CPI do Crime Organizado Chega ao Senado: Governo Petista sob Pressão em Meio à Crise da Segurança Pública

Uma nova frente de pressão se forma no Congresso Nacional. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada nesta terça-feira, 4 de julho, no Senado Federal, em meio a um cenário político já tenso pela recente operação contra o Comando Vermelho nos Complexos da Penha e Alemão, no Rio de Janeiro. Este novo colegiado pode trazer à tona mais elementos que liguem as facções criminosas ao poder, reforçando a demanda por seu reconhecimento definitivo como grupos terroristas, e expondo os históricos ‘diálogos cabulosos’ do partido no poder.

Ainda sem acordo para a presidência, a CPI terá o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator, o propositor da iniciativa. A comissão será composta por 11 senadores titulares e 11 suplentes, contando com quadros experientes e figuras centrais tanto da oposição quanto do governo e seus aliados.

O tema é retomado no Congresso após 25 anos. A CPI do Narcotráfico, encerrada em 2000, gerou um relatório de 1.200 páginas, com mais de 350 depoimentos e 800 indiciados, incluindo empresários, juízes e políticos. Naquela época, o relatório já revelava a infiltração do tráfico de drogas em estruturas estatais e a lavagem de dinheiro por meio de empresas e campanhas eleitorais, mas o impacto prático na época foi limitado, com poucas condenações.

Duas décadas depois, o senador Magno Malta (PL-ES), que participou daquela CPI, observa um agravamento do cenário. Segundo ele, o crime organizado não se restringe mais ao narcotráfico, expandindo seu domínio territorial e financeiro para atuar em setores como combustíveis, garimpo ilegal, transporte alternativo e internet clandestina. Facções e milícias se consolidaram em conglomerados criminosos.

O senador Magno Malta relembrou seus alertas passados sobre a infiltração do crime organizado na política, financiando campanhas e dominando territórios. Ele afirmou: “Fui ignorado, atacado e desacreditado. Hoje o tempo provou que eu tinha razão. O que era facção virou organização criminosa estruturada. Então, não foi a CPI que falhou. Quem falhou foi o Estado, que sabia o que precisava ser feito e não fez.”

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