Lula postou que hoje falou com Trump e que o papo foi de tarifas e de combate ao crime organizado. Ao ser questionado, Trump afirmou que o assunto tratado foi tarifas e sanções.
Maduro se desespera, manda prender líder dos trabalhadores e causa revolta até no Brasil
A Força Sindical publicou uma nota dizendo que está extremamente indignada e surpresa com a prisão de José Elias Torres, que é secretário‑geral da Confederação dos Trabalhadores da Venezuela (CTV). Ele foi preso no sábado, dia 29, dentro de sua casa em Caracas. A mensagem saiu na quarta‑feira, dia 3, e foi assinada por Nilton Neco, que cuida da Secretaria Internacional da Força Sindical, e por João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário‑geral da entidade no Brasil. A nota afirma que foram agentes da Direção de Inteligência da Polícia Nacional Bolivariana, órgão do governo de Nicolás Maduro, que prenderam o líder sindical em sua própria casa. A central sindical do Brasil avisa que a situação política na Venezuela está se agravando. No texto, a entidade reforça o papel dos sindicatos: eles defendem os direitos dos trabalhadores, mediam as negociações coletivas e lutam por condições dignas, salários justos e segurança. A Força Sindical ainda destaca que os dirigentes sindicais são essenciais para o desenvolvimento social, pois são líderes que promovem justiça e igualdade na sociedade.
Partido Novo reage imediatamente e propõe PEC contra decisão esdrúxula de Gilmar
Os deputados do Novo levaram ao plenário uma PEC que dá a qualquer brasileiro o direito de pedir impeachment de ministros do STF. O projeto foi apresentado na quarta‑feira (3) como reação à decisão do ministro Gilmar Mendes, que passou a reservar esse poder só ao Procurador‑Geral da República. Além disso, a decisão de Gilmar Mendes mudou o quórum no Senado: antes bastava a maioria simples, agora são necessários dois terços dos senadores para avançar com impeachment de ministros do STF. O Novo afirma que a medida do ministro fere a Lei do Impeachment de 1950, que já permite a qualquer cidadão denunciar o presidente e os ministros de Estado por crimes de responsabilidade. A decisão de Gilmar Mendes foi tomada dentro da ADPF 1.259/DF. Para que a PEC do Novo chegue ao Congresso, ainda faltam assinaturas: são necessárias 171 firmas de deputados. Na explicação da proposta, os deputados do Novo afirmam: A ideia da PEC é abrir um debate sobre até onde a Constituição permite controlar e responsabilizar os ministros do STF.
Decisão judicial derruba decisão de ministro de Lula e põe JBS na “lista suja do trabalho escravo”
A juíza substituta Katarina Roberta Mousinho de Matos mandou colocar a JBS Aves, a Santa Colomba e a Apaeb na lista de empregadores que usam trabalho escravo. A sentença saiu nesta quarta (3) da Justiça do Trabalho. Elas têm cinco dias para entrar na lista suja ou pagar multa de R$ 20 mil por dia. A decisão vem depois que o Ministério Público do Trabalho levou à Justiça as ordens do ministro Luiz Marinho (PT), que tinham bloqueado a entrada das empresas na lista. Em abril, fiscais do Ministério do Trabalho encontraram, em granjas que abastecem a JBS Aves no Rio Grande do Sul, pelo menos 10 trabalhadores em situação degradante. Eles trabalhavam até 16 horas por dia, em condições que a lei considera escravidão. A juíza disse que esconder o caso é grave, chamando de “sigilo injustificável” que protege quem quer fugir do controle social e judicial. Ela avisou que quem descumprir pode responder por crime de responsabilidade, desobediência e improbidade. Luciano Aragão, coordenador nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do MPT, atacou a interferência do ministro. Ele disse que a avocação mostra como o poder econômico está tomando o devido processo legal, ferindo o Estado de Direito. Ele ainda explicou que o caso vai além de uma simples interferência política. Para Aragão, isso revela um sistema que protege corporações poderosas e deixa os trabalhadores à própria sorte. A CLT permite que o ministro do Trabalho tome a decisão final sobre punições. Mas, de acordo com a ONG Repórter Brasil, nenhum ministro usou esse poder desde que a lista suja foi criada em 2003. Em 9 de setembro, a consultoria jurídica do Ministério do Trabalho declarou que a avocação era legal e adequada. A juíza rebateu, lembrando que a Portaria Interministerial nº 4/2016 proíbe qualquer interferência política no cadastro. Ela enfatizou que a avocação viola a finalidade administrativa, a impessoalidade, a moralidade, a jurisprudência do STF e a própria portaria. O MPT julgou o caso grave porque um despacho proibiu a publicação do ato, tirando a transparência necessária no combate ao trabalho escravo. Em nota nesta quarta (3), a JBS Aves disse que a Seara contratou auditoria externa para revisar a documentação dos trabalhadores terceirizados e aumentou a auditoria interna, verificando diariamente as condições de trabalho desses terceiros. A JBS afirmou que não tolera violações de direitos trabalhistas ou humanos. Assim que soube das denúncias, cancelou o contrato e bloqueou a empresa terceirizada. Ela ainda reforçou que todos os fornecedores seguem seu Código de Conduta e a Política Global de Direitos Humanos, que proíbe qualquer forma de trabalho escravo.
