Um dos encontros mais aguardados da política internacional está prestes a acontecer: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou sua reunião com o petista Lula neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia.
A bordo do Air Force One, antes de seguir para a Malásia, Trump declarou-se aberto a reduzir as tarifas de até 50% aplicadas aos produtos brasileiros. A flexibilização do chamado ‘tarifaço’, no entanto, está condicionada ao cumprimento de certas exigências, marcando a primeira vez que o republicano sinaliza publicamente essa possibilidade.
Recordando o breve contato que teve com Lula na Assembleia Geral da ONU, em setembro, o presidente americano indicou que espera um ‘diálogo produtivo’ durante o encontro na Ásia.
Lula, por sua vez, confirmou que a reunião ocorrerá em um clima de abertura, sem imposições prévias. O petista admitiu que um acordo final pode não ser alcançado de imediato, mas enfatizou que as negociações seguirão nas próximas semanas.
Ele afirmou estar disposto a dialogar ‘sem vetos e sobre qualquer tema’, ponderando, contudo, que um entendimento entre os dois países dependerá de ‘tempo e boa vontade mútua’.
A complexidade das pautas e a necessidade de concessões de ambas as partes indicam que o desfecho deste encontro em Kuala Lumpur definirá os próximos passos da relação Brasil-EUA. O que será que a diplomacia reserva para esta cúpula?
