Um caso que levanta sérias questões sobre transparência e privilégios no setor público abala o Ministério Público da União. A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou uma sindicância contra servidores que, em grupo de WhatsApp, criticaram os vultosos benefícios financeiros concedidos a procuradores. Este procedimento, que tramita sob ‘sigilo máximo’ e com acesso restrito, foi desencadeado após uma denúncia da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A ANPR alega que os servidores estariam prejudicando a ‘reputação institucional’ ao compartilhar ‘informações falsas’ sobre as vantagens financeiras destinadas aos procuradores federais. As mensagens investigadas abordam a autorização, feita pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, para pagamentos retroativos relacionados a compensações por ‘excesso de trabalho’. De acordo com o que circulou nas conversas, cada procurador poderia receber cerca de R$ 1 milhão com este benefício. Um ponto que gera grande controvérsia nas mensagens é que esses valores, segundo os servidores, não se submeteriam ao teto constitucional de R$ 46.366,19, estabelecido para servidores federais, por não serem classificados como componentes salariais. Os servidores do MPU manifestaram insatisfação com o que descrevem como uma ‘captura do orçamento’. Para eles, a destinação de recursos para estes benefícios extras aos procuradores compromete a disponibilidade orçamentária para seus próprios reajustes salariais da categoria. O MPU engloba o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. A Secretaria de Tecnologia, a Polícia do MPF e a Secretaria de Perícia e Análise do Ministério Público Federal terão um prazo de 60 dias para examinar os fatos e apresentar seus pareceres sobre o caso.
FUX SEM TEMOR: Ministro Confronta Gilmar Mendes no STF Após Crítica a Voto
Uma nova batalha explode nos corredores do Supremo Tribunal Federal, com o ministro Fux demonstrando que não tem receio algum em confrontar diretamente o colega Gilmar Mendes. Conhecido por sua inteligência e espirituosidade, Fux é mestre em cutucar de forma elegante e desmoralizante. Sua declaração, cujo teor não foi especificado, veio à tona logo após Gilmar Mendes condenar publicamente o voto divergente de Fux. A controvérsia centraliza-se no julgamento de Jair Bolsonaro na Primeira Turma do STF, onde Gilmar Mendes não tem assento, mas mesmo assim criticou a posição de Fux. Em meio à discussão, Gilmar teria se referido a Fux como uma “figura lamentável”. Este embate acirrado promete novos rounds e expõe as tensões internas na mais alta corte do país.
Brigitte Bardot, Aos 91 Anos, Nega Rumores de Morte na França
Brigitte Bardot, a icônica atriz francesa de 91 anos, veio a público para desmentir veementemente os rumores de seu falecimento que circulavam na internet. A estrela do cinema francês assegurou estar com boa saúde. Em uma mensagem publicada na rede social X, na noite da última quarta-feira (22), Bardot manifestou-se após seu retorno para casa, na sexta-feira, 17 de outubro. Anteriormente, a atriz havia passado por um procedimento cirúrgico em Toulon, no sul da França. Um comunicado enviado à imprensa explicou que Bardot “foi hospitalizada brevemente no hospital privado Saint-Jean de Toulon para se submeter a uma pequena cirurgia que transcorreu de forma satisfatória”. O texto não detalhou qual foi o procedimento realizado. Desde que abandonou as telas nos anos 1970, Bardot dedicou-se integralmente à proteção animal. A ex-atriz vive entre duas residências no sul da França: La Madrague, em Saint-Tropez, e La Garrigue, propriedade onde mantém um abrigo para animais e uma capela particular. Em entrevista a um canal de TV em maio deste ano, a estrela francesa revelou que vive “como uma agricultora”, sempre rodeada por seus animais, e mencionou que não possui “nem celular nem computador”, mantendo distância das tecnologias modernas de comunicação.
