Na tarde de sexta (28), um avião pequeno tentou pousar no Aeroporto Municipal de Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas, e acabou saindo da pista. Segundo quem viu, o piloto perdeu o controle e o avião só parou quando bateu na vegetação ao lado da pista. Vizinhos gravaram tudo e o vídeo correu nas redes, mostrando o avião deslizando rumo à mata. Pouco depois, o Cenipa enviou a equipe do Seripa III ao local. Eles terminaram a primeira vistoria ainda no aeroporto. O órgão explicou que, nessa fase, técnicos especializados coletam dados, preservam evidências e anotam os primeiros danos da aeronave. Mesmo terminada a vistoria inicial, ainda não se sabe por que o avião saiu de controle. O Cenipa avisou que só depois de análises detalhadas vai dar para apontar as causas. Quando terminar, o relatório será publicado no site oficial. Até agora não há notícias de feridos nem de danos graves na estrutura da aeronave. A investigação continua para esclarecer tudo que aconteceu.

Um rapaz de 19 anos, apelidado de “Vaqueirinho”, foi morto neste domingo (30) depois que uma leoa o atacou no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa. Segundo dados, ele já tinha várias passagens pela polícia, com mais de dez prisões nos últimos anos. Testemunhas dizem que o ataque começou logo que ele entrou na área da leoa. Na semana passada, “Vaqueirinho” foi preso pela Polícia Militar depois de tentar quebrar dois caixas eletrônicos no bairro Mangabeira. Levado à Central de Polícia no Geisel, ele saiu ao assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência. Pouco depois, foi detido de novo por atirar pedras contra uma viatura da PM perto da Central de Flagrantes, quebrando o vidro da frente. Foi solto na sexta‑feira (28), apenas dois dias antes de morrer. Vídeos feitos por visitantes mostram o rapaz entrando pela lateral da jaula, subindo na grade de metal até uma árvore dentro do recinto. Quando desceu, a leoa avançou e o atacou na hora. As imagens ainda mostram o corpo coberto de sangue e a leoa com manchas vermelhas minutos depois. A Prefeitura de João Pessoa disse que, de forma rápida e inesperada, ele subiu uma parede de mais de 6 metros, passou pelas grades de segurança, chegou a uma árvore e entrou no recinto. A perícia da Polícia Civil, numa primeira análise, levantou a hipótese de suicídio. O parque foi fechado sem prazo definido para a investigação. A prefeitura explicou em nota que, mesmo com a equipe de segurança tentando agir, a leoa atacou tão rápido que não deu tempo de impedir o acesso. Reforçou que o parque segue normas técnicas de segurança e lamentou o ocorrido, enviando apoio à família da vítima. Quando o caso foi confirmado, o Bica foi fechado para isolar a área, retirar o corpo e iniciar os procedimentos. A direção do Parque Zoobotânico Arruda Câmara publicou um comunicado dizendo que sente muito o que aconteceu. O texto afirma que as autoridades foram chamadas na hora e que todos os protocolos de segurança foram acionados. O parque vai ficar fechado até o fim da investigação, reforçando seu compromisso com a transparência e a proteção de visitantes, funcionários e animais.

A Cotribá, que está entre as cooperativas agropecuárias mais antigas do Rio Grande do Sul, foi ao Judiciário pedir uma medida de urgência para parar cobranças e evitar bloqueios que ameaçam seu funcionamento. A decisão veio depois que a situação financeira piorou, com cerca de R$ 1 bilhão em dívidas, dos quais R$ 400 milhões vencem até o fim de novembro. Nos papéis que enviou ao juiz, a cooperativa conta que está sob pressão de credores, que pode ter contas bloqueadas e que tem dificuldade de manter atividades essenciais para os produtores associados. A Cotribá avisa que, juntos, esses problemas podem causar um efeito dominó, atrapalhando contratos, a logística e a continuidade dos serviços. A proteção judicial pedida serve para dar à cooperativa um mínimo de estabilidade, permitindo reorganizar as finanças e impedir danos maiores ao setor produtivo da região. A diretoria diz que a medida não pretende cancelar dívidas, mas evitar execuções rápidas que poderiam fechar a operação enquanto negociam ajustes. Agora o Judiciário vai analisar o caso, pesando o impacto econômico da cooperativa no estado e os riscos de execuções simultâneas das dívidas. A decisão vai definir o caminho que a Cotribá seguirá para tentar equilibrar suas contas.