A juíza Ludmila Lins Grilo, que vive nos Estados Unidos depois de ser perseguida pelo governo brasileiro, classificou a medida do ministro Gilmar Mendes – que cancelou sozinho vários trechos da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) que tratam do afastamento de ministros do STF – como um “AI-5 judicial”.
Informação vazada aponta encontro entre Joesley Batista e o ditador Nicolás Maduro
Segundo dados, Joesley Batista viajou a Caracas na semana passada. Ele teria ido para tentar convencer o ditador Nicolás Maduro a abrir mão do poder e garantir uma transição pacífica. Joesley e Maduro se encontraram em 23 de novembro. O encontro aconteceu logo depois de Donald Trump, presidente dos EUA, ligar para Maduro pedindo que ele deixasse a Venezuela. O caso deixa um arrepio: o dono da JBS está muito próximo de ditadores e tiranos. Não é surpresa que ele se dê bem com Lula.
Decisão de Gilmar gera um inusitado temor em outros ministros
Um grupo de ministros do STF ficou preocupado com a decisão de Gilmar Mendes, que tornou mais difícil abrir processos de impeachment contra colegas da Corte. Eles temem que a medida acabe sendo usada para transformar a PGR em ferramenta de perseguição contra quem criticar Gilmar ou Moraes no tribunal. A preocupação vem porque o procurador‑geral Paulo Gonet já foi sócio de Gilmar no IDP, escola criada pelo ministro e dirigida pelo filho dele, e ainda é aliado de Moraes. Lula nomeou e reconduziu Gonet ao cargo com o apoio dos dois ministros, e ele continuará na PGR até dezembro de 2027.
Até Randolfe bate em Gilmar
Na quarta‑feira, 2, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT), se manifestou contra a mudança feita por Gilmar Mendes (STF) nas regras de impeachment dos ministros do Supremo. Ele afirmou que a mudança fere a Constituição e põe em risco a autoridade do Senado. Gilmar Mendes deu, nesta quarta‑feira (3), uma liminar que limita quem pode pedir o impeachment de ministros do STF: só a Procuradoria‑Geral da República tem esse direito, e o Senado só pode aprovar o processo com dois terços dos votos, ou seja, 54 dos 81 senadores. Agora, o plenário do Supremo ainda vai analisar a medida.
Eles voltaram à cena do crime: Lulinha recebeu mesada de “Careca do INSS”, diz testemunha
A CPMI do INSS recebeu da PF provas que ligam Fábio Luís Lula da Silva, de 50 anos, filho maior do presidente Lula, ao Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. Antunes está detido desde 12 de setembro de 2025, sob suspeita de fraudes no sistema previdenciário. Edson Claro, que trabalhou para Antunes, contou à PF, em 29 de outubro, que Lulinha recebeu cerca de 25 milhões em dinheiro não identificado e uma “mesada” de aproximadamente R$ 300 mil. Claro ainda disse que o filho do presidente poderia ter sociedade com Antunes. Parte do depoimento chegou a alguns membros da CPMI. Quando, em 2 de outubro, se sugeriu chamar Claro para depor na comissão, os parlamentares do governo se opuseram veementemente. As apurações sugerem que Lulinha e Antunes têm ligação com a World Cannabis, empresa registrada como Camilo Comércio e Serviços S/A (CNPJ 50.442.926/0001-05) em Águas Claras, Brasília. O negócio diz que vende cannabis medicinal feita em Portugal. Papéis da comissão revelam que Lulinha aparece nas investigações. Em mensagens de WhatsApp que a PF recuperou, ele é chamado de “nosso amigo” ou “Fábio (filho Lula)”. Uma mensagem diz: “Mas é mais do mesmo. Vão tentar jogar o Fábio dentro disso”. Em outra, lê‑se: “Meu amigo gostou”. Dentro da PF ainda há discordância sobre o caso. Por enquanto, a maioria entende que Lulinha não tem participação direta nas fraudes de descontos associativos. Um Relatório de Inteligência Financeira (RIF nº 133.609) do Coaf examinou as contas de Ricardo Bimbo Troccolli, dono da Datacore Informática, que recebeu R$ 11,1 milhões de empresas ligadas a associações sob investigação. O relatório aponta pagamentos de boletos a terceiros, como um de R$ 10.354,60 para João Muniz Leite, antigo contador da família do presidente. A PF encontrou ligações entre Lulinha e Roberta Moreira Luchsinger, que tem contato com o governo federal. Dados indicam que os dois fizeram, no mínimo, seis viagens juntos de junho de 2024 a junho de 2025, usando o mesmo código de reserva em voos dentro e fora do país. Em julho de 2025, Lulinha mudou‑se com a família para a Espanha. O STF já deu sinal verde para investigações que partem de indícios. Em 2 de setembro de 2017, o ministro Roberto Barroso autorizou a apuração contra o então presidente Michel Temer, dizendo que era preciso investigar o caso. As apurações mostram que Roberta começou a se relacionar com o Careca do INSS no fim de 2024, exatamente quando os esquemas de descontos fraudulentos aos aposentados se intensificaram. Roberta Luchsinger, através de seu advogado, negou qualquer ligação com descontos do INSS, dizendo que nunca teve nada a ver com isso. Ela explicou que seu trabalho é prospectar e intermediar negócios com empresas nacionais e estrangeiras e que, no ano passado, foi contatada pela empresa do Careca do INSS para atuar na regulação do setor de canabidiol. O advogado de Luchsinger disse que as negociações ficaram apenas nas primeiras conversas e não avançaram. A nota ainda ressalta que Roberta conhece Fábio Luís e a família há anos, o que explica as várias viagens de lazer que fizeram juntos.