EUA Intensificam Pressão: Elite Militar ‘Night Stalkers’ Conduz Exercícios Próximos a Maduro no Caribe
Um movimento militar de grande impacto foi detectado no Caribe, a menos de 150 km da costa venezuelana: o esquadrão de elite dos Estados Unidos, ‘Night Stalkers’, está realizando exercícios na região. Este grupo, conhecido por ter eliminado Osama Bin Laden em 2011, surge em um cenário de crescentes tensões entre Washington e o regime de Nicolás Maduro. Oficialmente denominado 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (SOAR), os ‘Caçadores da Noite’ foram criados na década de 1980, com especialização em missões noturnas complexas, embora atuem também em operações diurnas de alta precisão. Seu arsenal inclui helicópteros de ataque pesados como o MH-60 Black Hawk e o MH-47 Chinook, além de modelos leves como o MH-6 e o AH-6 Little Bird, complementados por uma divisão de drones de reconhecimento. Steven Hartov, autor do livro ‘The Night Stalkers’, os descreve como ‘os melhores pilotos de helicóptero do mundo’, os ‘pilotos de Fórmula 1 da aviação’. Imagens divulgadas em outubro mostraram helicópteros de ataque sobrevoando o mar do Caribe, próximos a plataformas de petróleo e gás. O jornal Washington Post, ao analisar imagens de satélite, identificou o navio MV Ocean Trader, frequentemente usado como base flutuante, a nordeste de Trinidad e Tobago, confirmando a presença do esquadrão. Uma fonte do governo Trump confirmou a presença das aeronaves na região. Esta movimentação ocorre em um contexto onde a administração americana classifica Maduro como ‘narcoterrorista’. Com um histórico de missões de alto risco, principalmente no Oriente Médio contra grupos terroristas após o 11 de setembro, a presença dos ‘Night Stalkers’ no Caribe pode sinalizar uma mudança no foco operacional dos EUA para a América do Sul. O esquadrão apoia diretamente o Comando Sul das Forças Armadas americanas, responsável por operações na América do Sul e Caribe. Para Maurício Santoro, doutor e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, a classificação de Maduro como ‘narcoterrorista’ pode ter um propósito estratégico. Santoro avalia que ‘o governo Trump parece tentar construir um caso jurídico e político para isso’, visando apresentar uma operação como ação contra o tráfico de drogas e deslegitimar o regime venezuelano. A presença dos ‘Night Stalkers’, segundo Santoro, indica planejamento de operações especiais, que poderiam incluir ‘uma tentativa de capturar ou matar autoridades venezuelanas de alto escalão’. Um mês antes da detecção do esquadrão, o Departamento de Justiça dos EUA já havia oferecido uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levassem à prisão do presidente venezuelano. Na época, os EUA enviaram navios e aeronaves militares para o Caribe, alegando uma operação contra o tráfico de drogas, resultando em bombardeios a barcos que, segundo autoridades americanas, transportavam entorpecentes e ‘narcoterroristas’. Em outubro, Trump declarou estar considerando ataques terrestres contra cartéis de drogas venezuelanos. A movimentação dos ‘Night Stalkers’ levantou na imprensa americana a hipótese de uma operação terrestre na Venezuela, com os helicópteros do esquadrão auxiliando no posicionamento de tropas. Contudo, uma fonte do governo americano afirmou ao Washington Post que os exercícios não deveriam ser interpretados como preparação para uma invasão. Apesar disso, o Washington Post revelou que os Estados Unidos preparam uma escalada nas ações na costa da Venezuela, com o objetivo de retirar Nicolás Maduro do poder. Documentos confidenciais indicam que agentes da CIA estariam diretamente envolvidos nestas operações. Trump já admitiu ter autorizado operações da CIA na Venezuela, informação que o New York Times noticiou como incluindo a possibilidade de ‘operações letais’. O Post informou que suas fontes tiveram acesso a um documento classificado onde o presidente americano autoriza ações secretas e solicita ‘ações agressivas contra o governo venezuelano’.
Líder do MST convoca ‘milícia’ para defender Venezuela e é alvo de queixa-crime em Vitória
João Pedro Stédile, dirigente nacional do MST, declarou que militantes da América Latina estão se organizando para ir à Venezuela defender o país contra os Estados Unidos. A polêmica afirmação foi analisada no Jornal do JCO, contando com a participação do professor Marcos Pizzolatto, do advogado Claudio Caivano e do jornalista Diogo Forjaz. Diante da gravidade da declaração, o vereador Darcio Bracarense, de Vitória, protocolou uma queixa-crime contra Stédile. As acusações incluem formação de milícia e hostilidade internacional.
