Ver a Janja festejando o Dia do Evangélico é tão natural quanto um elefante de saia tentando fazer balé. A saudação que ela usou não faz sentido para a maioria dos evangélicos. O termo “presença estruturante” só é entendido por quem lê história à luz do marxismo. Felizmente, a maioria dos fiéis não vai captar essa referência. Ela ainda cita a “força e união das mulheres evangélicas na luta contra as desigualdades”, mostrando que seu discurso vai para o evangélico que apoia o PT. Esse grupo é pequeno, por isso o governo tem pouco apoio entre eles. Ao usar jargões de esquerda, Janja não parece querer ampliar a base. Note que ela dirige a mensagem só às “mulheres evangélicas”, excluindo os homens. Janja escolhe esse recorte identitário, ignorando o jeito tradicional da comunidade evangélica. A maioria dos evangélicos sabe que, se Janja não quisesse fazer bajulação, teria falado de “evangélicos” ou “evangelicxs” e lembrado que eles bloqueiam seu plano de legalizar o aborto. Mas a política fala mais alto, então ela só se referiu “às mulheres evangélicas”. Quem acredita que isso é um presente se engana. Marcelo Guterman é engenheiro de produção formado pela Escola Politécnica da USP e tem mestrado em Economia e Finanças pelo Insper.
A trágica morte de menino de 5 anos que caiu do 12º andar do prédio em que morava
Na sexta‑feira (28), por volta das 7h30, o pequeno Matthew Cruz Mussa, de 5 anos, caiu da janela do banheiro do apartamento onde morava, no 12º andar do Grand Ville, Zona Leste de Uberlândia, e morreu. Ele estava sozinho, subiu numa cadeira e numa mesa infantil para chegar à janela e despencou de cerca de 35 metros. Os militares que chegaram ao local viram a cadeira e a mesa deixadas embaixo da janela do banheiro. O Corpo de Bombeiros informou que era a única abertura do apartamento, sem tela de segurança, a cerca de 1,5 m do chão, e que a janela não tinha limitador, que impediria a abertura maior que 10 cm. Um vizinho contou à polícia que, às 7h25, ele e a esposa passavam pela calçada em frente ao bloco 3 e viram a criança caída no chão. Outra moradora, que preferiu não se identificar, disse que acordou às 7h30 ao ouvir gritos de socorro vindos da área externa. A mãe, Emily Linhares, contou aos policiais que saiu para a academia do condomínio enquanto o filho dormia. Depois da queda, foi levada à delegacia, mas foi liberada porque a Polícia Civil não encontrou provas suficientes para acusá‑la de abandono de incapaz. A escola EMEI Maria Pacheco Rezende, onde Matthew estudava, divulgou nota informando que o pai não estava no apartamento porque estava trabalhando. A mãe, Emily Linhares, precisou de atendimento médico por causa do choque emocional. A Polícia Civil segue investigando a queda, com novas perícias em andamento.
STJ blinda para a eternidade quem pagou os advogados de Adelio Bispo
O STJ acabou com qualquer possibilidade de saber quem pagou a defesa de Adélio Bispo, que esfaqueou Jair Bolsonaro em 2018. O ministro Joel Ilan Paciornik, sozinho, rejeitou o pedido da OAB para abrir o sigilo do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, dizendo que o caso já não tinha mais objeto porque o inquérito policial foi encerrado. Isso significa que quem financiou a defesa de Adélio fica protegido para sempre, já que ele sempre disse que não tinha dinheiro para contratar um advogado particular. Assim, desaparece a última chance de descobrir quem pagou os honorários altos dos advogados de Adélio, uma das maiores questões sobre o ataque. A PF já fechou duas investigações, em 2019 e 2020, sem identificar quem mandou ou pagou, mantendo a versão oficial de que Adélio agiu por conta própria. Para os críticos, a decisão do STJ fecha uma investigação que nunca quis chegar ao fundo da questão, deixando impune quem pagou a defesa do homem que quase matou o então candidato à presidência. O caso ainda deixa marcas profundas até hoje.
