Os ministros do STF disseram que ficaram chocados ao descobrir que Jair Bolsonaro indicou seu filho, Flávio Bolsonaro (PL‑RJ), como candidato à Presidência em 2026. A maioria dos ministros achava que o ex‑presidente iria preferir um candidato com estrutura política sólida, acreditando que isso ajudaria a conseguir um indulto e tirá‑lo da cadeia. Para eles, a opção mais forte dentro da centro‑direita era Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo. Um dos ministros, que não quis se identificar, disse: Outro ministro comentou que colocar Flávio pode ser um jeito da família Bolsonaro garantir que um dos seus esteja na frente da chapa. Ainda assim, alguns ministros admitem que Bolsonaro pode mudar de ideia depois e voltar ao plano original: colocar Tarcísio como candidato principal e escolher um parente para ser vice. Poucos dias antes do julgamento, saiu um livro polêmico chamado “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação”. O livro descreve o drama que hoje virou realidade com a prisão de Bolsonaro. No livro, denunciam que Bolsonaro foi perseguido por um conjunto de instituições, da mídia e de setores progressistas que se uniram para enfraquecer seu governo e calar a conservadora que crescia no Brasil. O autor ainda prevê como tudo vai terminar. Hoje, a obra virou um registro histórico, um protesto contra a censura e contra o que chamam de “sistema”.
Novamente, Moraes mira em Cláudio Castro
Moraes, ministro do STF, pediu ao governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que entregue todos os detalhes da demissão de Rafael Picciani da Secretaria de Esportes. O afastamento aconteceu no mesmo dia em que o deputado TH Joias foi preso, em setembro, conforme aponta relatório da PF. A mesma ordem de Moraes também autorizou a prisão de Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj. A PF acusa Bacellar de vazar informações confidenciais da Operação Zargun, que revelam ligações entre políticos do Rio e o Comando Vermelho. A jogada com Picciani foi notória porque fez com que ele voltasse direto ao cargo na Alerj. Assim, o suplente TH Joias perdeu a vaga automaticamente, escapando da votação constitucional que decidiria se ele ficaria preso. A PF vê o ato como puro jogo político. O relatório diz que, assim que as medidas cautelares foram tomadas, o governador e a liderança da Alerj fizeram rapidamente uma mudança de regras para tirar TH Joias do Legislativo. O objetivo, segundo o documento, foi “controlar os danos e separar a imagem da Alerj do investigado TH Joias”. No mesmo relatório, os investigadores ressaltam que a atitude de Bacellar mostra “um grave ataque à ordem pública causado pelas suas ações”. Além de mandar prender o presidente da Alerj, Moraes cobrou do governo do Rio que envie todos os documentos sobre a saída de Rafael Picciani da secretaria.
Junto com a família, histórico ator global é alvo de criminosos
Na sexta‑feira (5), o ator Mário Gomes contou que ladrões invadiram sua casa na Barrinha, zona sudoeste do Rio. Ele postou fotos do lugar nas redes e disse que a família ficou refém. Em outro post, agora no feed, ele divulgou vídeos e afirmou que, quando se está frente a bandidos, a única saída é obedecer. “Não tente enganar o bandido, ele pode matar. Se tem dinheiro, entregue de imediato. Com sete caras, eles vão achar, ficar irritados e até te agredir. O melhor é ser sincero e dar o que pedem”, escreveu. Depois do assalto, fotógrafos capturaram Mário Gomes na varanda, com o filho ao lado. Ele havia sido amarrado pelos assaltantes, que fugiram com mais de 50 mil reais. A 16ª Delegacia de Polícia, que atende a região, vai investigar o caso, segundo o jornal Extra.
Matou covardemente a ex-mulher e morreu algumas horas depois em trágico acidente
Na manhã de sexta‑feira (5), em Araraquara (SP), a de 33 anos Francisca da Silva Lima foi esfaqueada até a morte bem na frente da casa onde vivia com o filho. Um transeunte encontrou o corpo e os vizinhos o identificaram. Os vizinhos ligaram para o Samu, que chegou ao local e confirmou que ela já estava morta. A polícia descobriu que o ex‑namorado, Luiz Fabiano Mendes, não aceitou o término, acusou Francisca de traição e decidiu matá‑la. Vizinhos disseram que o casal brigava o tempo todo. Poucas horas depois do assassinato, Luiz Fabiano Mendes se chocou com um caminhão na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP‑255), perto da Unesp. O CCI da Artesp informou que o motorista do caminhão dizia estar indo para Araraquara quando um VW Polo, vindo do sentido contrário, invadiu a pista no km 86 e colidiu de frente. Ainda não está claro se o motorista perdeu o controle ao fugir ou se foi um suicídio.
