Uma proposta decisiva para o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro encontrou resistência. O ministro Alexandre de Moraes evitou manifestar posição sobre a classificação do Comando Vermelho como organização terrorista, durante um encontro privado com o governador Claudio Castro nesta segunda-feira (3), no Palácio Guanabara. O governador fluminense, ao lado de outros governadores de direita, tem defendido incansavelmente a iniciativa. Durante a reunião, Castro apresentou argumentos detalhados, focando nos desafios do crime organizado e na necessidade de reclassificar o Comando Vermelho e outras facções criminosas. Essa estratégia é desenvolvida pelo governo do Rio de Janeiro desde o início de 2025. Como parte das ações, um documento foi entregue à embaixada dos Estados Unidos em Brasília, detalhando os benefícios da mudança na classificação para o enfrentamento ao crime no Brasil. No material, a equipe do governador solicitou que as facções criminosas fossem submetidas às mesmas sanções aplicadas pelo Escritório de Controle de Ativos Financeiros (OFAC) do governo norte-americano, que incluem bloqueio de bens e penalidades a instituições financeiras e empresas. Diante das colocações de Castro, Moraes adotou uma postura cautelosa. O ministro reconheceu a importância do debate e afirmou que o tema “merece discussão”, mas não entrou no mérito da proposta e não expressou uma posição definida sobre a questão. A abordagem do governador podia ser vista como arriscada, pois o próprio ministro Alexandre de Moraes foi alvo de possíveis sanções financeiras pelo governo Trump, as mesmas agora propostas para organizações criminosas. No entanto, a iniciativa de Castro não gerou reações negativas por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal.
Gigante Conservador dos EUA: Dick Cheney, Ex-Vice-Presidente de Bush, Morre aos 84
Uma das figuras mais influentes da política americana recente, Dick Cheney, vice-presidente durante os dois mandatos de George W. Bush, faleceu nesta terça-feira (4), aos 84 anos, conforme comunicado de sua família. Ele ocupou o cargo de 46º vice-presidente dos Estados Unidos, entre 2001 e 2009. Cheney é amplamente reconhecido como o principal arquiteto da “guerra ao terror”, desempenhando um papel central nas decisões que culminaram na invasão do Iraque em 2003. Durante o governo Bush, sua influência sobre segurança nacional e política externa foi notória. No fatídico 11 de setembro de 2001, foi Cheney quem coordenou parte da resposta imediata aos ataques da Al Qaeda, operando de um bunker sob a Casa Branca. Em meio ao caos daquele dia, ele chegou a autorizar o abate de aviões sequestrados por caças, caso se aproximassem da capital americana. A partir daquele momento, Cheney consolidou-se como a figura mais linha-dura do governo americano. Como defensor da mudança de regimes no Oriente Médio, ele foi uma das vozes mais insistentes na derrubada de Saddam Hussein. Antes de sua vice-presidência, Cheney serviu como chefe de gabinete da Casa Branca no governo Gerald Ford e como secretário de Defesa sob George H. W. Bush, período em que comandou a Guerra do Golfo. Ele também foi deputado por Wyoming. Em 2000, atuando no setor privado, foi encarregado por George W. Bush de selecionar seu vice. O processo culminou com sua própria indicação e eleição para o cargo.
Bolsonaro na mira do STF: Aliados preveem Papuda após rejeição de embargos
A tensão política atinge um novo patamar no Brasil, com rumores de que o Supremo Tribunal Federal (STF) estaria prestes a tomar uma decisão drástica contra o ex-presidente Bolsonaro. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro alertam para uma possível ordem de prisão na Papuda já na próxima semana. A expectativa é que o STF rejeite os embargos de defesa, o que seria interpretado como o “preço” para quem se opõe ao “sistema”. Enquanto isso, a Câmara dos Deputados discute uma medida que promete irritar a esquerda. O deputado Paulo Azi (União-BA), presidente da CCJ, colocou em pauta um projeto para equiparar facções criminosas a organizações terroristas. Contudo, o ministro Lewandowski já sinalizou que o governo Lula não apoia a iniciativa. Em meio a um cenário de instabilidade e desafios no país, o presidente Lula e a primeira-dama Janja desfrutam de luxo em um iate em Belém, onde participam da COP 30. A imagem de ostentação contrasta com a realidade que o Brasil enfrenta.
