A Fundação Perseu Abramo, que tem vínculo com o PT, lançou um manual de segurança pública pedindo a criação de uma Guarda Nacional Civil para substituir a Força Nacional. Segundo o texto, a nova Guarda faria com que, passo a passo, as Forças Armadas deixassem de ser usadas em operações de GLO, passando a responsabilidade para uma polícia federal permanente. Na prática, isso corta o papel constitucional dos militares e dá ao governo federal mais controle sobre a segurança interna. O manual ainda propõe mudar a Constituição para criar a corporação e refazer o Ministério da Segurança Pública, reunindo sob o governo federal a PF, PRF, Polícia Ferroviária, Polícia Penal, Senasp e a nova Guarda Nacional. A justificativa dada é que a Força Nacional hoje não tem uma hierarquia adequada e depende de servidores que os Estados emprestam. Essa ideia lembra o que a Venezuela fez, trocando gradualmente as Forças Armadas por forças civis que obedecem ao Executivo, o que acabou criando um forte controle social e repressão política. Todo mundo entende que mudar quem tem o monopólio da força leva o Brasil a um modelo de Estado centralizado, que historicamente gera abusos. Por isso, surgem dúvidas legítimas sobre o equilíbrio entre o poder civil, os militares e a federação.
Empresário acusado do assassinato de gari dá um sorriso durante entrevista e Cabrini não perdoa (veja o vídeo)
Renê da Silva Nogueira Júnior, empresário do Rio, está sendo acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes em uma briga de trânsito em Belo Horizonte. Pela primeira vez desde que foi preso, ele deu entrevista e contou outra versão dos fatos. Falando com Roberto Cabrini, dentro do presídio de Caeté, Minas Gerais, Renê reconheceu que foi ao local carregando arma e que estava lá quando o crime aconteceu. Porém, ele afirmou, com firmeza, que não foi ele quem atirou. Ele explicou que, no primeiro dia, o advogado pediu silêncio até entender o caso, o que ele diz justificar a mudança no que contou sobre a arma. Mas a polícia descreve Renê como alguém frio, violento e fanático por armas. Renê trabalha no ramo de alimentação e é casado com a delegada Ana Paula Balbino, conhecida por atuar contra a violência doméstica. Um trecho da entrevista chamou a atenção: depois que Renê riu, Cabrini o empurrou contra a parede.
Trump oferece uma “última chance” a Maduro
No domingo, 30, o senador republicano Markwayne Mullin, do Comitê das Forças Armadas do Senado dos EUA, disse que Trump ofereceu a Nicolás Maduro a chance de deixar a Venezuela. Mullin explicou que Trump sugeriu ao presidente venezuelano fugir para um país amigo, como a Rússia. Ele contou que Trump avisou que, em breve, começarão operações terrestres na América do Sul para combater o tráfico de drogas, mas não falou de atacar o governo de Maduro. Os EUA rotulam Maduro como líder de um grupo narcoterrorista, o que aumenta o atrito entre os países e explica por que Trump quer que ele saia do poder. Mullin disse que Trump deixou bem claro que os EUA não vão mandar tropas para a Venezuela. Ele reforçou que o foco americano é defender a própria fronteira do tráfico de drogas. Trump admitiu que falou ao telefone com Maduro, mas não contou o que foi discutido. No sábado passado, Washington avisou que o espaço aéreo da Venezuela está totalmente fechado. O alerta fez voos serem cancelados e licenças aéreas suspensas, atrapalhando a conexão internacional do país. Os EUA têm um destacamento militar no Caribe, bem de frente à costa da Venezuela, o que aumenta a pressão sobre Maduro.
Resolução acaba com obrigação de aula em auto escola para CNH e “quebradeira” deve atingir o setor
Nesta segunda‑feira (1º), o Contran – Conselho Nacional de Trânsito – aprovou uma resolução que tira a exigência de aulas em autoescola para quem vai fazer a prova da CNH. A medida foi aprovada por unanimidade e só entra em vigor quando for publicada no Diário Oficial da União. Mesmo assim, quem quiser a CNH ainda precisa passar nas provas teórica e prática. A nova regra oferece um curso teórico gratuito e online, e permite maior flexibilidade nas aulas. Quem ainda quiser usar a autoescola pode fazer isso normalmente. Essa mudança deve causar uma grande queda de alunos nas autoescolas de todo o Brasil.
Defesa de Bolsonaro pede visita de 2 especialistas na área de saúde e aliados protocolam pedido de “prisão humanitária”
Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que permitam a visita de dois profissionais de saúde – um cardiologista e um fisioterapeuta – à Superintendência da PF em Brasília, onde o ex‑presidente cumpre sua pena. Em documento enviado nesta segunda‑feira (1⁰/12), os advogados disseram que a visita é essencial para continuar o acompanhamento médico de Bolsonaro nas áreas de cardiologia e fisioterapia. Ao mesmo tempo, aliados de Bolsonaro (PL) no Congresso apresentaram, na sexta‑feira (28/11), um pedido ao STF para que o ex‑presidente seja transferido para prisão domiciliar por motivos humanitários, com o respaldo de pelo menos 100 parlamentares. Na petição, os aliados afirmam que Bolsonaro sofre de várias doenças ao mesmo tempo – câncer de pele, problemas nos rins, coração, complicações gastrointestinais depois das cirurgias do atentado de 2018, pneumonias frequentes e outras condições crônicas. Eles ainda dizem que a prisão não oferece tratamento adequado e coloca a vida do ex‑presidente em risco, e que o Estado tem o dever de garantir cuidados médicos dignos.