Presidente do STJ abre o verbo e admite o crime organizado querendo operar no tribunal
Herman Benjamin, presidente do STJ, disse que a PF está investigando um esquema de venda de decisões judiciais que pode envolver crime organizado. Ele contou isso em entrevista ao Poder360. Com 68 anos, Benjamin explicou que a troca frequente de servidores entre gabinetes – o que ele chama de “nomadismo” – pode estar ligada ao esquema criminoso. Ele acrescentou que, até a investigação, essa rotatividade de servidores era vista como algo normal no STJ. Benjamin ressaltou que, ao contrário, seu gabinete tem uma equipe fixa. Para Herman Benjamin, a investigação foi um “choque de realidade”. Ele contou que, até então, o tribunal vivia numa ilusão de ser diferente de todas as outras instituições, brasileiras ou estrangeiras. Benjamin lembrou que o STJ tem mais de 5 mil servidores e, como qualquer grande órgão, há alguns que não seguem os padrões éticos exigidos. Ele disse que seria ilusório achar que todos são perfeitos. Ele garantiu que os ministros vão investigar tudo até o fim. A Polícia Federal lançou a Operação Sisamnes em novembro de 2024, mirando um grupo que vendia decisões antecipadas do STJ. Em setembro, um assessor do tribunal foi demitido por causa das investigações.
Wagner Moura passa vergonha ao ser ignorado por revista internacional
Wagner Moura apareceu em programas americanos e já era cotado para o Oscar de 2026, mas a Variety – uma das revistas mais poderosas do mundo do entretenimento – não o mencionou. Ele ficou de fora da série Actors on Actors, que serve de vitrine para quem corre ao Oscar, e isso gerou muita indignação nas redes sociais brasileiras. O programa junta pares de atores que são favoritos na temporada e costuma gerar muito burburinho. Na lista que acabou de sair, constam grandes nomes como Leonardo DiCaprio, Michael B. Jordan, Jeremy Allen White, Jesse Plemons, Ethan Hawke e Oscar Isaac – todos concorrendo ao Oscar masculino. Logo perceberam que Moura não estava na lista. Nos comentários das matérias da Variety, a maioria dos internautas, que são brasileiros, criticou a exclusão, exigiu explicações e afirmou que o ator tinha o direito de ser convidado. Quem quer o Oscar tem que se fazer notar, aparecer em eventos certos e circular entre quem tem poder no meio. Por isso, na terça‑feira (2) Moura foi ao desfile da Chanel em Nova Iorque, tentando ganhar mais espaço em Hollywood. Lá, ele bateu um papo rápido com o diretor Martin Scorsese, e o vídeo do encontro virou assunto nas redes durante a semana. Com certeza, essa jogada vai deixar muita gente sem dormir.
Decisão sobre impeachment racha o STF e Gilmar corre sério risco de derrota no plenário
O STF está dividido sobre a medida de Gilmar Mendes que limitou pedidos de impeachment contra seus próprios ministros. Quatro magistrados já se mostraram insatisfeitos. A votação acontecerá em plenário virtual na sexta‑feira, dia 12. Gilmar não avisou os colegas antes de anunciar a medida, e isso irritou parte do tribunal. Além dos quatro que já se opõem, três ministros ainda estudam outras opções, o que pode levar à derrota de Gilmar no plenário. Na sexta‑feira, 5, o senador Weverton Rocha (PDT‑MA) lançou um relatório que cede em alguns pontos ao STF, mas não garante a mesma proteção que a decisão de Gilmar deu. A maioria dos ministros acha que a Lei 1.079/50, que está no país há mais de 70 anos, tornou muito fácil abrir processos de impeachment contra eles. A crescente polarização política também fez esses pedidos crescerem nos últimos tempos. Em um evento em Brasília, na quinta‑feira (4), Gilmar Mendes disse que seria “possível e recomendável” que o Congresso aprovasse nova lei sobre impeachment. O ministro Flávio Dino, por outro lado, esperava que “esse julgamento empurrasse o Congresso a legislar” sobre o tema. Edson Fachin, presidente do STF, começou a conversar com Davi Alcolumbre, presidente do Senado (União Brasil‑AP), para acalmar as tensões entre as instituições. Nas conversas, eles já cogitam colocar no voto uma nova lei sobre impeachment de autoridades. Em setembro de 2025, a Associação dos Magistrados Brasileiros e o partido Solidariedade levaram ao STF duas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental. Elas questionam se as regras de impeachment são compatíveis com a Constituição de 1988. Os autores das ações afirmam que a Lei de Impeachment, ao permitir que o Senado processe ministros do STF, viola princípios da Constituição que estão em vigor desde a sua promulgação. Otto Alencar (PSD‑BA), chefe da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, garante que o projeto não vai enfrentar o STF e que a votação só deve acontecer em 2026. Senadores aliados a Jair Bolsonaro (PL) pedem o impeachment de Alexandre de Moraes. Eles contam que, nas eleições de 2026, vão eleger deputados e senadores suficientes para tirar o ministro do cargo. Esse clima de divisão pode manchar a imagem de unidade que o STF cultivou durante o governo Bolsonaro. Na semana que se seguiu à decisão, os ministros não falaram sobre impeachment em público. Nem nas sessões nem nos bate‑papos na sala de lanches ao lado do plenário o assunto foi mencionado.