Operação no Rio Alavanca Castro, Expõe Crise Federal e Rebate Supremo
Uma operação de segurança pública no Rio de Janeiro desencadeou um efeito político significativo. O governador Castro registrou uma diminuição em sua rejeição, com um aumento de 10 pontos percentuais na aceitação pública, conquistando milhões de seguidores após a ação. Em contrapartida, as avaliações do governo federal despencaram em popularidade, e esse impacto respingou diretamente em decisões antigas do Supremo. A situação revela um contraste acentuado entre a gestão estadual e o cenário político nacional. A expectativa é que outros governadores, em período pré-eleitoral, adotem estratégias semelhantes. Acredita-se que, nos próximos meses, diversos estados prepararão operações para desmantelar o crime organizado. Essa medida pode privar o narcotráfico de recursos para financiar indiretamente campanhas políticas, atingindo assim dois objetivos simultaneamente.
Presidente da CBPA Preso por Falso Testemunho em Depoimento na CPMI do INSS
Uma reviravolta no Congresso Nacional: o presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira, foi preso por falso testemunho nesta segunda-feira (3), ao final de seu depoimento à CPMI do INSS. A prisão em flagrante foi requerida pelo relator da CPMI, Alfredo Gaspar, após as arguições dos parlamentares. Segundo Gaspar, Lincoln mentiu sobre a sua saída da direção da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA). Ele alegara ter renunciado, mas, na verdade, havia sido afastado por medida cautelar. Além disso, o depoente “negou por meio do silêncio” conhecer Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, mas admitiu o vínculo ao responder a outras perguntas. Lincoln também foi acusado de mentir sobre a natureza de sua relação com Gabriel Negreiros, tesoureiro da CBPA, e sobre o alcance de uma procuração passada a Adelino Rodrigues Junior. Antes de acatar o pedido de prisão, o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), fez questão de ressaltar que “o silêncio também fala”, evidenciando a busca por verdade e integridade nos trabalhos da comissão.
STF e Lula Acuam Governador do RJ; Cerco Federal Ameaça Combate ao Crime
Um cerco político e judicial está em andamento para neutralizar as operações de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. De um lado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desarquivou a ação que pede a cassação do mandato do governador, colocando-o em uma posição de vulnerabilidade. De outro, o ministro Lewandowski articulou um gabinete de ação conjunta entre os governos federal e estadual. A denúncia é que, através dessa estrutura, o governo Lula buscará sabotar as ações das polícias estaduais. Acuado pela ação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governador viu-se impedido de recusar a intervenção do governo federal. Diante deste cenário, a única medida viável agora é documentar todas as eventuais sabotagens, para expô-las publicamente ou reportá-las a instâncias internacionais como os Estados Unidos.
Mar-a-Lago: Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo Participam do Exclusivo CPAC de Trump
Um evento crucial para o movimento conservador global está prestes a acontecer em Mar-a-Lago, Flórida. O deputado federal Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo foram convidados de honra para o exclusivo encontro anual de gala do CPAC, sediado no resort de Donald Trump. O CPAC Circle Retreat and Gala at the Mar-a-Lago Club ocorrerá entre quarta-feira (4) e sexta-feira (7) deste mês. Este encontro é notoriamente menor e mais exclusivo que as tradicionais grandes reuniões do CPAC. A seletividade é tamanha que, para convidados sem acesso direto, os ingressos partem de 7,5 mil dólares, evidenciando o caráter restrito do evento. Eduardo Bolsonaro figura na lista de personalidades convidadas para discursar ao longo dos três dias de atividades nos Estados Unidos. A dimensão internacional do evento é reforçada pela edição de 2024, que contou com a presença do presidente argentino Javier Milei e se transformou em uma celebração da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas. O formato exclusivo, que reúne um grupo seleto de participantes no clube privado na costa leste americana, é mantido. A participação de figuras políticas globais, como Eduardo Bolsonaro e, na edição anterior, Javier Milei, sublinha a crescente relevância internacional que este encontro do CPAC tem alcançado.
