Agora, alguns repórteres abriram os olhos e admitiram que o que está acontecendo é um golpe de verdade. O caso envolve a jornalista Malu Gaspar, que trabalha no O Globo. Mesmo assim, até pouco tempo atrás, ela ainda defendia as ações ilegais do STF, alegando que eram necessárias para proteger a democracia.
Avião lotado pega fogo na pista de aeroporto em SP (veja o vídeo)
Na quinta‑feira à noite, um Airbus A320 da Latam foi evacuado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, porque a esteira de bagagens que servia o avião pegou fogo. O fogo surgiu enquanto o voo LA 3418, que ia para Porto Alegre, ainda estava embarcando e, felizmente, ninguém se feriu. O episódio ocorreu no Terminal 2 e o avião, de matrícula PR‑MHR, ficou cercado de fumaça. O equipamento de solo, pertencente a uma empresa terceirizada de carga, soltou a fumaça e fez a Latam acionar imediatamente seus procedimentos de segurança. A companhia declarou que ajudou todos os passageiros que foram impactados pelo ocorrido. Na madrugada de sexta, a Latam informou que 159 dos 169 passageiros já chegaram a Porto Alegre. Os dez que ficaram para trás vão pegar outros voos da empresa ou vão de carro até o Rio Grande do Sul. Continuamos firmes graças ao apoio dos nossos assinantes e parceiros.
Gilmar humilha “Bessias”
Na quinta‑feira, 5, o ministro Gilmar Mendes, do STF, descartou o pedido de reconsideração que o advogado‑geral da União, Jorge Messias, fez contra a liminar que suspendeu partes da Lei do Impeachment. Essa decisão complica a tentativa do Senado de remover ministros do Supremo. Gilmar explicou que tinha pedido dados sobre a ADPF que o partido Solidariedade entrou em 17 de setembro, dando cinco dias para quem fosse responder. Ele apontou que o Senado e o presidente Lula já enviaram o que foi pedido, e o procurador‑geral deu parecer em 9 de outubro, mas Messias não respondeu nos autos. A AGU só entrou com o pedido na noite de quarta, depois da liminar já ter sido concedida. Gilmar criticou a tardança, dizendo que chegou quase dois meses depois do prazo e que a reconsideração nem deveria ser aceita. Ele deixou claro que recurso só vale se a lei prever, com regras e efeitos bem definidos. Quanto ao mérito, Gilmar manteve a liminar, dizendo que ela tem base na Constituição e é necessária para parar uma situação que fere a lei maior. Ele avisou que a ADPF já vai ser julgada em sessão virtual do STF, marcada entre 12 e 19 de dezembro.
Vice-líder de Lula no Senado torra R$ 15 milhões em compra de Fazenda e acende novo escândalo
Weverton Rocha, vice‑líder de Lula no Senado, acabou de comprar uma fazenda que custa mais de três vezes o que ele declarou ter em 2022. O preço não bate com a sua declaração. O caso piora porque o senador anda perto do chamado “Careca do INSS” e, ainda por cima, costuma voar em um avião que pertence a um dos lobistas do homem. Em 2022, quando concorreu ao governo do Maranhão, Weverton informou que tinha R$ 4,2 milhões de bens, dos quais R$ 500 mil eram dinheiro vivo. A fazenda que ele comprou custa 257% a mais do que tudo isso junto. Como se não bastasse a fazenda, o senador ainda gastou R$ 1,2 milhão por um apartamento de 250 m² num bairro de classe alta em São Paulo. Ele pagou em três vezes: R$ 300 mil na entrada e duas parcelas de R$ 450 mil, segundo a escritura.
A bizarra justificativa de Gilmar e a transformação do Poder legislativo em mera “peça de decoração”
Gilmar Mendes nem explicou por que a lei do impeachment seria inconstitucional. Ele simplesmente disse que a lei “caducou”. A Constituição de 1988 já aprovou a lei do impeachment, que já tirou dois presidentes do cargo. Gilmar não curte essa lei e declarou que ela perdeu validade. Ele escreveu outra versão no seu gabinete, que o plenário vai aprovar. Assim, 11 ministros vão agir como se fossem 594 deputados. Isso já aconteceu antes. O STF alterou a lei da reforma trabalhista para permitir que sindicatos cobrem mensalidade de todos os trabalhadores, mesmo quem não é filiado. O TSE também criou uma lei para substituir o projeto das fake news, que nunca passou no Congresso. Mais atrás, o STF decidiu que processos contra ataques ao próprio tribunal devem ser julgados por ele. Nenhuma dessas regras está no código; são “jurisprudências” feitas a dedo pelos ministros. Gilmar não esconde: a lei morreu e ele escreveu outra. Dias Toffoli acabou assumindo todo o caso do Banco Master e decretou sigilo total. Essa proteção a interesses que não são republicanos já é revoltante, mas ainda fica aquém do que o STF faz ao criar leis sozinho. A separação dos poderes está sendo substituída pela supressão deles. Cada vez mais, as eleições perdem importância porque o Congresso virou só um adorno numa democracia de fachada. Marcelo Guterman, engenheiro de produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em economia e finanças pelo Insper.