URGENTE: CPMI do INSS faz condução coercitiva na madrugada e leva ex-diretor para depor na marra
Na madrugada de segunda (1º), a Polícia Legislativa do Senado realizou uma operação para levar à força Jucimar Fonseca da Silva, ex‑coordenador‑geral de Pagamentos e Benefícios do INSS. Ele estava perto de Manaus (AM) e foi levado a Brasília para depor à CPMI do INSS ainda à tarde. O juiz federal Frederico Botelho de Barros Viana, da 15ª Vara Federal de Brasília, deu a autorização depois que a Advocacia do Senado pediu e a comissão aprovou. O pedido foi escrito pelo advogado do Senado Marcelo Cheli de Lima. É a terceira tentativa da comissão de ouvir Fonseca. Nas duas vezes anteriores ele não apareceu, alegando atestados médicos. Enquanto estava no topo do INSS, Fonseca ajudou a liberar em massa descontos de associações nos benefícios dos segurados, apesar do parecer da procuradoria da autarquia que, segundo a comissão, ele desrespeitou. A volta desses convênios acabou beneficiando entidades que já estão sendo investigadas pela PF e pela CPMI.
Situação é dramática na PF e Bombeiros são acionados para que tenham “agilidade”
A PF mandou um ofício ao Corpo de Bombeiros Militar do DF pedindo que qualquer emergência com o ex‑presidente Jair Bolsonaro (PL) seja atendida rapidamente. Na quinta‑feira (27), o ofício foi enviado ao 15º grupamento do CBMDF, na Asa Sul. A PF justificou o pedido dizendo que o ex‑presidente, que está detido na Superintendência Regional da PF no DF, tem problemas de saúde que exigem prioridade. O CBMDF respondeu que já orientou todos os bombeiros sobre o que fazer e reforçou que o atendimento deve ser imediato sempre que houver chamado envolvendo o preso. Na audiência de custódia, Bolsonaro contou que tem refluxo, apneia do sono e precisa de alimentação especial. Ele ainda disse que toma cinco remédios todos os dias e já juntou ao processo laudos médicos que comprovam sua condição. Com base nesses dados, a PF pediu que os bombeiros ajam com rapidez em qualquer emergência que o ex‑mandatário enfrentar na prisão. A prisão de Bolsonaro foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em 25 de novembro de 2025.
O risco que corre a direita ao ressuscitar um cadáver político esquerdista
Eu entendo o que o André diz sobre as oportunidades no Ceará e como Ciro Gomes, junto a alguns do União Brasil, pode abrir caminho para o Senado. Mas não podemos sair revivendo políticos mortos como Ciro Gomes neste momento delicado da política nacional. É fácil de entender: se Ciro conquistar a governadoria em 2026, a presidência em 2030 será quase certa, substituindo um Lula já desgastado e reunindo seus eleitores. Ciro não faz parte de nenhum acordo com o centro, e eu estou totalmente ao lado da Michelle nessa questão.
Na véspera do “Dia da Consciência Negra” PGR arquivou denúncia por racismo e deu presentão a Lula
Se quem é acusado é Jair Bolsonaro, o que chamam de “racismo recreativo” vira crime grave contra os negros. Mas se o acusado é Luiz Inácio Lula da Silva, o mesmo tom de piada ou erro passa a ser visto como crítica de bom gosto. Um dia antes do Dia da Consciência Negra, a PGR deu a Lula um “indulto” moral: fechou rapidamente a denúncia de racismo feita a partir de comentários que ele mesmo fez em público. Ainda se fala da multa de R$ 1 milhão que Bolsonaro recebeu por “racismo recreativo”, decisão firme do TRF‑4. Mas o MPF resolveu que as palavras de Lula – até a crítica a um “negro sem dente” como imagem ruim para o país – não precisam ser investigadas. O momento é chocante e mostra a seletividade: o que para o ex‑presidente foi crime grave, para o atual é só um comentário fora de contexto que não fere a dignidade humana. O que a PGR mostrou é simples: em 2025, o mesmo gesto pode valer um milhão ou nada, só por causa de quem o faz. O órgão que deveria ser imparcial viu claramente o lado político da questão. Essa diferença de tratamento mina a confiança na justiça e confirma o que muitos brasileiros sentem – que a lei serve só aos poderosos.
Prefeita, esposa do “Janjo”, manda agredir manifestantes, inclusive uma idosa de 61 anos
No sábado, servidores da prefeitura, mães atípicas, idosos e cidadãos comuns foram às ruas com faixas e cartazes, protestando pacificamente contra a bagunça da gestão de Campo Grande (MS). A prefeita Adriane Lopes, segundo denúncias, deu ordem à Guarda Municipal para agredir quem protestava. Uma mãe atípica, de 61 anos, foi atingida brutalmente enquanto filmava a violência contra os manifestantes com o celular. O secretário de segurança, Anderson Gonzaga, assistiu ao ocorrido e não comentou nada. Até agora, a idosa e um professor foram agredidos e ainda prenderam alguém. É inaceitável o Estado usar violência, arbitrariedade e autoritarismo contra quem protesta. Esse comportamento vem de quem está no topo.