CPI do Crime Organizado Chega ao Senado: Governo Petista sob Pressão em Meio à Crise da Segurança Pública
Uma nova frente de pressão se forma no Congresso Nacional. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada nesta terça-feira, 4 de julho, no Senado Federal, em meio a um cenário político já tenso pela recente operação contra o Comando Vermelho nos Complexos da Penha e Alemão, no Rio de Janeiro. Este novo colegiado pode trazer à tona mais elementos que liguem as facções criminosas ao poder, reforçando a demanda por seu reconhecimento definitivo como grupos terroristas, e expondo os históricos ‘diálogos cabulosos’ do partido no poder. Ainda sem acordo para a presidência, a CPI terá o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator, o propositor da iniciativa. A comissão será composta por 11 senadores titulares e 11 suplentes, contando com quadros experientes e figuras centrais tanto da oposição quanto do governo e seus aliados. O tema é retomado no Congresso após 25 anos. A CPI do Narcotráfico, encerrada em 2000, gerou um relatório de 1.200 páginas, com mais de 350 depoimentos e 800 indiciados, incluindo empresários, juízes e políticos. Naquela época, o relatório já revelava a infiltração do tráfico de drogas em estruturas estatais e a lavagem de dinheiro por meio de empresas e campanhas eleitorais, mas o impacto prático na época foi limitado, com poucas condenações. Duas décadas depois, o senador Magno Malta (PL-ES), que participou daquela CPI, observa um agravamento do cenário. Segundo ele, o crime organizado não se restringe mais ao narcotráfico, expandindo seu domínio territorial e financeiro para atuar em setores como combustíveis, garimpo ilegal, transporte alternativo e internet clandestina. Facções e milícias se consolidaram em conglomerados criminosos. O senador Magno Malta relembrou seus alertas passados sobre a infiltração do crime organizado na política, financiando campanhas e dominando territórios. Ele afirmou: “Fui ignorado, atacado e desacreditado. Hoje o tempo provou que eu tinha razão. O que era facção virou organização criminosa estruturada. Então, não foi a CPI que falhou. Quem falhou foi o Estado, que sabia o que precisava ser feito e não fez.”
PM Munique Busson expõe ‘especialista’ da UFF sobre operação no Rio
Uma policial militar do Rio de Janeiro se tornou destaque nas redes sociais após publicar um vídeo contundente. Munique Busson, PM que atuou nas complexas operações da Penha e do Alemão, utilizou a plataforma para rebater as críticas da professora Jacqueline Muniz, da Universidade Federal Fluminense (UFF), frequentemente apresentada como especialista em Segurança Pública. Assista ao vídeo: A policial Munique Busson falou o que milhões pensam: o difícil não é enfrentar bandido, é aguentar “especialista de segurança da Globo” defendendo vagabundo e criticando quem arrisca a vida para proteger o povo. A Globo dá voz a quem nunca enfrentou um tiro, mas cala quem… pic.twitter.com/XmDyi6NcmT — Rubinho Nunes (@RubinhoNunes) November 1, 2025 A ação da PM Munique Busson, ocorrida após a operação de 28 de outubro, veio em resposta a comentários feitos pela professora da UFF sobre o trabalho da polícia na capital fluminense. No vídeo, Munique Busson fez um convite à especialista e desmentiu categoricamente as insinuações de que haveria algum desconforto entre a tropa em relação aos resultados da operação.
Lula Gasta R$ 500 Mil em Publicidade para Apagar ‘Ato Falho’ sobre a ‘Comunidade’
A declaração de Lula sobre a ‘genética da comunidade’ provocou uma corrida desenfreada para controlar os danos. Em apenas quatro dias, o governo despendeu meio milhão de reais em publicidade nas redes sociais Facebook e Instagram, numa clara tentativa de minimizar o impacto da polêmica. Esse movimento se encaixa no padrão de um governo que parece mais preocupado em reverter deslizes do que em gerir de forma eficaz. Paralelamente, surge a proposta da PEC da Segurança, mais um dos ‘coelhos mancos’ tirados da cartola do que muitos chamam de ‘ilusionista do CPX’. A medida, para a população, não deve passar de promessas vazias, visando unicamente melhorar a imagem do governante. O atual desgoverno demonstra ser especialista em tentar apagar incêndios que, muitas vezes, já se extinguiram por si só, revelando uma gestão que reage tardiamente aos próprios problemas que cria.