A Assembleia Legislativa de São Paulo entregou, nesta sexta (5), a Medalha de Honra ao Mérito Legislativo ao vereador Carlos Bolsonaro (PL‑RJ). Na hora da homenagem, Carlos se emocionou, chorou e falou da sua carreira, lembrando ainda que o pai, Jair Bolsonaro, está preso em Brasília, refém do regime brasileiro.
Gilmar Mendes e uma nova jurisprudência: Caducaram os impostos? Uma reflexão sobre leis antigas e sua permanência
Gilmar Mendes acabou de dizer que uma lei de 1950 está “caducada”. Isso levanta uma pergunta: se essa lógica valer para outras leis antigas, seria possível dizer que as bases dos impostos brasileiros já não existem? Será que impostos como o Imposto de Renda de 1922, o ITBI de 1934 e o ISS de 1940 também poderiam ser considerados caducados? Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850. A lei servia para regular a posse e compra de terras, proibindo a simples ocupação. Ela foi feita para organizar o país depois da independência e impedir a expansão desordenada. Também favorecia a elite agrária e dificultava o acesso dos pobres à terra. Decreto nº 847, de 11 de outubro de 1890. Esse decreto criou o primeiro código penal da República, substituindo o Código Criminal do Império. O código trouxe regras sobre crimes contra a ordem pública e a moral, refletindo os valores da nova República. Criminalizou a vadiagem e a capoeiragem, mostrando o viés da época. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Objetivo: montar um conjunto de normas que regulassem as relações privadas, como família, contratos e propriedade. Baseada em modelos europeus, a lei ficou quase um século em vigor, só sendo substituída pelo Código Civil de 2002. Isso demonstra que uma lei pode durar gerações sem “caducar”. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Visava organizar e proteger os direitos dos trabalhadores durante o governo Vargas. Instituiu férias, jornada de trabalho e regulamentou os sindicatos. Mesmo com várias reformas, continua sendo a base da legislação trabalhista no Brasil. A lei foi criada para regular a atividade jornalística e controlar abusos da imprensa. Ela refletia o clima político da Era Vargas, marcado por forte centralização e censura. Foi revogada depois, mostrando como leis podem perder sentido com a democracia. Lei nº 4.625, de 31 de dezembro de 1922. Inspirada em modelos europeus e norte‑americanos, tinha como meta financiar o Estado em expansão. Tornou‑se a principal fonte de arrecadação federal, evoluindo ao longo dos anos com novas faixas, deduções e regras. Se a considerássemos caducada, o Brasil perderia sua maior receita tributária. ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (1934). Previsto na Constituição de 1934 e depois detalhado por leis posteriores. Objetivo: garantir que os municípios arrecadem nas transações de imóveis, fortalecendo sua autonomia financeira. Até hoje, o ITBI é uma das principais receitas dos municípios, sobretudo nas grandes cidades. Se a lógica da caducidade fosse aplicada, toda compra e venda de imóveis ficaria livre de tributação. Decreto-Lei nº 406/1940, depois incorporado nas legislações municipais e constitucionais. Objetivo: tributar a prestação de serviços, assegurando recursos para os municípios. É fundamental para financiar saúde, educação e infraestrutura local. Se fosse considerado caducado, milhões de serviços deixariam de ser tributados, comprometendo os orçamentos municipais. Aplicar a ideia de que leis antigas “caducam” sem critério provocaria um colapso jurídico e fiscal. Ao contrário de normas que perderam relevância, como a Lei de Imprensa de 1934, os impostos são constantemente atualizados e reafirmados nas Constituições e códigos tributários. A continuidade desses tributos mostra que a idade de uma lei não define sua validade; o que importa é sua integração ao ordenamento jurídico atual. A provocação vale: se uma lei de 1950 pode ser tida como caduca, por que não os impostos de 1922, 1934 ou 1940? A lógica do direito diz que leis só caducam quando perdem eficácia ou são revogadas explicitamente, não pelo tempo. Usar essa “pseudo jurisprudência” abre caminho para interpretações que enfraquecem a segurança jurídica e a arrecadação pública. Enquanto isso, os juízes do STF se protegem dos abusos e do desrespeito à Constituição, que ocorre a cada nova interpretação dos magistrados.
A mesada de R$ 300 mil para Lulinha às custas de aposentados e a velha mídia emudecida
Candidatura de Flávio explode nas redes sociais e alcança 117 milhões de pessoas
A campanha do senador Flávio Bolsonaro pegou fogo nas redes, atingindo 117 milhões de pessoas, com mais de 1,3 milhão de perfis envolvidos e 30 mil interações. Analistas ficaram boquiabertos com esse alcance e agora os adversários sentem uma pressão que nunca imaginaram. Os aliados enxergam apoio popular, o debate se intensifica e o nome Bolsonaro volta a ser o foco da política nacional.
5 pontos que demonstram que Bolsonaro acertou na escolha
Hoje, Flávio Bolsonaro é o único que tem tudo que se precisa para substituir Jair Bolsonaro como candidato da direita à presidência.