Presidente do PT faz comentários sobre a postura de Michelle e causa incômodo na militância
No sábado (6), no Palácio do Trabalhador, no centro de São Paulo, o deputado federal Kiko Celeguim, presidente do PT em São Paulo, citou a ex‑primeira‑dama Michelle Bolsonaro na abertura do encontro de mulheres do partido. A referência gerou protestos da militância. Ele aproveitou o discurso para falar da nomeação de Flávio Bolsonaro, senador do PL‑RJ, como candidato à presidência pelo ex‑presidente Jair Bolsonaro, e ligou a decisão ao tema de gênero na política de direita. Quando citou a presidente do PL Mulher, a maioria das presentes ficou incomodada e chegou a interromper o deputado. Nos grupos de WhatsApp, petistas reclamaram que o assunto não tinha cabimento em um encontro de mulheres do partido. Celeguim rebateu as críticas, dizendo que não defendeu Michelle e que só uma pessoa, entre cerca de 400 militantes, se opôs ao que ele disse. Ele explicou que a referência vem de uma crítica recente de Michelle à tentativa do PL de se aproximar de Ciro Gomes, do PSDB, no Ceará. Para fechar, o líder do PT em São Paulo culpou a intolerância de parte da militância pelas reações.
URGENTE: China trava radar em caças japoneses e gera mais um motivo de tensão no mundo
Segundo o Ministério da Defesa japonês, neste domingo (7), aviões de guerra da China bloquearam o radar de caças japoneses nas proximidades de Okinawa. O fato aconteceu num clima de tensão crescente entre China e Japão, depois que Tóquio falou em defender militarmente Taiwan. O ministro da Defesa, Shinkiro Koizumi, disse que o governo enviou um forte protesto às autoridades chinesas. Tudo isso vem depois da primeira‑ministra Sanae Takaichi, que em novembro sugeriu que o Japão poderia intervir militarmente se a China atacar Taiwan. Koizumi contou que um caça J‑15, que saiu do porta‑aviões chinês Liaoning, bloqueou intermitente o radar de um F‑15 da Força Aérea de Autodefesa do Japão. O caça japonês foi acionado porque o avião chinês entrou no espaço aéreo do Japão. Duas horas depois, outro J‑15 chinês fez a mesma manobra, atrapalhando o radar de um segundo caça japonês. Koizumi chamou a ação de perigosa e extremamente lamentável e pediu a Pequim que não repita esse tipo de atitude. Especialistas em defesa aérea dizem que o radar de caças serve para identificar alvos em combate e também para missões de busca e resgate. Desde que Tóquio mostrou que pode defender Taiwan militarmente se a China atacar, a relação entre Japão e China só piorou, e Pequim vê isso como interferência nos seus assuntos internos.
Toffoli viajou em avião privado com advogado do caso Master para ver o Palmeiras perder para o Flamengo em Lima
No Brasil, o caos domina. Quem está no topo faz o que quiser, sem nenhum pudor, e não se importam nem um pouco com a opinião do povo. Lauro Jardim publicou, neste domingo, uma nota no O Globo que mostra essa realidade que antes parecia impossível. Só conseguimos continuar graças ao apoio dos nossos assinantes e parceiros. Se quiser nos ajudar, torne‑se assinante: você terá acesso ao primeiro podcast conservador do país e ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade, que traz os “assuntos proibidos” no Brasil.