Médico faz alerta gravíssimo sobre o quadro clínico de Bolsonaro (veja o vídeo)
O médico e deputado federal de Minas Gerais, Frederico de Castro Escaleira, avisa que a saúde de Bolsonaro está em estado crítico e que ele pode morrer na prisão. Em abril, Bolsonaro passou por cirurgia para corrigir uma suboclusão intestinal, que é uma obstrução parcial causada por aderências das operações que ele fez depois de ser esfaqueado na campanha de 2018. A operação durou cerca de 12 horas e, de acordo com o cardiologista Leandro Echenique, que cuida do ex‑presidente, foi a mais complicada desde o atentado. Com isso, Escaleira detalha a situação e cobra que a Justiça atue.
Nação amaldiçoada
Rodrigo Constantino escreveu um texto que descreve com precisão a situação escura que o Brasil atravessa. É difícil acreditar que tudo isso esteja realmente acontecendo. Veja o conteúdo completo aqui: https://www.conteudoconservador.com.br/products/a-maquina-contra-o-homem-como-o-sistema-tentou-destruir-um-presidente-e-despertou-uma-nacao
Ordem de Trump gera efeito imediato na Venezuela
Desde a manhã de domingo (30), nenhum avião civil passou pelo espaço aéreo da Venezuela. Isso aconteceu um dia depois de Donald Trump, presidente dos EUA, mandar fechar totalmente o espaço aéreo “acima e ao redor da Venezuela”. O site Hoje no Mundo Militar, que analisa defesa, apontou o que segue: No sábado à tarde (29), o governo da Venezuela rejeitou a ordem de fechar o espaço aéreo. O chanceler Yván Gil Pinto escreveu no Instagram que a mensagem de Trump é uma “ameaça colonialista”, além de “ato hostil, unilateral e arbitrário”. Em resumo, a tirania está enfraquecida e já sente que seus dias estão contados.
Ex-publicitária do PT atuou em negócio com o “Careca do INSS” e recebeu milhões em meio a farra do INSS
Danielle Fonteles, que já coordenou a campanha de Dilma Rousseff em 2010, foi a representante de Antonio Carlos Camilo Antunes – o “Careca do INSS” – nos projetos de cannabis em Portugal. Entre novembro de 2023 e março de 2025, ela recebeu do lobista a soma de R$ 5 milhões, segundo documentos obtidos. Essas transferências aconteceram enquanto o INSS era alvo de investigação por descontos irregulares. Conversas de WhatsApp provam que Fonteles organizava as ações de Antunes em Portugal, comandando o que era feito por lá. No esquema também estavam a cunhada de Antunes, Claudia Augusta dos Santos, e sua sobrinha, Vitória Bragança Sernégio. O projeto chamado Sync Nature foi avaliado em 3 milhões de euros, o que hoje dá cerca de R$ 18 milhões. Quando o Coaf apontou as transferências, Fonteles respondeu, em nota de outubro de 2025, que o dinheiro vinha da venda de uma casa de praia em Trancoso, Bahia. Ela ainda assegurou que tudo foi declarado à Receita Federal e que os impostos foram pagos. A venda da casa nunca se concretizou e Fonteles não falou sobre seu papel como representante de Antunes em Portugal. Quando tentaram obter mais explicações, a publicitária simplesmente bloqueou o contato. No processo por danos morais, a defesa de Danielle descreveu a relação com o “Careca do INSS” como estritamente profissional e anterior à negociação do imóvel. Os advogados afirmaram que ela representava uma empresa de Antunes em Portugal, vínculo que nunca foi escondido e que não tem a ver com a suposta venda em Trancoso. Antunes criou, em 2023, a World Cannabis, empresa com sede em Brasília e filiais em São Paulo, Bogotá, Miami e Lisboa. No início de 2025, abriu também a Candango Consulting, registrada no Porto, Portugal, para prestar consultoria de gestão e negócios.