EUA mobilizam elite militar perto da Venezuela; Invasão de Maduro seria ‘questão de tempo’
A invasão da ditadura venezuelana pelas Forças Armadas americanas é vista como uma questão de tempo. Nem mesmo os ‘ratos’ do Palácio de Miraflores, sede do regime, parecem acreditar que a imponente frota de navios de guerra, bombardeiros B-52 e caças F-35 enviada por Donald Trump ao Caribe seja apenas para um ‘exercício militar’. Como parte dessa pressão crescente, duas equipes das temidas forças especiais Night Stalkers desembarcaram em Trinidad e Tobago. Esta unidade, cujo nome oficial é 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (SOAR) do exército dos EUA, é especializada em infiltrações noturnas em território inimigo a bordo de pequenos helicópteros. O lema dos Night Stalkers já diz tudo: ‘A Morte te espera no escuro’. Desde sua criação em 1981, esses pilotos ousados participaram de missões perigosas, como o combate ao Estado Islâmico e a neutralização de Osama bin Laden no Paquistão. Para ter a dimensão da ameaça, Trinidad e Tobago fica a apenas 11 quilômetros da costa venezuelana. Robert Evan Ellis, especialista em América Latina e ex-conselheiro de Trump, avalia que, se não houver uma saída negociada do ditador Nicolas Maduro até o fim de novembro, o presidente americano ‘pode muito bem puxar o gatilho e autorizar a invasão’.
Recusa Surpreende CPMI do INSS: Empresária Thaisa Hoffmann Silencia sobre Parentesco Político no Paraná
Uma recusa que levantou questionamentos. A empresária e médica Thaisa Hoffmann surpreendeu a CPMI do INSS ao se negar a responder sobre um possível parentesco com políticos do Paraná. A pergunta foi feita pelo relator da comissão, que destacou a incomum ocorrência do sobrenome “Hoffmann”. A expectativa era por um esclarecimento direto sobre o assunto. No entanto, Thaisa Hoffmann optou pelo silêncio, deixando uma intrigante dúvida no ar. Sua negativa em responder deixou a questão sem elucidação. Esse episódio na CPMI do INSS adiciona mais um ponto de interrogação a um cenário que exige total transparência e clareza.
Escândalo Internacional: Acusações de ‘Dinheiro Sujo’ da Venezuela para Campanhas de Esquerda, incluindo Lula
Uma grave denúncia sacode o cenário político latino-americano. Marshall Billingslea, ex-secretário assistente para o Financiamento do Terrorismo do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, afirmou que o regime venezuelano utilizou “dinheiro sujo” para financiar campanhas políticas de esquerda em diversos países da região, incluindo o Brasil. A declaração foi feita durante uma audiência no Comitê do Senado americano sobre Controle Internacional de Narcóticos, na última segunda-feira (21). Billingslea, que atuou na administração Trump, apontou o governo de Nicolás Maduro como o centro de articulação política regional. Além disso, o ex-funcionário acusou o governo venezuelano de transformar o país em um “refúgio disposto” para o grupo terrorista Hezbollah, oferecendo documentos falsificados e facilitando rotas de tráfico de drogas para o Hemisfério Ocidental. As acusações ganham força com novas informações sobre supostos repasses financeiros venezuelanos a líderes e partidos de esquerda no continente. O site UHN Plus publicou uma reportagem indicando que Hugo “El Pollo” Carvajal, ex-chefe da inteligência venezuelana (extraditado para os EUA em 2023), forneceu dados ao Departamento de Justiça dos EUA. Segundo Carvajal, recursos da petroleira estatal PDVSA teriam sido destinados ao financiamento de campanhas políticas durante os governos de Hugo Chávez e Maduro. Ele teria detalhado os mecanismos ilegais de transferência, que empregavam intermediários e empresas estatais como canais para os recursos. Entre os supostos beneficiários citados estariam Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Néstor Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Fernando Lugo (Paraguai), Ollanta Humala (Peru), Manuel Zelaya (Honduras) e Gustavo Petro (Colômbia).
