A polícia, na Operação Poço de Lobato, investigou um alegado esquema de sonegação e lavagem de dinheiro que envolveria bilhões e o Grupo Refit, comandado por Ricardo Magro, ex‑dono da Refinaria Manguinhos. Nesta quinta, as buscas e apreensões não pegaram só Magro, sua família, sócios, empresas e fundos; o comentarista Cristiano Beraldo também foi alvo. Documentos de empresas nos EUA revelam que a esposa de Magro e o próprio Beraldo constam como diretores de um negócio em Miami, onde o empresário mora. Segundo a polícia, e‑mails, papéis e ainda o depoimento de Beraldo reforçaram a tese de que Magro criou uma “confusão patrimonial” para esconder dinheiro vindo de sonegação de bilhões. O Grupo Refit tem uma dívida de R$ 9,6 bilhão de impostos só em São Paulo. O MPSP apontou que Beraldo tem cinco offshores em Delaware, conhecido como paraíso fiscal: Quantum Bay, Hm Mia, Cascais Bay, Real Estate Assets e Oceana KB Real Estate. Ele também foi CEO da J.Global Energy Inc., que faz parceria com a Refit. Nas redes, Beraldo se descreve como um “brasileiro indignado”. É filiado ao MBL e concorreu a deputado federal em 2022 pelo União Brasil. Ele ainda trabalha como comentarista político na Jovem Pan. Em suas redes, Beraldo contou que ficou surpreso ao saber que a operação o tinha como alvo. Só conseguimos continuar graças ao apoio dos assinantes e parceiros. Se quiser ajudar, torne‑se assinante e tenha acesso ao primeiro podcast conservador do Brasil e ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade, que traz os “assuntos proibidos”. Inscreva‑se aqui: https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao
O documento do Banco Central que serviu como base para magistrada mandar soltar Daniel Vorcaro
Um ofício do Banco Central ajudou Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, a ter a prisão preventiva anulada. A desembargadora Solange Salgado, do TRF-1, liberou o empresário neste sábado (29) depois de ler o documento que descrevia uma reunião ocorrida poucas horas antes da ação policial que apurou supostas fraudes de R$ 12 bilhões. A defesa de Vorcaro juntou ao caso um papel assinado por Paulo Sérgio Neves de Souza, vice‑chefe da supervisão bancária do BC. O documento mostra que o empresário esteve numa videoconferência com Aílton de Aquino Santos, diretor de fiscalização, e Belline Santana, chefe da supervisão, em 17 de novembro. Na reunião online, que durou das 13h30 às 14h10, Vorcaro contou aos fiscais do BC que iria para Dubai. Quase nove horas depois, por volta das 22h, ele foi preso no aeroporto de Guarulhos ao tentar embarcar num avião particular rumo a Malta. A desembargadora explicou que trocou a prisão preventiva por medidas cautelares, dizendo: Ela decidiu que o risco de fuga pode ser controlado com uma medida mais leve: a entrega e retenção do passaporte, que considerou adequada e proporcional. O Banco Central informou que nem o diretor de fiscalização nem a supervisão bancária receberam nenhum e‑mail ou mensagem escrita sobre a viagem para fechar negócios com investidores árabes. Tudo que Vorcaro disse foi oral, na videoconferência, que não foi gravada. A defesa de Vorcaro pediu o ofício e, assim, ele foi feito. No documento, o empresário descreve as ações que estavam sendo tomadas para resolver a falta de liquidez do Conglomerado Master. Ele também contou como pretende vender o conglomerado. Segundo o documento, Vorcaro está negociando a divisão do Grupo em três partes para diferentes compradores. Por isso pediu que a audiência marcada para 19 de novembro de 2025 fosse adiantada, já que planejava anunciar até 17 de novembro a venda do Banco Master S.A. a investidores nacionais e, no mesmo dia, viajar a Dubai para assinar o contrato com investidores estrangeiros que entrarão no novo acionista da instituição. O ofício diz que Vorcaro avisou que faria, ainda naquela tarde, uma videoconferência com o pessoal do Departamento de Organização do Sistema Financeiro. Ele disse que nessa reunião informaria que o contrato de compra e venda seria protocolado naquele dia para iniciar a autorização pelo BCB. Vorcaro afirmou que pretendia assinar o contrato de venda da Will Financeira no dia 18 de novembro e que queria anunciar até o fim da semana a venda do Banco Master de Investimentos. Na Operação Compliance Zero, técnicos do BC contaram à PF e ao MPF que receberam pressões políticas para favorecer o Banco Master. Primeiro, a pressão foi para aprovar a compra do banco pelo BRB, que o BC rejeitou em setembro; depois, para adiar uma intervenção e abrir caminho a outra proposta. Quando questionado, o Banco Central preferiu não se pronunciar.
