A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, importação, distribuição, comercialização, propaganda e uso do azeite de oliva da marca Ouro Negro. A decisão, divulgada em uma nova determinação do governo federal, amplia a lista de produtos vetados por graves irregularidades no setor. Conforme a Anvisa, o azeite foi desclassificado após uma operação de fiscalização conduzida pelo Ministério da Agricultura em outubro do ano passado. A investigação revelou que a origem do produto é desconhecida e que a empresa responsável por sua importação, Intralogística Distribuidora Concept Ltda, está com o CNPJ suspenso na Receita Federal, impedindo sua atuação legal no país. As autoridades sanitárias emitiram um alerta aos consumidores, recomendando atenção redobrada à procedência dos azeites. A orientação é priorizar produtos com envase recente, desconfiar de valores muito abaixo da média de mercado e evitar itens vendidos a granel. Adicionalmente, é fundamental verificar se a marca consta nas listas de proibição divulgadas pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura. O caso da marca Ouro Negro integra uma série de proibições realizadas desde o início de 2024. Até o momento, mais de 70 marcas e lotes de azeite foram suspensos por irregularidades identificadas em operações conjuntas entre a Anvisa e o Ministério da Agricultura. Entre os nomes já vetados estão Los Nobles, Vale dos Vinhedos, Serrano e Málaga, entre outros. As principais infrações detectadas incluem importação irregular, adulteração de produtos com óleos vegetais, rotulagem incorreta, ausência de licença sanitária e origem duvidosa, evidenciando um cenário preocupante de fraude no mercado. Para auxiliar os cidadãos na prevenção contra fraudes, o Ministério da Agricultura mantém o Cadastro Geral de Classificação (CGC), uma ferramenta que permite consultar o registro de distribuidoras, produtoras e importadoras de azeite. O órgão disponibiliza também um sistema online para verificar marcas suspeitas ou falsificadas, bastando inserir o nome do produto na busca.
Polícia Federal solicita investigação sobre suposta viagem de Filipe Martins aos EUA e aponta possível manipulação de registro
A Polícia Federal (PF) encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido formal para iniciar uma investigação sobre a suposta viagem de Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aos Estados Unidos no final de 2022. O relatório da PF aponta um registro no sistema do Department of Homeland Security (DHS) indicando que Martins teria ingressado em território norte-americano pelo aeroporto de Orlando, na Flórida, em 30 de dezembro de 2022. Esta informação é central para o pedido de investigação. Contrariando o registro da PF, o governo dos Estados Unidos declarou oficialmente que Filipe Martins não entrou no país. Essa divergência levanta sérias questões sobre a veracidade dos dados e motivou o pedido da PF. No documento enviado a Alexandre de Moraes, os investigadores da PF ressaltam “a gravidade dos fatos constatados”. Eles sustentam a hipótese de que o registro de entrada nos EUA pode ter sido manipulado. A corporação considera a possibilidade de que “integrantes da organização criminosa” tenham inserido um registro falso. O objetivo seria confundir as investigações em curso e desacreditar provas no processo no STF, que apura a chamada “trama golpista”. Filipe Martins é um dos réus neste inquérito.
Obras infantis de Nikolas Ferreira e Ana Campagnolo causam reação da militância esquerdista
Os parlamentares Nikolas Ferreira (PL-MG) e Ana Campagnolo (PL-SC) lançaram recentemente duas obras infantis que abordam a formação de valores sobre identidade de gênero. Os livros, intitulados “Ele é ele” e “Ela é ela”, defendem a ligação entre sexo biológico e gênero, em consonância com princípios cristãos. Assista ao vídeo: Nikolas Ferreira e a deputada de Santa Catarina, Ana Campagnolo, comparando transexual com poste e com anorexia, um show de burrice e preconceito no ar. Pode isso, Arnaldo? pic.twitter.com/OZLtSH8CpS — GugaNoblat (@GugaNoblat) October 20, 2025 Para divulgar suas publicações, Nikolas Ferreira e Ana Campagnolo participaram do podcast Inteligência LTDA, onde discutiram abertamente a influência da militância esquerdista na sociedade. A abordagem dos parlamentares e o conteúdo dos livros provocaram reações imediatas e veementes por parte de setores da esquerda. Entre as reações, destacou-se a do pseudo jornalista Guga Noblat, que manifestou forte desaprovação às obras. A controvérsia gerada demonstra o embate ideológico em torno de temas como identidade de gênero e educação infantil no Brasil. Apesar das críticas, os livros “Ele é ele” e “Ela é ela” rapidamente alcançaram grande sucesso de público, indicando a demanda por conteúdos que reforcem valores tradicionais e conservadores na educação de crianças.
Eduardo Bolsonaro aborda denúncia de ‘tortura’ contra Alexandre de Moraes
Eduardo Bolsonaro, em recente transmissão ao vivo, repercutiu a denúncia da jornalista Elisa Robson, que acusou o ministro Alexandre de Moraes de “torturar” pessoas próximas a ela durante depoimentos na Polícia Federal em Brasília. Elisa Robson relatou que os interrogatórios se estenderam por mais de oito horas, sem acesso a água para os depoentes. A jornalista afirmou que o objetivo do ministro seria obter informações sobre ela e sua investigação do caso Hugo Carvajal. A denúncia levanta questões importantes no cenário político e jurídico brasileiro, ressoando com debates frequentes no campo conservador sobre os limites do poder estatal e a liberdade de expressão. Nesse contexto, a obra de Olavo de Carvalho se mantém como um referencial. Por décadas, Carvalho realizou profundas revelações sobre o Foro de São Paulo, uma das pautas centrais para a compreensão da geopolítica latino-americana na perspectiva conservadora. Em seu influente livro “O Foro de São Paulo: A ascensão do comunismo latino-americano”, com quase 500 páginas, Olavo de Carvalho detalha desde o primeiro “Encontro de partidos e organizações de esquerda da América Latina e Caribe”, em 1990 — iniciativa de Fidel Castro e Lula —, até a consolidação do Foro como uma articulação de dezenas de partidos políticos e organizações, algumas delas criminosas, como as FARC e o MIR chileno. Essa obra é considerada uma verdadeira herança intelectual de Olavo de Carvalho, constituindo um arquivo histórico fundamental para quem busca entender as movimentações políticas e ideológicas na América Latina.