Polícia de SP dá exemplo em operação que desmonta o “banco paralelo” do PCC
Nesta quinta (4), a Polícia Civil de São Paulo lançou a Operação Falso Mercúrio contra um grupo que lavava dinheiro para o PCC. O Deic comandou a ação, executando 54 mandados: seis de prisão e 48 de busca e apreensão na capital e na região metropolitana. Os investigadores pediram e a Justiça autorizou o bloqueio de 49 casas, três barcos e 257 carros ligados aos suspeitos. Além disso, contas de 20 pessoas e de 37 empresas foram congeladas. A 3ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) descobriu que a quadrilha criou um esquema complexo para limpar dinheiro vindo de tráfico de drogas, estelionato e jogos de azar. As provas apontam ligação direta com a facção criminosa mais conhecida do estado. O esquema tinha três partes: os coletores que juntavam o dinheiro sujo; os intermediários que o moviam e escondiam; e os beneficiários finais que recebiam o dinheiro já limpo. Cada grupo tinha um papel claro para manter o esquema funcionando. Cem policiais civis de várias delegacias da DIG participaram da ação, que recebeu o nome Falso Mercúrio, referência ao deus romano do comércio e dos trapaceiros. Na madrugada, o secretário da Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, assistiu as equipes partirem. Ele afirmou: “Esta é uma das maiores operações da Polícia Civil contra lavagem de dinheiro. Os criminosos viviam no luxo e faturavam milhões. Agora, avançamos contra essa rede”. Ronaldo Sayeg, delegado e diretor do Deic, declarou que nunca fizeram uma investigação patrimonial e financeira tão grande. Ele explicou: “Nossa missão é tirar o dinheiro das mãos do crime e recuperar o que é nosso. Esta operação mostra isso, pelo volume de imóveis e bens bloqueados”. Os suspeitos e os bens apreendidos vão para a 3ª DIG, onde o processo será aberto. As investigações continuam.
Homem morre em academia atingido por barra de supino (veja o vídeo)
Ronald José Salvador Montenegro, 55, morreu ao levar uma barra de ferro nas costas enquanto treinava na academia de Olinda. A família contou que ele tinha dois filhos, adorava carnaval e malhava há mais de três décadas. Na segunda‑feira, 1º, no bairro Jardim Atlântico, Ronald estava fazendo supino reto com barra livre. A barra saiu de suas mãos e bateu no peito. Ele tentou se levantar, mas desabou no chão poucos segundos depois. O acidente aconteceu na RW Academia, que lamentou o ocorrido e afirmou que atendeu Ronald imediatamente. O presidente do Conselho Regional de Educação Física explicou que Ronald segurava a barra com a chamada “pegada suicida”, técnica que pode ter provocado a queda. Familiares disseram que Ronald treinava há mais de 30 anos e nunca havia se machucado antes.
URGENTE: Caminhoneiros param hoje em todo o Brasil
Motoristas de caminhão de várias partes do Brasil combinaram, através de redes sociais e grupos de chat, iniciar uma greve geral nesta quinta‑feira, dia 4. Na terça‑feira, dia 2, Franco Dal Maro – o Chicão Caminhoneiro da União Nacional dos Caminhoneiros – foi a Brasília e entregou à Presidência da República uma lista de reivindicações, avisando que, se não houver resposta, haverá mobilização nacional. Em vídeo postado nas redes logo depois de entregar o documento, Dal Maro afirma: “Estamos agindo dentro da lei, protocolando na Presidência, como garante o direito de greve na Constituição”. Ele foi acompanhado pelo ex‑desembargador do TJDFT, Sebastião Coelho, que concorre ao Senado pelo Distrito Federal pelo partido Novo.
Marina é hospitalizada
Na quarta‑feira (3), Marina Silva foi internada em Brasília (DF). A assessoria do Ministério do Meio Ambiente contou que, ao cuidar dos vasos de plantas no jardim de casa, ela sentiu uma dor forte nas costas e precisou de atendimento médico. Ela está de férias nesta semana. No Hospital Brasília, no Lago Sul, a ministra recebeu atendimento dos clínicos gerais Leonardo Coelho e Eder Malta, além do ortopedista Isaias Azevedo. Uma tomografia computadorizada revelou uma fratura leve na vértebra L4. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, ela já recebeu medicação para a dor, está se sentindo bem e deve receber alta ainda nesta quarta, continuando o tratamento em casa. Os médicos orientaram que ela fique longe das atividades presenciais nas próximas semanas, mas pode continuar trabalhando de casa.
A inusitada “carga” encontrada no carro do presidente da Alerj
Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj e deputado da União Brasil, ficou na Superintendência da Polícia Federal, na Zona Portuária, na noite de 3 de junho. Lá, a PF o prendeu na Operação Unha e Carne. A PF afirma que Bacellar pode ter vazado dados confidenciais da Operação Zargun, iniciada em setembro, que resultou na prisão do deputado TH Joias. Durante a checagem do carro que Bacellar dirigiu até a superintendência, a polícia encontrou e apreendeu R$ 90 mil em dinheiro. Fábio Galvão, superintendente da PF no Rio, chamou Bacellar para uma reunião na manhã de 3. Ao atender ao convite, o deputado foi preso no próprio local e teve o celular confiscado. O mandato de prisão veio do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que ainda mandou que Bacellar deixe a presidência da Alerj. Moraes justificou a decisão dizendo que há fortes indícios de que Bacellar faz parte de uma organização criminosa.