Flávio Bolsonaro depende muito do apoio de todos os governadores de direita, e o do governador de São Paulo é crucial. Então Flávio foi ao Palácio dos Bandeirantes para bater um papo com Tarcísio e buscar o apoio. Tarcísio garantiu que Flávio tem seu apoio incondicional, “para o que der e vier”.
3 palavras resumem a reação de Eduardo à candidatura de Flávio
Na sexta-feira (52), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou sobre a decisão do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de concorrer à Presidência em 2026. Ele resumiu a reação nas redes sociais em apenas três palavras:
A (In)constitucionalidade da Interferência do STF no Impeachment
As últimas decisões do STF têm deixado o assunto do ativismo judicial, da separação dos poderes e dos limites da própria Justiça ainda mais quente. Começo refletindo sobre a lei maior de todas, a Constituição Federal. Logo no artigo 1º, ela fala bem direto: Essas regras dão força à teoria de Montesquieu, que separa os poderes para que nenhum se torne um superpoder. É o famoso sistema de freios e contrapesos: cada poder vigia o outro dentro da sua função, evitando abusos. O problema hoje é o crescimento do ativismo judicial, que está derrubando esse equilíbrio. O STF tem invadido, passo a passo, funções que pertencem a outros poderes da nossa República já tão frágil. Nesta semana, o STF deu mais um passo nessa tendência perigosa. Em decisão liminar, tirou dos cidadãos o direito garantido no artigo 14 da Constituição, que permite denunciar o presidente ou um ministro por crime de responsabilidade na Câmara. O tribunal justificou dizendo que a Lei do Impeachment teria “caducado” diante da Constituição de 1988. Mesmo que a Lei do Impeachment seja velha e precise de revisão, cabe ao Congresso, nunca ao STF. Ao dizer que ela não vale, especialmente para proteger ministros da própria Corte, o tribunal faz um argumento forçado, só para se defender. Vale lembrar que, depois da Constituição de 1988, a mesma lei foi usada nos processos de impeachment de Fernando Collor e Dilma Rousseff. O Congresso os afastou, e depois o STF os absolveu dos crimes de responsabilidade. Isso mostra claramente que o impeachment é um assunto jurídico‑político que pertence ao Legislativo. Então, não dá para acreditar que uma lei que vale para presidentes e ministros de Estado de repente deixa de valer só quando se pensa em aplicar contra membros do STF. A medida que deixa só o Procurador‑Geral da República poder pedir a suspensão de um ministro do STF, na verdade, cria uma lei nova e muda o que o artigo 14 da Constituição realmente diz, cortando direitos e desequilibrando os poderes. O argumento da Procuradoria‑Geral de que tirar um ministro do STF paralisaria a Corte por falta de substituto é frágil e quase cômico. Já vimos aposentadorias antecipadas, como as de Joaquim Barbosa e Luís Roberto Barroso, e até a morte do ministro Teori Zavascki, e o STF nunca deixou de funcionar. O que acontece é que o caso‑a‑caso das decisões e o ativismo judicial desenfreado estão destruindo a credibilidade do Judiciário e atacando o Estado Democrático de Direito. Quando quem cuida da Constituição começa a interpretá‑la para si mesmo, os freios param de funcionar e a democracia vai se desfazendo aos poucos. Bady Elias Curi – advogado, fundador da Bady Curi Advocacia Empresarial, professor mestre de Direito, ex‑juiz do TRE/MG e escritor. Supremo Silêncio – O que você não pode saber!
A reação de Michelle à candidatura de Flávio
Michelle será peça chave na corrida. A ex‑primeira dama ainda conta com enorme popularidade, carisma de sobra e fala afiada. Ela deu os parabéns ao enteado e lhe desejou muita sabedoria, força e graça.
Enfim, uma resposta da Câmara
Na quarta‑feira (3), a CCJ da Câmara aprovou um projeto que limita a atuação de ministros individuais do STF. No mesmo dia, o ministro Gilmar Mendes mudou as regras para pedidos de impeachment contra membros da Corte. A proposta passou direto ao Senado, sem precisar passar pelo plenário da Câmara. Ela ainda aperta as regras para que partidos levem casos ao STF contra leis ou atos do Executivo. Só as siglas que cumpram a cláusula de barreira podem entrar com ação; partidos sem representação mínima ficam de fora. Contudo, federações de partidos podem apresentar ações. A ação da Câmara aconteceu ao mesmo tempo que Gilmar Mendes decidiu, em processo movido pelo Solidariedade e pela AMB, mudar as regras de impeachment dos ministros do STF. Antes, o ministro exigia apoio de dois terços dos senadores; agora basta maioria simples dos presentes. Gilmar também decretou que só o procurador‑geral da República pode pedir impeachment, tirando a possibilidade de qualquer cidadão iniciar o processo. Alex Manente (Cidadania‑SP), relator do projeto na CCJ, disse que a medida serve para controlar o uso de ações de inconstitucionalidade no STF. Entre as novidades, toda decisão liminar de um ministro tem que ser enviada ao plenário da Corte na hora, para avaliação conjunta.