Deputado, marido de prefeita de importante capital, ganha o codinome “Janjo” e vira motivo de chacota
Campo Grande, que já foi reconhecida pelos bons prefeitos e por ser uma das capitais mais bonitas do Brasil, agora enfrenta uma crise. A administração atual, liderada por Adriane Lopes, é vista como ineficiente, cheia de erros e cercada de denúncias de corrupção. A situação piora porque o marido de Adriane, Lídio Lopes, interfere em todas as áreas da prefeitura. Ele impõe decisões que não atendem a população e parecem servir a interesses ocultos. Lídio Lopes, deputado estadual, foi alvo de piada de um colega na Assembleia Legislativa. O episódio, que se espalhou, simboliza o caos que a cidade está vivendo. O deputado Pedro Pedrossian Neto passou a chamar Lídio de ‘Janjo’. É isso. Não tem mais o que falar. Pobre Capital Morena.
Cidadão americano é assassinado dentro de hospital em Curitiba e autoria do crime surpreende a polícia
Na madrugada de sábado (29), um cidadão dos Estados Unidos foi assassinado dentro do Instituto de Neurologia de Curitiba, no Campo Comprido. Ele estava lá apenas como acompanhante de um paciente brasileiro. O caso chocou porque o agressor foi o próprio paciente. Ele atacou o acompanhante, que acabou com ferimentos graves no pescoço e possivelmente foi estrangulado. Na manhã de sábado (29), a equipe do INC encontrou o corpo do americano, já caído com um corte profundo no pescoço. A Polícia Militar prestou os primeiros socorros, chamou o IML e a Polícia Civil, que abriram a investigação. O suspeito foi algemado e permanece na cama do hospital, enquanto a Polícia Militar mantém a área isolada. Sobrevivemos graças ao apoio de nossos assinantes e parceiros. Se quiser fortalecer nossa luta, torne‑se assinante: você ganha acesso ao primeiro podcast conservador do Brasil e ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade, que traz os “assuntos proibidos” no país. Operação gigantesca derruba esquema de sonegação bilionário
O lado sombrio da relação entre advogada e policial militar presos: O esquema violento de agiotagem
Na sexta (28), a Polícia Civil de Luziânia, Goiás, prendeu o policial Hebert Póvoa e a advogada Tatiane Meireles. Eles são acusados de liderar um esquema de agiotagem que usava violência para cobrar dívidas. A ação também levou à detenção de mais quatro pessoas, entre elas três policiais militares da cidade. A ação, comandada pela 5ª Delegacia Regional de Luziânia, resultou na apreensão de várias armas e cerca de R$ 10 mil em dinheiro nas casas dos suspeitos. A polícia agora investiga o grupo por agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro. Nas investigações, a polícia encontrou um vídeo que mostra a violência nas cobranças. Em uma cena, a vítima está ajoelhada, chorando, enquanto um homem a agride e fala: Logo depois de agredir, o agressor manda: As investigações apontam que Tatiane dava apoio jurídico para proteger o grupo e também participava das cobranças brutais. Muitas vítimas disseram que viviam sob constante intimidação. Nas redes, o casal mostrava outra cara. No Dia dos Namorados, Hebert postou no Instagram: A última publicação de Hebert, antes de ser preso, destacava o lado empreendedor do casal. A Polícia Militar de Goiás, em comunicado, disse que soube da operação da Polícia Civil e que não tolera desvios de conduta. A corporação garantiu que tomou as providências administrativas necessárias e está colaborando com as investigações. Grande operação derruba esquema bilionário de sonegação
Estrategista nato, Trump dá a Maduro o mesmo tratamento que deu a Lula e tudo se explica
A forma como Trump lida com o narcoditador Nicolás Maduro mostra bem o jeito que o presidente dos EUA costuma agir. Trump se vê como estrategista e não tem problema nenhum em negociar com qualquer um, mesmo que sejam tiranos ou corruptos. Recentemente, ele ligou para o ditador da Venezuela. O New York Times contou que os dois chegaram a discutir a chance de se encontrarem pessoalmente nos Estados Unidos. Com Lula, Trump segue a mesma linha. Ele sabe bem quem é o brasileiro e conhece seu histórico de muitas falcatruas.
