Na quinta, 4 de maio, saiu à tona que Lulinha recebia dinheiro do presidente do INSS. A notícia irritou, mas quem acompanha a política já esperava. Eles reapareceram no escândalo, agora com a imprensa e os tribunais de olho. A esquerda parece que tem carta branca, enquanto as investigações não avançam. A Comissão do INSS tentou chamar Lulinha para depor, mas a maioria do governo bloqueou o pedido. Os aliados fecharam as portas para o que chamam de “mensalão de R$ 25 milhões” e votaram contra, deixando a oposição na mão.
Maior pedido de impeachment contra Moraes conta com 850 páginas, detalha abusos e tem mais de 60 mil assinaturas
Rodrigo Marcial, vereador de Curitiba pelo Novo, lançou um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O pedido tem 68 mil brasileiros como coautores. Marcial explicou o conteúdo do documento, chamado “Dossiê Moraes”, em entrevista ao programa ALive na quarta‑feira (3). O dossiê tem 850 páginas e traz 126 casos que, para o vereador, mostram abusos do ministro. Marcial está viajando pelo Congresso para angariar apoio ao pedido. Marcial deixou claro que os 68 mil participantes são coautores do pedido, não só apoiadores. Ele lembrou que a lei permite que qualquer cidadão peça o impeachment de um ministro do STF. Na corrida por apoio no Congresso, Marcial disse que já tem vários parlamentares ao seu lado. Segundo ele, mais de dez deputados e senadores já assinaram o pedido. Além do livro, o dossiê está online. Marcial explicou que o “Dossiê Moraes” funciona como um site que continua ativo, permitindo que qualquer brasileiro ou estrangeiro veja os 126 casos reunidos. Cada caso vem com análise completa. Marcial disse que não é só listar fatos, como “Moraes prendeu nosso jornalista no Espírito Santo”. O dossiê explica o que aconteceu, os detalhes da decisão e o ponto jurídico que, segundo eles, foi violado. O texto aponta quais princípios da Constituição foram, segundo eles, quebrados nas decisões de Moraes. Marcial afirmou que todos esses princípios estão listados no dossiê. Marcial citou exemplos que o motivaram a montar o dossiê, como o caso de Débora do Batom, que recebeu 14 anos por escrever “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, e o de Clezão, manifestante do 8 de janeiro que morreu na Penitenciária da Papuda em novembro de 2023. Sentindo essa angústia, o vereador sentiu que precisava agir para mudar o país e dar voz a milhões de brasileiros que querem se expressar. Foi assim que nasceu o “Dossiê Moraes”, segundo ele.
Afinal, quem manda? Eis a questão…
Em todo grupo de gente – família, escola, empresa ou nação – precisa ficar claro quem tem a palavra final. Mesmo que o poder esteja bem organizado, ele não dura quando alguém o usa para abusar. Quem recebe a responsabilidade de liderar merece respeito, quase como algo sagrado. Mas esse respeito não serve para justificar tirania; quem manda tem que agir com moderação e pensar no bem de todos, não só no próprio benefício. Se o líder começa a abusar, logo alguém vai contestar. As instituições enfraquecem e surgem lutas fora da lei, que já foi manchada por esse abuso. No pior cenário, a anomia toma conta e a lei perde todo o sentido. Os ministros do STF, quem os indicou, aprovou e ainda bajulou, também carregam parte da culpa pelo enfraquecimento do Estado de Direito no Brasil. Marcelo Guterman – engenheiro de produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper.
Bunker com enorme quantidade de cocaína é descoberto pela PF em SC
A PF encontrou um estoque de droga escondido sob o galpão de uma empresa em Blumenau e suspeita que a mercadoria seria enviada à Europa por uma rede internacional. Na terça‑feira (2), agentes federais apreenderam 613 kg de cocaína dentro de um bunker subterrâneo em Blumenau, SC, construído sob o galpão de uma companhia de ligas metálicas. Na ação, dois homens foram presos – um por ordem judicial e outro em flagrante. Para abrir o bunker, a polícia precisou de máquinas pesadas que retiraram os entulhos que bloqueavam a entrada. As investigações mostram que o local servia como depósito e ponto de preparo da cocaína antes de ser despachada para a Europa. A empresa de ligas metálicas funcionava apenas como fachada. A PF descobriu que a quadrilha tem ligações fora do país, inclusive com britânicos fugindo da justiça inglesa por tráfico de drogas, que comandam a operação em Santa Catarina. A operação não ficou só em Blumenau. Em Florianópolis, a PF revistou um endereço ligado a um dos suspeitos e encontrou joias, relógios, barcos, cartões de crédito e documentos que podem ampliar o caso. A Polícia Militar de SC deu apoio durante todo o trabalho. As investigações continuam, já que o grupo mantém uma estrutura fixa para traficar drogas internacionalmente, usando o Brasil como centro de preparação e envio para o mercado europeu.
O sigilo decretado no caso do Banco Master e a explosão do sistema de freios e contrapesos
O Supremo primeiro calou os investigados da CPMI do INSS e depois decretou sigilo nas decisões sobre o Banco Master. Com essa postura de espera, deu a Gilmar Mendes a oportunidade de romper o sistema de freios e contrapesos da Constituição, deixando o Senado sem defesa. Hoje, a atenção se volta para Alcolumbre, que promete responder às loucuras da esquerda. Mas não se iludam: se a questão chegar ao plenário, os demais ministros vão confirmar a decisão. Todo mundo fica de olho no cabo e no soldado, mas a verdade é que, como Jabba The Hutt, basta uma simples caneta para mudar tudo.
