Aécio Neves, recém‑eleito presidente do PSDB, abriu processo contra Lula e o PT depois que o presidente fez um discurso na rede nacional anunciando a ampliação da isenção do Imposto de Renda na noite de domingo (30). Em comunicado, Neves pediu ao Judiciário que obrigue o governo Lula a devolver ao caixa público o dinheiro gasto com a transmissão, alegando desvio de finalidade. Depois de assumir a liderança dos tucanos, Neves afirmou ter encontrado outros casos de abuso e, por isso, enviou à Câmara um projeto de lei que estabelece regras mais duras para usar a rede nacional de rádio e TV. Neves garantiu que vai devolver o peso ao PSDB no Brasil, acabar com a briga Lula‑Bolsonaro e tornar o partido importante para a democracia e a direita. Ele mira a governadoria de Minas Gerais em 2026, onde terá que enfrentar a direita de Romeu Zema (Novo) e quem estiver ao lado de Lula, já que o apoio que esperava de Rodrigo Pacheco (PSD) parece não se concretizar. O que vemos aqui é a oposição que o regime permite: o chamado “teatro das tesouras”. É uma jogada que finge disputa entre duas forças, mas na prática elas se ajudam para manter o mesmo objetivo, enganando o eleitor. A metáfora das lâminas da tesoura, que só funcionam juntas, serve para mostrar como PT e PSDB se revezam no poder e impedem uma oposição de verdade de aparecer. No Ceará, por exemplo, o PSDB colocou Ciro Gomes como candidato.
O novo “recado” de Castro para o Comando Vermelho
Na segunda‑feira, 1º, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL‑RJ), apresentou o resultado da primeira semana da operação Barricada Zero. A operação retirou 2,1 mil toneladas de entulho, liberando 414 ruas em sete cidades do estado. Castro reforçou que, se os criminosos tentarem levantar novas barreiras, a polícia vai agir na hora. Pelo Instagram e Twitter, o governador divulgou um número para denúncias anônimas e pediu que a gente colabore.
URGENTE: CPMI prende ex-diretor do INSS que foi levado “na marra” para depor
Na madrugada de terça (2), o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que preside a CPMI do INSS, ordenou a prisão de Jucimar Fonseca da Silva, antigo coordenador‑geral de pagamentos e benefícios do órgão. Os parlamentares apontaram contradições e o ex‑funcionário ainda se recusou a explicar os fatos, por isso a prisão foi feita. Jucimar foi levado à força na segunda‑feira (1º) e ficou quase nove horas respondendo à comissão. O juiz federal Frederico Botelho de Barros Viana, da 15ª Vara Federal de Brasília, autorizou a ação depois que a Advocacia do Senado pediu e a comissão aprovou. O pedido foi escrito pelo advogado do Senado Marcelo Cheli de Lima. Enquanto estava no topo do INSS, Fonseca ajudou a liberar em massa descontos associativos nos benefícios dos segurados, algo que, segundo os membros da comissão, vai contra o parecer da procuradoria da autarquia. Ele foi interceptado perto de Manaus e levado de volta a Brasília.
O país assiste estarrecido a atuação do “doutor Moraes”, o “médico”
Nesta segunda‑feira (1), o ministro Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal fazer outro exame médico no general Augusto Heleno, para checar se ele realmente tem Alzheimer. O juiz está colocando em dúvida o laudo que diz que o militar tem demência mista. Na ordem, Moraes lista os exames que precisam ser feitos para confirmar a condição de saúde que a defesa do general alega. Primeiro, o ministro quer prova concreta de que há demência mista – Alzheimer e vascular – como está no documento. Ele pediu exames de sangue, ressonância magnética e tomografia. Moraes notou que as datas do diagnóstico não batem. Se os peritos da PF concluírem algo diferente dos médicos do Heleno, os médicos e os advogados do general podem ser acusados de mentir ao juiz. O ministro já mostrou desconfiança antes, ao analisar atestados médicos. Quando o ex‑presidente Jair Bolsonaro alegou que um remédio causou um surto e o fez violar a tornozeleira eletrônica, Moraes não acreditou. Essa ordem cria um precedente: laudos médicos agora terão que ser checados a fundo em processos de grande repercussão, quando a saúde é usada como argumento nos tribunais.