O sistema perdeu o pudor: Solta Daniel Vorcaro do Banco Master e mantém Bolsonaro preso
Qual a razão de libertar Daniel Vorcaro do Banco Master e ainda manter Jair Bolsonaro atrás das grades? É a dúvida que ronda milhões de brasileiros, perplexos diante da lógica torcida de um sistema que já perdeu o pudor. Do outro lado, Daniel Vorcaro tem laços com o alto empresariado, com os bancos da Faria Lima, com bilionários e com políticos influentes que realmente comandam Brasília. Seu caso avança rápido, sempre a favor dos grandes interesses. A sua liberação segue o padrão: decisões rápidas, interpretações flexíveis e acesso fácil para quem está no “círculo certo”. Já Jair Bolsonaro está preso em um processo que viola a lei, cheio de erros judiciais e sem o devido processo legal. Nenhum líder de grupo criminoso teria esse tratamento. Além disso, ele tem graves problemas de saúde, confirmados por médicos e óbvios a qualquer pessoa honesta, mas continua detido, quase em isolamento, sob condições que podem lhe matar. Como pode quem está no círculo dos verdadeiros donos do poder sair livre tão rápido, enquanto um ex‑presidente, doente, fica preso num sistema que não tem vergonha de ser seletivo? O que vemos é uma máquina política que pesa as coisas de forma desigual: castiga uns com dureza e protege outros com suavidade. O Estado diz que segue a lei, mas na prática age conforme o interesse dos mesmos grupos que já transformaram o país num verdadeiro narco‑estado, usando a fachada de legalidade para esconder o uso do poder. A soltura de Vorcaro e a prisão de Bolsonaro não são casos à parte. São partes de um cenário maior, onde a justiça parece ter cara, preferências, medos e patrões. Enquanto isso, Bolsonaro, doente e frágil, luta por sua vida em um processo que nunca deveria ter avançado sem as garantias constitucionais básicas. O Brasil assiste, indignado, mas o silêncio é imposto. Bolsonaro e milhares de brasileiros continuam sangrando para revelar à nação a realidade da chamada República Federativa do Brasil.