Netflix adquire por US$ 82,7 bilhões o mais tradicional estúdio de Hollywood e causa alvoroço no mundo do cinema
Na sexta‑feira (6), a Netflix revelou que vai comprar a Warner Bros Discovery por US$ 82,7 bilhões, dívida incluída. O negócio junta a maior plataforma de streaming ao estúdio mais antigo de Hollywood e só será fechado depois que a Warner transformar a divisão de TV a cabo em empresa separada, algo esperado até o terceiro trimestre de 2026. A união dos dois gigantes ainda tem que passar pelos órgãos reguladores dos EUA. O ex‑presidente Donald Trump já disse que tem dúvidas sobre o acordo, e roteiristas e cineastas também criticam a operação. A Netflix já tem mais de 300 milhões de assinantes; somando os 128 milhões da HBO Max, ela ganha ainda mais força. O novo grupo terá mais peso na hora de negociar com salas de cinema e com os sindicatos do setor. A Warner traz um baú de propriedades: os heróis da DC Comics, a saga Harry Potter e séries de sucesso da HBO como “Game of Thrones”, “Euphoria”, “The Last of Us” e “The White Lotus”. Segundo Jorge Paes, professor de Comunicação da PUC‑SP, a Netflix quer, acima de tudo, ter acesso a conteúdo premium. Anderson Viana Lago, doutor em Comunicação pela USP, alerta que a Warner está sentindo a queda da TV linear, que ainda gera 42 % de sua receita. Ele lembra que a fusão Warner‑AOL nos anos 2000 foi um dos piores desastres corporativos e que o mesmo erro pode se repetir. Jesper Rhode, da consultoria Tr4nsform.com, aponta que o catálogo da Netflix tem cerca de 36 mil horas de conteúdo. Em comparação, o YouTube recebe a mesma quantidade de material a cada 70 minutos, mostrando que a Netflix ainda tem espaço para crescer. Hoje a Netflix só tem licenças temporárias de alguns títulos da Warner. Depois da compra, todo o acervo – de Harry Potter a “Game of Thrones”, “Euphoria” e “The Last of Us” – passará a ser parte fixa do catálogo da Netflix. Victor Azevedo, do Ibmec‑RJ, acredita que esse movimento pode desencadear uma série de fusões no mercado de entretenimento. A proposta da Netflix garante que os filmes da Warner continuarão a estrear nos cinemas. A Warner responde por cerca de 25 % da bilheteria norte‑americana, o que representa aproximadamente US$ 2 bilhões. Produtores de cinema enviaram uma carta ao Congresso dos EUA alertando sobre graves preocupações com a compra. O Sindicato dos Roteiristas da América já se posicionou contra o negócio. James Cameron, diretor de Titanic e Avatar, disse que a operação seria um desastre. A atriz Oscar‑vencedora Jane Fonda, que estrela “Grace e Frankie” na Netflix, também se manifestou contra a compra. Análise do Itaú indica que, a partir do terceiro ano, as duas empresas podem economizar US$ 2,5 bilhões. O banco elogia a disciplina financeira da Netflix, mas alerta para o alto endividamento, as sinergias incertas e a aprovação antitruste. Quando a notícia foi divulgada, as ações da Netflix caíram quase 3 %, enquanto as da Warner Bros Discovery subiram 6 %. Para fechar o negócio, a Netflix precisará de um empréstimo de US$ 59 bilhões, um dos maiores já feitos. Ted Sarandos, co‑CEO da Netflix, defendeu a compra em uma teleconferência, dizendo que ela traz benefícios estratégicos. Com a compra, a Netflix ultrapassou a Paramount, que também queria a Warner. O Departamento de Justiça dos EUA vai analisar o caso para ver se a operação aumenta demais o poder da Netflix no mercado. A Netflix vai colocar no seu catálogo a saga Harry Potter, com nova série sobre Hogwarts prevista para 2026/2027, além do universo DC Comics e sucessos da HBO como “A Casa do Dragão” e “O Cavaleiro dos Sete Reinos”.
A condenação e o merecido destino da jornalista que atacou Laurinha
A justiça prendeu a jornalista Bárbara Gancia por injuriar Laurinha Bolsonaro, filha do presidente e da ex‑primeira‑dama. Ela vai cumprir 3 meses e 30 dias de detenção, pagar uma multa de dez salários mínimos e indenizar R$ 10 mil. Tudo isso por mensagens que postou nas redes sociais. Gancia, ao criticar o presidente num caso com adolescentes venezuelanas, usou o nome da filha e a chamou de “p…”. Ela escreveu que, para “bolsonarista imbrochável” como o presidente, a filha parece uma “p…”. Michelle Bolsonaro não deixou barato e, no Instagram, avisou que sua filha é criança e que vão tomar providências. O advogado João Henrique N. de Freitas entrou com a ação. Depois da sentença, ele disse que o caso mostra que quem ataca menores não vai escapar da justiça. “Já avisei antes e reforço agora: quem ofende a filha da Sra. Michelle e do Sr. Jair Bolsonaro será punido. Criança tem que ser protegida, não usada na política”, declarou. Gancia já tinha sido condenada antes por atitudes semelhantes. Sem mais saída, ela saiu das redes sociais e acabou sendo deixada de lado, como era de se esperar.