A COP30, inicialmente concebida como um marco de responsabilidade ambiental e protagonismo internacional do governo Lula, transformou-se em um escândalo bilionário, marcado por desorganização, luxo, incoerência e suspeitas de irregularidades graves.
A Oposição, por meio de um Deputado Federal, protocolou uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), ainda em análise, apontando indícios claros de ilegalidades e superfaturamentos. A denúncia foca na contratação de um organismo internacional para organizar a conferência, uma medida vista como desnecessária, já que o Brasil possui órgãos e estruturas capazes de realizar o evento. Essa manobra é interpretada como uma forma de driblar as leis de licitação e impedir a devida fiscalização.
O contrato bilionário representa, segundo as denúncias, um atentado à moralidade administrativa. O governo optou por destinar cifras astronômicas a uma organização estrangeira, em detrimento do investimento nos quadros técnicos e servidores públicos brasileiros. Este fato é qualificado como um escândalo e uma afronta direta à transparência e à soberania nacional.
O evento resultante exibe um cenário de esvaziamento e caos. Relatos indicam a ausência de diversos chefes de Estado e falhas logísticas severas, incluindo a falta de hospedagem adequada, estrutura básica e até mesmo água potável. A organização recorreu a transatlânticos movidos a milhares de litros de óleo diesel para acomodar participantes, o que configura um contrassenso para uma conferência com pautas ambientais.
Em meio a este cenário, o Presidente e a Primeira-Dama hospedam-se em um navio de luxo, com diárias milionárias, sob um regime de sigilo. A situação reforça a percepção de incoerência entre o discurso de sustentabilidade do governo e a prática de desperdício e ostentação.
Adicionalmente, um jornalista utilizou as redes sociais para expor os preços exorbitantes praticados dentro do evento. Em um vídeo, ele revelou que um refrigerante e dois salgados são vendidos por R$ 100, uma garrafa de água pequena custa R$ 25, e um almoço simples ultrapassa R$ 60. Tal política de preços é descrita como extorsão oficializada, evidenciando o contraste entre o discurso de igualdade social da esquerda e uma realidade de luxo inacessível, inclusive para quem trabalha na cobertura da conferência.
O que deveria ser um momento de prestígio para o Brasil transformou-se em um vexame mundial. Jornalistas nacionais e estrangeiros relatam a presença de estandes inacabados, deficiência estrutural e problemas básicos de abastecimento. Muitos convidados e delegações, inclusive, optaram por não comparecer ao evento, simbolizando o colapso da organização, o prejuízo à imagem e o desmonte da credibilidade do Brasil no cenário internacional.
A COP30 é apresentada como a síntese da administração do governo Lula: cara, confusa, hipócrita e envolta em escândalos. Um evento que aborda a proteção ambiental, mas ao mesmo tempo polui mares, gasta bilhões em luxos e afronta a moralidade pública. A situação configura uma vergonha internacional, com os custos sendo arcados, mais uma vez, pelo povo brasileiro.