Hamas se Rearma em Gaza: A Lição Ignorada que o Ocidente Deveria Aprender com Israel
A ineficácia do ‘acordo de paz’ em Gaza se revela: o Hamas, longe de ser aniquilado, aproveita a retirada das tropas israelenses para se reorganizar e reassumir o controle do território, praticando o achaque contra seu próprio povo. Tudo isso, sob o olhar complacente do Ocidente. Netanyahu já havia declarado a ‘aniquilação do Hamas’ como objetivo central da guerra, uma meta que muitos consideraram irrealista devido ao enraizamento do grupo na população de Gaza. Agora, com o reagrupamento terrorista, a realidade começa a se impor ao mundo ocidental. Essa complacência remete ao affair Altalena, nos primórdios do Estado de Israel, em 1948. Naquele contexto pós-independência, o primeiro-ministro Ben Gurion buscava unificar todos os movimentos de defesa sob as Forças de Defesa de Israel (FDI). O grupo radical Irgun, liderado por Menachen Begin, recusou-se a entregar suas armas às FDI. Ben Gurion agiu com decisão inabalável: diante de um carregamento de armas para o Irgun vindo da Europa a bordo do navio Altalena, ele ordenou o bombardeio da embarcação, afundando as armas e causando baixas entre os compatriotas. Ben Gurion não tolerou dissidências desse tipo, que considerava inadmissíveis em um Estado nacional, comparando o Irgun ao Hamas de Israel — um grupo que desejava varrer os árabes da Palestina. A pergunta que permanece é: onde está o Ben Gurion dos árabes da Palestina?
Escândalo no Piauí: Ex-assessora de Fonteles e advogados presos por dossiês falsos contra juízes
Um grave esquema de coação e manipulação judicial veio à tona no Piauí com a deflagração da Operação Vice-Cônsul. Dois advogados e a ex-assessora do governador petista Rafael Fonteles foram presos temporariamente em Teresina, acusados de forjar dossiês para pressionar magistrados em processos agrários. Os advogados Juarez Chaves de Azevedo Júnior e Flávio Almeida Martins, além de Lucile de Souza Moura, que atuava na assessoria especial do Governo do Piauí, foram detidos nesta quarta-feira (22). A Polícia Civil investiga quatro crimes: coação no curso do processo, denunciação caluniosa, calúnia e associação criminosa. Os investigados foram encaminhados à Central de Inquéritos de Teresina, onde a prisão temporária tem duração de cinco dias. Lucile Moura, servidora efetiva e professora assistente, foi exonerada em 1º de outubro. Ela reconheceu ter compartilhado um arquivo contendo “supostas denúncias contra membros da Justiça”, mas negou qualquer intenção difamatória. Antes de sua exoneração, ela estava cedida à assessoria especial do governador. O advogado Juarez Chaves é alvo de duas operações distintas relacionadas ao caso. Além da ação da Polícia Civil, ele é investigado em uma operação da Polícia Federal que apura o possível envolvimento do desembargador José James Gomes Pereira no esquema, já afastado de suas funções. Juarez Chaves recebeu medidas cautelares que o proíbem de acessar o Tribunal de Justiça e de manter contato com outros investigados. O delegado Tales Gomes, coordenador da Deop, explicou o funcionamento do suposto esquema: os advogados enviavam denúncias falsas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra juízes, acusando-os de favorecimento, para depois desistir das acusações. As investigações indicam que o grupo também enviava dossiês falsos diretamente aos magistrados e compartilhava o material em grupos de WhatsApp com advogados e jornalistas, como estratégia de intimidação. A OAB-PI informou que acompanha o caso desde o início da operação para garantir o respeito às prerrogativas profissionais dos advogados. A defesa do desembargador José James afirmou que ele “nunca solicitou, autorizou ou compactuou com qualquer prática que violasse os princípios da legalidade, moralidade e ética”. As defesas de Juarez Chaves e Lucile Moura respeitam a atuação das autoridades, mas não comentarão o caso devido ao segredo de Justiça.
 
											 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
															