Cineasta vencedor da Palma de Ouro é preso acusado de propaganda contra o regime de seu país
Por criticar o regime, o cineasta Jafas Panahi acabou de novo preso. A sentença dele foi de um ano de cadeia e mais dois anos de proibição de sair do Irã. Em maio, Panahi levou a Palma de Ouro com Foi Apenas um Acidente, filme que já está entre os favoritos ao Oscar do próximo ano e disputa a melhor produção internacional, concorrendo ainda com o brasileiro O Agente Secreto. Depois de aparecer em São Paulo na Mostra de Cinema, Panahi tem uma agenda cheia nos próximos meses para promover o filme, que representará a França no Oscar. Mas, se a condenação não for anulada, ele pode ficar impedido de ir às premiações do próximo ano. A primeira prisão de Panahi aconteceu em 2010, quando as autoridades iranianas o prenderam por apoiar protestos contra o governo. Na época, ele recebeu seis anos de prisão e ficou proibido de dirigir filmes por vinte anos. Mesmo com a proibição, em 2011 Panahi gravou o documentário Isto Não É um Filme dentro de casa e, com a ajuda de amigos, conseguiu enviá‑lo à Europa. Em 2015, ele inovou com Táxi Teerã, dirigindo um táxi e gravando as conversas dos passageiros. Em 2022, Panahi foi preso outra vez depois de confrontar publicamente a polícia iraniana, que já havia prendido vários cineastas. Sete meses depois, ele saiu da prisão depois de fazer greve de fome. A vida na prisão serviu de inspiração para Foi Apenas um Acidente, que estreia nos cinemas do Brasil nesta quinta‑feira, dia 4.
Ataque de leoa ao jovem que invadiu recinto em zoológico era previsível e plenamente explicável
No domingo (30), Gerson de Melo Machado, 19, entrou de propósito na área onde fica a leoa Leona, no zoológico de João Pessoa. A leoa, que vive em cativeiro, o matou. Gerson, conhecido como “Vaquerinho” e que tinha problemas mentais, foi o responsável por invadir o recinto. A leoa vai continuar viva. Leona reagiu como qualquer animal selvagem que vê seu território invadido. Mesmo tendo passado 19 anos em cativeiro desde que nasceu, ela ainda tem os mesmos instintos de caça que um felino selvagem. O cuidado humano não apagou esse comportamento. Pesquisas da revista PLOS Biology já provaram que contato direto com leões pode matar. O estudo “Uma perspectiva mundial sobre ataques de grandes carnívoros a humanos” mostra que esses animais são muito fortes e agem de forma imprevisível, mesmo quando vivem em cativeiro. Grandes felinos selvagens, como leões, são os que mais assustam as pessoas. Cientistas dizem que o medo da escuridão pode ser um instinto evolutivo para nos proteger de predadores noturnos, quando leões caçam mais. Mesmo com a fama de serem perigosos, leões não costumam caçar gente hoje. O medo que sentem vem do nosso passado, quando nossos ancestrais competiam por território e sofreram ataques de leões. Os leões selvagens estão quase extintos. Hoje há menos de 30 mil na África, seu lar natural. Lá, eles preferem ficar longe dos humanos. Um leão pode acabar com a vida de alguém em menos de um minuto. Ele corre rápido, tem força enorme e instinto de caça, podendo atacar de golpe ou com a mordida. Leões são diferentes dos outros grandes felinos. Enquanto tigres, onças, leopardos e guepardos caçam sozinhos e se escondem, os leões vivem em grupos familiares e caçam juntos. Um leão macho adulto pode chegar a 225 kg; a fêmea, cerca de 150 kg. Só o tigre é maior que o leão entre os felinos selvagens. Especialistas avisam: mesmo acostumados a humanos, leões continuam selvagens. Quando alguém se aproxima demais, perde o medo natural e o risco de ataque mortal cresce.
Ator Marcio Garcia é condenado por fraude
O TJRJ determinou que o patrimônio de Márcio Garcia será usado para quitar a dívida da academia MG Sete. A 1ª Câmara de Direito Privado aprovou, por unanimidade, a quebra da proteção jurídica da empresa. A disputa nasce de um aluguel da academia, com o empresário Júlio Pignatari Júnior como fiador. Quando o contrato não foi cumprido, ele foi levado à justiça e teve que desembolsar R$ 1,5 milhão para fechar a conta. Mesmo depois de deixar a sociedade oficialmente em 2001, os juízes perceberam que Garcia ainda controlava as decisões da empresa. O tribunal concluiu que ele agiu como sócio de fato e ainda se comprometeu a devolver ao fiador o que pagou, incluindo os honorários de advogados. O relator explicou que Garcia escondeu a real situação financeira da academia. O juiz entendeu que ele fingiu ter saído da sociedade só para fugir das contas, o que caracteriza desvio de finalidade. A decisão do tribunal anulou o que havia decidido a 42ª Vara Cível. Agora, Garcia está na lista de quem deve pagar a dívida, que já supera os 10 milhões de reais acumulados ao longo do tempo.