Professor da USP é preso, perde o visto, terá que deixar os EUA e o motivo é inacreditável
Na quarta‑feira (3), o ICE prendeu o brasileiro Carlos Portugal Gouvêa, 47 anos, professor e advogado. Ele teve o visto cancelado depois de atirar com uma arma de pressão perto de uma sinagoga em Brookline, nos arredores de Boston. O disparo aconteceu em 2 de outubro de 2025, véspera do Yom Kippur, a data mais sagrada do judaísmo. Ele trabalhava como professor visitante em Harvard quando, em 16 de outubro, o Departamento de Segurança dos EUA anulou seu visto J‑1. Esse visto serve a quem participa de intercâmbios culturais, como estudantes e docentes. Ao ser questionado, Gouvêa alegou que estava “caçando ratos”. O governo dos EUA, porém, rotulou o caso como “antissemita” em seu comunicado oficial. No dia 13 de novembro, ele aceitou um acordo com a justiça dos EUA e se declarou culpado de disparo ilegal de arma de pressão. As demais acusações – conduta desordeira, perturbação da paz e danos à propriedade – foram retiradas como parte do acordo. Segundo o governo dos EUA, ele decidiu sair do país por vontade própria, ao invés de ser deportado. O comunicado não diz onde ele está detido nem quando vai realmente deixar os Estados Unidos. Harvard suspendeu o professor e o colocou em licença depois do fato. Gouvêa leciona direito na USP e ajudou a criar o Instituto Sou da Paz, fundado em 1997 para diminuir a violência e salvar vidas no Brasil. Ele também fundou e dirige o Instituto de Direito Global, que estuda justiça social e ambiental.
Deputados da direita comentam anúncio de Flávio Bolsonaro como candidato conservador para 2026
A direita confirmou que Flávio Bolsonaro será seu candidato à Presidência em 2026, o que agitou os parlamentares conservadores. Os deputados que apoiam o ex‑presidente Jair Bolsonaro celebraram a escolha, ressaltando a força do senador, seu histórico de luta e a união da direita para vencer o PT. Rodolfo Nogueira (PL‑MS) recebeu a escolha com entusiasmo, afirmando que a indicação reforça a direção que a direita precisa seguir. Rodrigo Valadares (União‑SE) também defendeu o senador de forma veemente, declarando que Flávio Bolsonaro tem o perfil necessário para liderar o país. Sanderson (PL‑RS) declarou que a nomeação garante a continuidade de um projeto apoiado por milhões de brasileiros. Coronel Tadeu (PL‑SP) ressaltou que a direita nunca esteve tão bem organizada. Capitão Alberto Neto (PL‑AM) concluiu dizendo que a candidatura vem do apoio espontâneo do povo: “Flávio Bolsonaro representa quem quer um Brasil seguro, livre e próspero. Ele surge da vontade popular, não de acordos de gabinete. Carrega a força política do presidente Bolsonaro e a missão de colocar o país no caminho certo.”
Morre a lenda da arquitetura mundial
O arquiteto Frank O. Gehry, conhecido por projetos como o Walt Disney Concert Hall, morreu nesta sexta‑feira, dia 5, com 96 anos. Gehry morreu em casa, em Santa Mônica, Califórnia, depois de uma breve doença respiratória, informou Meaghan Lloyd, chefe de gabinete. Ele ficou famoso por edifícios de formas ousadas que quebravam o jeito tradicional de construir. O ponto alto foi o Museu Guggenheim de Bilbao, aberto em 1997. Na antiga zona industrial da costa norte da Espanha, o prédio coberto de titânio deu novo fôlego à cidade e colocou Gehry como o arquiteto americano mais influente desde Frank Lloyd Wright. Outras obras famosas são o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles (2003), o New World Center, em Miami (2011), com salas de ensaio cilíndricas, e a Fundação Louis Vuitton, em Paris (2014), que lembra vidro soprado. Gehry ganhou o Prêmio Pritzker em 1989. Sua fama começou em 1978, quando reformou a casa onde morava em Santa Mônica. O modesto bangalô estilo Cape Cod virou um experimento com madeira compensada, metal ondulado e tela metálica, e ele ficou ali por 40 anos. O experiente arquiteto Philip Johnson, falando à New York Times Magazine em 1982, disse que estar dentro de uma casa de Gehry não é nem bonito nem feio, mas gera uma satisfação estranha que não se sente em nenhum outro lugar. Depois, Gehry passou a criar projetos quase esculturas. O Museu Vitra, na Alemanha (1989), mostra formas de estuque branco torcidas. Em Praga, a Casa Dançante (1996) tem duas torres cilíndricas que se abraçam, lembrando o casal de dançarinos Ginger Rogers e Fred Astaire, por isso o apelido “Ginger e Fred”. Frank