Inesperadamente, Mendonça e Nunes Marques começam a erguer a voz
No STF, o caso de Renato Marchesini Figueiredo acabou em briga entre o relator Alexandre de Moraes, que liderou a maioria para condenar, e os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, que questionaram a base legal e as provas da acusação. A situação trata da detenção de um manifestante em frente ao Quartel‑General do Exército, feita um dia depois dos protestos violentos em Brasília. Nunes Marques foi quem mais se opôs. No voto, pediu a absolvição e disse que o STF não pode se colocar como juiz de tudo que aconteceu no 8 de janeiro. Ele alegou que não há prova de vínculo entre Marchesini e autoridades com foro privilegiado que justifique o caso no STF. Também apontou que o acampamento tinha muita rotatividade e que muitos só dormiam lá, o que, segundo ele, impede acusar de associação criminosa ou incitação. André Mendonça também votou contra. Ele disse que a denúncia era genérica, não descrevia bem o que cada um fez e não tinha provas suficientes para condenar. Baseado na regra de que dúvidas favorecem o réu, afirmou que não se atingiu o nível de prova exigido para condenação. Já Moraes, no voto que venceu, disse que Marchesini entrou de forma consciente nos objetivos do acampamento, que ele descreveu como uma associação bem organizada e com a intenção de acabar com o Estado Democrático de Direito. O relator afirmou que o réu incitou as Forças Armadas contra os poderes da República, ficou no local depois do 8 de janeiro e foi preso no dia seguinte. A sentença deu a Marchesini um ano de prisão, que depois virou 225 horas de serviço comunitário, um curso presencial de 12 horas sobre democracia e golpe de Estado, e a proibição de sair da comarca, usar redes sociais e manter restrições como passaporte suspenso e possível perda da licença de arma. O STF ainda fixou 20 dias-multa e decidiu que Marchesini, junto com os outros condenados, deve pagar R$ 5 milhões por danos morais coletivos. Além de Moraes, votaram pela condenação Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luiz Fux, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
Pai de Mel Maia vai até a delegacia após morte da ex-esposa
Na sexta‑feira (28), Luciano Souza, pai de Mel Maia, foi à 42ª Delegacia, no Recreio dos Bandeirantes, zona sudoeste do Rio. Segundo o portal Leo Dias, ele foi lá para acompanhar de perto o início da investigação da morte de Débora Maia, mãe da atriz. Mel Maia anunciou a morte da mãe nos stories do Instagram, também na sexta (28). A mensagem foi curta, não explicou a causa e apenas informou o fato com respeito. A coluna de Fábia Oliveira, no portal Metrópoles, informou que o corpo de Débora foi encontrado em sua casa, na zona sudoeste do Rio. Quem deu conta da morte foi a empregada, ao chegar ao local, e esse fato agora faz parte da investigação.
Calor extremo atinge o Sudeste com temperaturas acima de 40 °C
Neste sábado (29), uma nova onda de ar quente reforça o calor no Centro‑Sul do Brasil, levando o termômetro a marcar quase ou mais de 40 °C no Sul, Sudeste e Centro‑Oeste. Enquanto isso, a umidade da Amazônia e do mar forma nuvens densas no Norte, na Bahia e no leste do país, trazendo previsão de chuvas fortes, trovões e grandes volumes de água. Esse quadro vem antes da criação de um ciclone extratropical no oceano e da chegada de uma frente fria. No interior dos três estados, as temperaturas ultrapassam 30 °C. Porto Alegre fica em torno de 29 °C. Podem ocorrer chuvas esparsas no nordeste do RS e nas costas de SC e PR, porém sem muita intensidade. No oeste de São Paulo e nas regiões limítrofes de MS e GO, o termômetro pode chegar a 39 °C. São Paulo capital deve ficar em torno de 30 °C, com céu claro. Já Minas Gerais, principalmente o norte e noroeste, e o Espírito Santo recebem alerta de temporais; Belo Horizonte e Vitória terão chuva e trovões. O Rio de Janeiro segue ensolarado, com cerca de 30 °C. Mato Grosso do Sul figura entre os lugares mais quentes, quase 40 °C, com Campo Grande a 37 °C. Em Mato Grosso e Goiás, o calor varia entre 36 °C e 38 °C. Apesar do calor, a umidade da Amazônia traz pancadas de chuva e trovões, principalmente à tarde. Brasília e Cuiabá também devem receber chuva. A Bahia continua a pior situação, podendo acumular mais de 150 mm de chuva no sudeste do estado. O céu ficará fechado, com chuvas intensas e risco de alagamentos. No litoral nordeste, de São Luís a Maceió, a previsão indica chuva com trovões. A Amazônia permanece muito úmida, com previsão de fortes chuvas acumuladas. Trovões e chuvas fortes devem alcançar quase toda a região.