Messias pediu “autorização” antes de se manifestar por recuo para Gilmar
As atitudes de Jorge Messias deixam claro seu jeito e sua coragem. Antes de pedir que o ministro Gilmar mude a restrição de pedidos de impeachment contra ministros do STF, Messias conversou com alguns ministros. Fontes do advogado‑geral da União dizem que ele procurou membros do STF para sentir o clima antes de divulgar sua opinião sobre a decisão de Gilmar. Em setembro, Gilmar pediu a posição da AGU. Como Messias já era mencionado como possível nome ao STF, a AGU ficou calada no início, fato que Gilmar anotou na decisão. A decisão unilateral do presidente do STF pegou Messias de surpresa. Segundo aliados, o indicado de Lula não esperava que o ministro resolvesse o caso sozinho, antes da votação no plenário virtual.
O narcoditador está sozinho
Maduro, o ditador sanguinário da Venezuela, está só. O chavismo, que tem atormentado a Venezuela desde 1999, está à beira da morte. No cargo desde 2013, Maduro tem sangue de patriotas venezuelanos nas mãos, inclusive de Òscar Pèrez, considerado herói, morto em 2018. Maduro erra em vários pontos, mas o pior foi negar a derrota nas eleições de pouco mais de um ano atrás e se agarrar ao poder à força. Na semana passada, ele ainda recusou a proposta generosa que Donald Trump fez por telefone. A proposta era que ele renunciasse de imediato e saísse da Venezuela com a família. Quem ainda acreditava que os amigos ajudariam, veja o que o Wall Street Journal disse: a rede de aliados de Maduro se desfez. Cuba, Irã e Nicarágua mal conseguem se sustentar economicamente. A Rússia já lida com a guerra na Ucrânia, e a China tem seus próprios desafios. Nenhum desses países vai desperdiçar capital político com um morto, preferem melhorar laços com os EUA, não arruiná‑los. Agora os brasileiros esperam ver o que Lula, aliado de Maduro, vai fazer. Se Lula for corajoso – ou insensato – o melhor que pode fazer por Maduro é dar-lhe refúgio, desafiando os EUA e correndo o risco de pagar as consequências. Mas não pode devolver o poder, como fez Fernando Henrique Cardoso em 2002 ao libertar Hugo Chávez da prisão, selando o futuro sombrio da Venezuela. Artista plástico, publicitário e diretor de criação. https://www.marcoangeli.com.br
Eles voltaram à cena do crime e Joesley agora é o “chanceler”
O JCO informou que Joesley Batista se encontrou com o ditador Nicolás Maduro em 23 de novembro. A viagem teria sido feita para pressionar Maduro a abrir mão do poder e garantir uma passagem tranquila de governo. Com essa intervenção, Joesley parece assumir o papel de “chanceler”, agindo como se falasse em nome de alguém. É mais uma demonstração da bagunça que domina o Brasil hoje. O país está fora de controle; cada um faz o que bem entende. Sobrevivemos graças ao apoio dos nossos assinantes e parceiros. Se quiser nos ajudar, torne‑se assinante e tenha acesso ao primeiro podcast conservador do país e ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade, que traz os temas que a grande mídia tenta calar.
Alerj se prepara para derrubar a decisão de Moraes
Os chefões da Alerj acham que os deputados vão cancelar a prisão de Rodrigo Bacellar, da União, que preside a Casa e foi preso ontem por Alexandre de Moraes. Hoje termina o tempo para a Alerj receber a notificação oficial da prisão. Depois disso, o regimento dá dois dias para Bacellar se defender perante a Comissão de Constituição e Justiça, que tem que dar seu parecer até o dia seguinte. Em seguida, o plenário da Alerj vota abertamente se mantém ou anula a prisão. As chances são de que a prisão seja anulada.
A resposta de Michelle ao jornalista Allan do Santos e o que alimenta o “racha da direita”
Michelle Bolsonaro respondeu a Allan dos Santos e, em suas palavras, deixou claro por que ainda falamos de eleições mesmo em meio ao caos. Ela avisou que quem não entende os fatos acaba inventando teorias. Não caia nas armadilhas dos “cata‑likes” que criam conspirações só para ganhar seguidores. Você é adulto e pode perceber isso. Segundo ela, a gente tem uma cultura de culpa que corre nas veias. Todo mundo quer apontar culpados antes mesmo de ouvir a versão da pessoa. Essa mania se reforça com perfis falsos que acusam, espalham intrigas e não assumem responsabilidade. Na semana passada, o senador Girão e a ministra Damares foram duramente criticados pela própria direita, liderada por emotivos. É ridículo ver gente sem caráter na internet. Quando pressionam, não sustentam nenhum argumento, só repetem bobagens de quem surtou em casa e busca atenção online, mesmo que seja com mentiras inventadas. Esses perfis vão continuar incendiando discussões, alimentando conflitos sem assumir nenhum peso. Eles seguirão atacando pessoas sem saber do que realmente falam. Pós‑graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político – Universidade Estácio de Sá, RJ.