Owen Gehry nasceu Frank Owen Goldberg em 28 de fevereiro de 1929, num bairro operário de Toronto, Canadá. Filhos de Irving e Sadie Caplan Goldberg, ele cresceu numa casa simples de dois andares, de tijolos e telhas de asfalto – material que depois usaria em alguns projetos. O pai de Frank fez de tudo: de dono de mercearia a vendedor de máquinas de pinball e caça‑níqueis. Quando criança, Frank e a irmã Doreen costumavam escutar música clássica no rádio com os pais. Nos anos 1940, tudo mudou para Gehry quando seu pai, alcoólatra, teve um ataque cardíaco durante uma briga no jardim da casa. O arquiteto disse que o fato o marcou por toda a vida. Depois que o médico avisou que o pai não aguentaria outro inverno no Canadá, a família foi para Los Ángeles. Moraram num apartamento de 50 dólares por mês, na zona oeste do centro da cidade. Depois de servir no Exército, Gehry casou-se com Anita Snyder, que ajudou a pagar a faculdade na USC. Ele começou estudando cerâmica, mas mudou para arquitetura ao conhecer Raphael Soriano, um dos líderes do modernismo pós‑guerra na Califórnia. Nessa época, ele trocou o sobrenome para Gehry, para fugir do antissemitismo. Trabalhou como designer e gerente na Gruen Associates e, em 1962, abriu seu próprio escritório. Nos primeiros anos sozinho, Gehry fez principalmente projetos para incorporadoras. Entre eles, a sede da Rouse Company, em Columbia, Maryland, e duas lojas Joseph Magnin, na Califórnia. Em 1991, Thomas Krens, diretor da Fundação Guggenheim, e o governo espanhol decidiram abrir um Guggenheim em Bilbao. Gehry recebeu o convite, e junto a Krens escolheu o antigo porto da cidade para o museu. O prédio, terminado em 1997, contrastava com o entorno industrial. Uma escadaria em forma de cascata descia da praça ao nível da rua até um átrio que dava para o calçadão à beira‑mar, e as galerias se espalhavam em várias direções. O interior lembrava a espiral do Guggenheim de Frank Lloyd Wright, em Nova York. A maior galeria, sustentada por treliças arqueadas no teto, oferecia ao visitante uma sensação de espaço única. No primeiro ano, o Guggenheim Bilbao atraiu 1,3 milhão de visitantes. O sucesso mostrou que um prédio marcante pode ser um grande atrativo turístico e impulsionar a economia local. O resultado ficou conhecido como “efeito Bilbao”, mudando a forma como arquitetura, turismo e desenvolvimento urbano se relacionam. Desde então, incorporadoras e autoridades de todo o mundo buscam copiar o modelo bilbaíno. Depois de Bilbao, Gehry finalizou o Walt Disney Concert Hall. O prédio fica ao lado do Dorothy Chandler Pavilion, no Los Angeles Music Center, e de frente para um estacionamento. Seu exterior de aço lembra grandes velas ao vento. Dentro, o salão tem superfícies curvas que lembram obras de Gian Lorenzo Bernini, do século XVII. Para Gehry, o prédio simbolizava o crescimento cultural de Los Angeles e ficava a poucos quilômetros da casa onde morou na adolescência. Mesmo sendo chamado de “arquiteto‑estrela”, Gehry deu emoção às suas obras e mudou a arquitetura. Ele queria criar edifícios que fossem impressionantes, mas ao mesmo tempo acessíveis e capazes de refletir a complexidade do ser humano.
AO VIVO: Mensalão do Lulinha na CPMI (veja o vídeo)
Um novo caso de pagamento irregular aparece ligado ao PT. Um depoimento enviado à CPMI do INSS diz que Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, teria ganhado R$ 25 milhões e uma mesada de aproximadamente R$ 300 mil do funcionário Antônio Carlos Camilo Antunes, apelidado de “Careca do INSS”. Segundo fontes internas, os EUA estão pensando em acabar com as sanções da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa. Essa mudança só aconteceria se Lula e Trump fecharem acordo. Os irmãos Joesley e Wesley Batista seriam os mediadores desse papo. Para analisar tudo isso, o Jornal do JCO trouxe o deputado federal Maurício Marcon, o advogado Wellington dos Santos e o jornalista Lucas Berlanza. Veja, compartilhe e ajude o Jornal da Cidade Online.
Brasil cai no grupo C da Copa do Mundo e estreia no dia 13 de junho
Na sexta‑feira (5) fez‑se o sorteio da Copa de 2026 e já sabemos quem vai enfrentar quem. O Brasil foi colocado no Grupo C, ao lado de Marrocos, Haiti e Escócia. Nosso primeiro jogo será contra o Marrocos, e a partida está marcada para Boston ou Nova Jersey, nos EUA. Só conseguimos continuar graças ao apoio dos nossos assinantes e dos parceiros comerciais.