Uma brutal operação de combate ao narcoterrorismo no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, expôs a guerra sem tréguas que as forças de segurança estaduais enfrentam. Quatro heróis policiais tombaram em combate, enquanto mais de uma centena de narcoterroristas armados com fuzis de guerra foram neutralizados e outro tanto preso. A ação, comandada pelo governador Cláudio Castro, revelou a determinação dos agentes estaduais diante da chocante omissão federal.
O Palácio do Planalto negou qualquer apoio, recusando pedidos do governador do Rio por auxílio da Marinha e da Polícia Federal, ambas subordinadas a Brasília. O silêncio cúmplice do Ministério da Justiça diante da guerra fluminense é, no mínimo, vergonhoso.
Enquanto o sangue de policiais escorria pelas vielas do Alemão, o ministro Ricardo Lewandowski se perdia em discursos vazios e disputas internas. Pior: o presidente Lula, em vez de defender quem combate o crime, preferiu afirmar à imprensa internacional que “traficantes são vítimas dos usuários”. Um insulto inaceitável às famílias das vítimas, às polícias e a todos os brasileiros que vivem sitiados pelo crime organizado.
A incompetência do governo federal na área da segurança pública é flagrante, sem qualquer política eficaz implementada em quase três anos. O narcotráfico avança, as facções se expandem e o cidadão de bem vive refém. Agora, Lula e sua bancada de apoiadores de narcotraficantes querem empurrar goela abaixo do país uma “PEC da Segurança Pública” que retira poderes dos governadores e centraliza decisões em Brasília.
Isso é o cúmulo do autoritarismo. Quem nunca combateu o crime quer controlar quem arrisca a vida no front. Essa proposta é um golpe contra os estados, as polícias e o povo brasileiro, enfraquecendo quem luta contra o crime para fortalecer um governo que tem se mostrado tolerante com o avanço das facções.
O Congresso Nacional precisa reagir. Não se trata de disputa política, mas de sobrevivência nacional. Enquanto o governo federal se omite, as comunidades são dominadas, os traficantes se armam e os brasileiros honestos pagam o preço. O Brasil não pode aceitar que quem não combate o crime queira controlar quem o enfrenta. O povo brasileiro já entendeu quem está do lado da lei e, principalmente, quem se esconde atrás dela.