Moraes vira “piada” no programa Pânico da Jovem Pan e Tagliaferro não perdoa com duro comentário (veja o vídeo)
No Pânico, a chamada ‘ditadura do judiciário’ foi tratada como piada. O ministro Moraes vai ser o juiz do caso contra Eduardo Tagliaferro, ex‑assessor que o acusou de fraude processual. Assim, Moraes se coloca como vítima, acusador e julgador ao mesmo tempo. O STF não tem competência para julgar Tagliaferro, porque ele não possui foro privilegiado. O mais grave é que muitas autoridades e instituições tratam isso como algo normal. Ofendido, Tagliaferro disse: ‘Um ministro que perdeu a moral perante a nação. Ele é parcial, perseguidor, vingativo, entre outros termos.’ No fim, esse caso absurdo acabou virando piada no programa Pânico.
Editorial de O Globo pede que o mundo inteiro seja transformado em “território de caça” do sistema brasileiro
O Globo já não é só um jornal; virou a voz oficial da propaganda do governo, contaminando o debate e dando cobertura à perseguição política. No último editorial, ainda pede que o Estado castigue quem deixou Ramagem fugir. Eles deixam bem evidente que não basta calar os opositores aqui. Querem que o mundo inteiro sirva de caça, espalhando a repressão e forçando outros países a ajudar na perseguição. Ramagem é só mais um dos milhares de exilados que a nova máquina autoritária produz. Na ditadura militar, nem se chegou a esse nível de obsessão. Muitos exilados reconstruíram suas vidas no exterior: Darcy Ribeiro trabalhou com governos latino‑americanos e lecionou no Uruguai, Venezuela e Chile; Miguel Arraes passou 14 anos na Argélia como consultor político; Leonel Brizola atuou nos EUA até voltar ao Brasil depois da Anistia; Caetano Veloso e Gilberto Gil brilharam em Londres; Paulo Freire e Celso Furtado tornaram‑se referências mundiais enquanto o regime tentava silenciá‑los. Agora a situação ficou ainda pior: a perseguição segue além das fronteiras. O governo quer que o exílio, que antes servia de refúgio, vire uma continuação da prisão. O recado é claro: nenhum opositor está a salvo, nem fora do país. A estratégia serve para criar um clima de medo, onde a gente cala a boca ao perceber que o Estado e sua imprensa cruzam oceanos para silenciar críticos. É desse jeito que as ditaduras se firmam: não só punindo quem fala contra elas, mas fazendo da discordância um risco de vida. Os editoriais da Globo e dos demais veículos do grupo mostram que o grupo virou a voz de um autoritarismo em expansão, tentando tornar o inaceitável normal e abrir caminho para uma repressão sem limites.
Famosa marca de roupas choca a todos ao fechar 300 lojas e declarar falência
A Forever 21, que fez sucesso com adolescentes e jovens adultos nos últimos dez anos, entrou em falência e fechou 300 lojas nos EUA, encerrando uma fase já marcada por problemas. Fundada em 1984, a rede cresceu rápido graças a preços baixos e a seguir as tendências de moda velozmente. Mas, com a concorrência ficando mais feroz e o consumo mudando, o modelo perdeu força. Em 2019, a crise ficou clara: a empresa pediu recuperação judicial nos EUA. Ela culpou a concorrência das lojas físicas e do e‑commerce pelo piora. Com a proteção da Lei de Falências americana, conseguiu segurar seus ativos enquanto tentava se reorganizar. A gestão foi assumida pela Authentic Brands Group (ABG), dona da marca, que tentou cortar custos, fechar parcerias regionais e vender mais pela internet. Mesmo assim, não conseguiu voltar a lucrar e acabou declarando falência em junho. A Forever 21 atuava na Ásia, Europa, América Latina e EUA, e também tinha lojas no Brasil – em Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Rio e Brasília. No país, todas fecharam entre 2019 e 2022.