URGENTE: Trump dá ultimato a Maduro: “Saia da Venezuela agora” (veja o vídeo)
A situação na Venezuela chegou a um ponto crítico. Nas últimas horas, Donald Trump falou ao telefone com Nicolás Maduro e deu um ultimato: o ditador tem que renunciar agora e deixar o país, conforme reportam veículos internacionais. A ligação foi tensa e direta, sem rodeios. Trump deixou bem claro que não vai dar outra chance. Ou Maduro entrega o cargo e sai da Venezuela, ou vai sentir a pressão internacional ainda mais forte. Fontes dizem que Brasil, Catar e Turquia mediaram a chamada, tentando impedir que a situação vire guerra. Trump prometeu segurança a Maduro, à sua esposa e ao filho para um exílio, se abandonarem o país sem resistência. Paralelamente, Washington aumentou a pressão ao fechar todo o espaço aéreo da Venezuela, mostrando que o ultimato não é só palavra, mas ação concreta. No governo chavista, o clima está tenso. Depois da ligação, avistaram mais aviões e tropas, o que fez circular boatos de que Maduro pode fugir agora. O resto do mundo espera o próximo passo de Maduro — pode ser a decisão que define se ele continua no poder.
Quem são os verdadeiros culpados pelo desvio de dinheiro dos aposentados do INSS?
Os chefões aparecem nos jornais, mas quem faz o trabalho fica escondido. Até quando a impunidade vai escudar esses cúmplices? Então, quem realmente está por trás do desvio do dinheiro dos aposentados do INSS? O discurso oficial culpa os chefões, os “peixes gordos” que mandaram e lucraram. Mas será que prender só eles já é justiça? Não dá para negar: os nomes de peso foram quem planejou a fraude. Eles tomaram a decisão, traçaram o plano e dividiram o dinheiro que não era deles. Esses são os rostos que a imprensa mostra, os alvos das investigações mais chamativas. Por trás, havia técnicos de TI, assessores de baixo nível e operadores que, por pouco, aceitaram fazer o esquema. Eles mexeram nos sistemas, consertaram falhas e criaram a automação que fez o plano rodar. Ainda se escondem atrás da desculpa de “eu só obedecia ordens”, mesmo sabendo bem o que fizeram. Enquanto isso, os aposentados, que trabalharam toda a vida, foram os que pagaram o preço. Os benefícios deles foram desviados, atrasados ou cortados. A confiança no sistema ficou abalada e a dignidade de milhares de brasileiros foi atacada por cúmplices que se venderam por pouco. A imprensa foca nos chefões, mas os que executam o crime continuam nas sombras. Se não forem punidos, podem repetir o crime em outro órgão público, mantendo a impunidade. Todos os envolvidos precisam ser afastados imediatamente – ao menos quem ainda não pediu exoneração e já fugiu para gastar o que roubou ajudando “seus patrões”. Tem que se responsabilizar cada executor, cada cúmplice, cada peça dessa máquina corrupta. Só assim os aposentados terão justiça e o sistema recuperará credibilidade. Sem isso, vamos só mudar a cara dos culpados e deixar a fraude intacta. Cuidado, “graúdos”. Os peixes menores logo vão chantagear vocês, pedindo mais parte do dinheiro, ameaçando falar tudo à CPMI se não colaborarem.
Um entre os 10 ministros do STF resolveu ignorar completamente “Bessias”
Dos dez ministros do STF, só um não ligou para cumprimentar o nomeado por Lula. Hoje, o ministro Moraes fez a chamada e desejou boa sorte. Flávio Dino, que já trabalhou no mesmo ministério, nem sequer telefonou. Ele está deixando a indicação de Jorge Messias de lado, sem dar atenção. É surpreendente, já que os dois eram muito próximos quando atuavam no governo do PT. Talvez seja o ego de Dino, que se acha acima de “Bessias”.