Parlamentares reagem à decisão monocrática de Gilmar: “Ministro não pode anular a Constituição sozinho”
A medida tomada pelo ministro Gilmar Mendes, que suspendeu partes da Lei do Impeachment sobre o afastamento cautelar de ministros do STF, gerou forte reação dos deputados da oposição. Eles alegam que a decisão concentra poder, tira do Senado sua função constitucional e cria um clima de “autoproteção institucional”. O vice‑líder da oposição, deputado Sanderson (PL‑RS), declarou: Seguindo a mesma linha, deputado Rodrigo Valadares (União‑SE) atacou a decisão unilateral: Deputado Coronel Tadeu (PL‑SP) acrescentou que a medida enfraquece os mecanismos de controle democrático: Deputado Capitão Alberto Neto (PL‑AM) ressaltou que o ato ultrapassa os limites da Constituição: Para fechar, deputado Rodolfo Nogueira (PL‑MS) alertou sobre o impacto político da decisão:
Além de mandar prender o presidente da Alerj, Moraes tomou outra medida ainda mais dura
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou prender Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Alerj, nesta quarta (3). Além da prisão, o ministro também afastou o parlamentar do cargo. A Polícia Federal prendeu Bacellar porque há indícios claros de que ele vazou dados secretos, atrapalhando uma operação contra a liderança do Comando Vermelho e seus aliados no poder. A detenção foi parte da Operação Unha e Carne. Segundo a investigação, Bacellar entregou segredos da Operação Zargun, que já havia levado à prisão do deputado estadual TH Joias, sem partido, em 3 de setembro. A PF afirma ter provas fortes de que Bacellar vazou informações confidenciais, o que acabou atrapalhando as investigações contra a cúpula do CV e seus laços com servidores públicos. A Operação Zargun desmontou um grande esquema de tráfico internacional de armas e drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, tudo ligado diretamente aos chefes do CV no Complexo do Alemão.
Policial preso recebendo propina é marido de promotora que fiscalizava polícias
Um caso curioso: o policial civil Augusto Torres Galvão Florindo, detido por aceitar suborno em Campo Grande (MS), é marido da promotora Luciana Schenk, do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Luciana chefiou a 16ª Promotoria de Justiça em Campo Grande e, por anos, liderou o Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep). Ela ainda serve como assessora especial na Corregedoria‑Geral do MP. Em abril de 2015, Luciana passou a coordenar o Gacep, que fiscaliza a conduta dos policiais no MS, e permaneceu no cargo até junho de 2024, quando foi realocada para a Corregedoria do MPMS. A Polícia Federal prendeu Augusto Florindo quando ele recebeu R$ 130 mil pela venda de celulares contrabandeados. No depoimento, ele admitiu o delito e apontou outros policiais. A Associação Sul‑Mato‑Grossense de Membros do MP elogiou a conduta impecável da promotora. Augusto passou no concurso da Polícia Civil do MS em agosto de 2014, quase um ano antes de Luciana entrar no Gacep. Desde novembro de 2023, ele está na Garras, a delegacia que combate roubos a bancos, assaltos e sequestros, depois de ter servido em várias outras unidades. A ASMMP publicou, no Instagram, uma nota de apoio à promotora, ressaltando que Luciana tem “conduta ilibada, ética impecável e dedicação exemplar ao MPMS” ao longo de sua carreira. O texto afirma que ligar o nome da promotora à prisão de Augusto é “tendencioso e gera comentários ofensivos, até criminosos, que vão além da liberdade de expressão”.
