Eduardo Bolsonaro, em recente transmissão ao vivo, repercutiu a denúncia da jornalista Elisa Robson, que acusou o ministro Alexandre de Moraes de “torturar” pessoas próximas a ela durante depoimentos na Polícia Federal em Brasília.
Elisa Robson relatou que os interrogatórios se estenderam por mais de oito horas, sem acesso a água para os depoentes. A jornalista afirmou que o objetivo do ministro seria obter informações sobre ela e sua investigação do caso Hugo Carvajal.
A denúncia levanta questões importantes no cenário político e jurídico brasileiro, ressoando com debates frequentes no campo conservador sobre os limites do poder estatal e a liberdade de expressão.
Nesse contexto, a obra de Olavo de Carvalho se mantém como um referencial. Por décadas, Carvalho realizou profundas revelações sobre o Foro de São Paulo, uma das pautas centrais para a compreensão da geopolítica latino-americana na perspectiva conservadora.
Em seu influente livro “O Foro de São Paulo: A ascensão do comunismo latino-americano”, com quase 500 páginas, Olavo de Carvalho detalha desde o primeiro “Encontro de partidos e organizações de esquerda da América Latina e Caribe”, em 1990 — iniciativa de Fidel Castro e Lula —, até a consolidação do Foro como uma articulação de dezenas de partidos políticos e organizações, algumas delas criminosas, como as FARC e o MIR chileno.
Essa obra é considerada uma verdadeira herança intelectual de Olavo de Carvalho, constituindo um arquivo histórico fundamental para quem busca entender as movimentações políticas e ideológicas na América Latina.