Desabafo de Carlos Bolsonaro e relato dos abusos cometidos choca a web
O vereador Carlos Bolsonaro postou algo que mexeu com a internet. Ele contou, de forma resumida, o que está acontecendo com seu pai e acusou o ministro Alexandre de Moraes de agredir sua família, mesmo sem que eles estejam nos processos. A publicação gerou muita revolta.
AO VIVO: Alerta máximo. Antes de operação militar, Trump ordena saída de cidadãos americanos da Venezuela (veja o vídeo)
Trump aumentou o alerta de segurança ao nível máximo e exigiu que todo americano saia da Venezuela agora. O Departamento de Estado rotulou o aviso como “Nível 4 – Não viaje”, a classificação mais alta que existe. A decisão vem enquanto forças militares se movimentam no Caribe, alimentando a ideia de que um ataque ao governo de Nicolás Maduro pode estar muito perto. O aviso oficial diz que ficar na Venezuela é muito perigoso para os EUA. Há risco de prisão sem motivo, relatos de tortura, e a embaixada está fechada desde 2019, sem nenhum apoio consular. O país ainda sofre com hospitais e serviços de segurança em colapso, crime em alta, sequestros e violência nas ruas, e o governo não consegue proteger estrangeiros. Ao mesmo tempo que pede a saída dos americanos, os EUA enviaram mais navios, aviões e tropas especiais para o Caribe, dizendo que o objetivo é combater o narcotráfico. Especialistas estrangeiros, porém, veem a movimentação como preparação para uma ação militar, já que Trump tem repetido que Maduro “chegou ao limite”. Em Caracas, Maduro respondeu na hora, acusando os EUA de agressão imperialista e dizendo que não vai aceitar a chamada “paz de colônia”. Seu discurso acirra ainda mais a tensão interna, enquanto as denúncias de abusos de direitos humanos continuam aumentando. Ao mesmo tempo, figuras internacionais – entre elas o Papa Leo XVI – pedem calma e diálogo, alertando que uma guerra direta poderia gerar um desastre humanitário ainda maior. Especialistas dizem que o alerta máximo dos EUA muda tudo. Quando um país manda seus cidadãos saírem de um lugar hostil, deixa claro que a guerra não é mais só um risco distante, mas algo que pode acontecer a qualquer momento. A crise, que já dura anos, chegou ao ponto crítico. O mundo está de olho nos próximos passos de Washington e Caracas, enquanto a Venezuela fica à beira de um conflito cujas consequências ainda são imprevisíveis.
Dino, o único do STF que não cumprimentou “Bessias”, agora bate de maneira constrangedora
Pelo jeito, Flávio Dino não suporta Jorge Messias; seu jeito de agir mostra isso. Dos dez ministros do STF, só Dino deixou de cumprimentar Messias quando o nome foi anunciado, nem ligou para ele. Logo na primeira chance que teve, ele atacou publicamente o trabalho de Messias na AGU. Na quinta‑feira (4), Dino chamou de “constrangedor” o acordo entre a AGU e a Axia, antiga Eletrobras. Ele reclamou que o documento colocou um “jabuti” sobre a Eletronuclear e que os funcionários da empresa nem foram ouvidos.
Enfim, Lula consegue o que queria: acabar com mais empregos
O Contran aprovou, nesta segunda (1º), uma nova regra que altera radicalmente como se tira a CNH. A grande mudança é acabar com a obrigatoriedade de fazer aulas em autoescolas; a regra já vale, depois de publicada no DOU. O governo diz que a medida serve para baixar custos e deixar o processo mais simples. Dados do Ministério dos Transportes mostram que o preço da habilitação ainda impede um terço da gente, e que mais de 20 milhões de brasileiros já dirigem sem carteira. Na teoria, o conteúdo continua obrigatório, mas não há mais carga horária mínima exigida. Quem quiser estudar pode fazer presencialmente ou online e escolher onde: autoescolas, cursos a distância, escolas públicas de trânsito ou outras entidades do SNT. As aulas práticas também foram reformuladas. O Contran reconheceu instrutores autônomos, dando ao aluno a opção de escolher profissionais credenciados fora das autoescolas. A carga mínima, que era 20 horas, agora passa a ser só duas. Uma mudança importante permite que o candidato treine e faça o exame usando seu próprio carro. Para ter mais instrutores, o Ministério dos Transportes vai oferecer treinamento gratuito a novos profissionais. Para tirar a carteira, a pessoa precisa ter mais de 21 anos, ensino médio completo, dois anos de CNH na categoria que quer e não ter infrações gravíssimas no último ano. A autorização ficará a cargo dos Detrans e será registrada no app da CNH. As provas teóricas e práticas ainda são obrigatórias. Mas acabou o limite de 12 meses para concluir a habilitação. De agora em diante, o processo só termina nas situações previstas na nova regra. Para motoristas das categorias C, D e E, a norma flexibiliza a formação e aumenta o número de instituições que podem oferecer o curso. O exame toxicológico ainda continua obrigatório. No fim, isso vai acabar com as autoescolas e cortar muitos empregos. Esse ponto não parece importar nada ao governo.