Morre um dos mais importantes árbitros da história do futebol brasileiro
Nesta quarta‑feira (03), o futebol do Brasil perdeu um dos árbitros mais conhecidos: Luiz Antônio Silva Santos, que o mundo chamava de Índio. Ele tinha 55 anos e faleceu no Rio de Janeiro depois de ficar internado para tratar um câncer. Sua vida foi marcada por décadas nos campos, na administração pública e em projetos sociais, e contou com a presença de figuras do futebol carioca e nacional que o conheciam bem dentro e fora das partidas. Ele começou a arbitrar nos anos 1990 e, com o tempo, passou a aparecer sempre nas TV quando o futebol brasileiro era transmitido. Em 1995, entrou para a FERJ, a federação do Rio, e passou a apitar partidas dos campeonatos estaduais e das categorias de base. Três anos depois, em 1998, foi convocado pela CBF, o que lhe deu a chance de apitar jogos da Série A e outras competições nacionais. O ponto alto da carreira foi em 2004, quando virou árbitro aspirante da FIFA. Ele ficou nessa função até 2008, recebeu jogos decisivos e ganhou o respeito por sua firmeza e disciplina em partidas muito tensas.
Governo faz encenação, mas vai somar “juros estratosféricos” ao rombo bilionário dos Correios
O governo considerou ridícula a taxa de 136% do CDI e limitou a 120%. Mas 120% do CDI também é um juros escandaloso. Assim, ao déficit dos Correios, vão se somar juros astronômicos. O Estado poderia cortar esse gasto. Basta transformar os Correios em empresa do Tesouro, injetar R$ 20 bilhões de outra parte do orçamento ou ajustar a meta fiscal para cobrir o gasto, como costuma fazer. Assim, seria mais honesto com quem paga impostos. Outra saída menos dolorosa seria um empréstimo do BNDES com juros baixos. Mas pense no escândalo político de envolver o BNDES na salvação dos Correios. O governo insiste que a solução deve ser “de mercado”. O mercado deu seu preço, mas o governo rejeitou. Mesmo com “garantias” do Estado, o custo não era como uma LFT, título do Tesouro. O motivo: empréstimo de 15 anos para uma empresa falida e com gestão duvidosa. Na prática, seria uma doação sem retorno, e ainda o Estado teria que acionar a União para honrar as garantias, até aceitando precatórios. É como comprar CDBs do Master com garantia do FGC; ainda assim o banco precisou oferecer 140% do CDI para achar investidores. O governo precisa deixar de fingir que há solução para os Correios e iniciar sua desmontagem. Enquanto isso, quem paga impostos continuará tendo que cobrir o déficit. Marcelo Guterman, engenheiro de produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper.
URGENTE: PF prende presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Nesta quarta (3), a Polícia Federal deteve Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj e filiado à União Brasil. Eles o acusam de ter passado adiante dados confidenciais de uma investigação que visava o ex-deputado TH Joias. A operação, batizada de Unha e Carne, começou hoje de manhã. A polícia cumpriu um mandado de prisão preventiva, oito mandados de busca e apreensão e um de intimação, todos emitidos pelo STF. TH Joias, que a PF acusa de ser o braço político do Comando Vermelho, foi capturado na Operação Zargun, em setembro. Segundo a polícia, o vazamento de dados por agentes públicos atrapalhou o trabalho das investigações. Bacellar já se prepara para concorrer ao governo do estado. Desde que o vice eleito Thiago Pampolha foi para o TCE, ele tem ocupado a vaga de Cláudio Castro (PL) nas viagens oficiais do governador. A PF explicou que a operação segue a decisão do STF na ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas. O tribunal mandou a polícia investigar os maiores grupos criminosos do estado e seus laços com funcionários públicos.