadas ao narcotráfico, segundo a Casa Branca. Além disso, o presidente Donald Trump autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a realizar operações na Venezuela. Relatos do jornal The New York Times indicam que a administração Trump também estaria considerando permitir ações diretas contra o regime de Maduro, aumentando a pressão sobre a ditadura venezuelana.