Qual a razão de libertar Daniel Vorcaro do Banco Master e ainda manter Jair Bolsonaro atrás das grades?
É a dúvida que ronda milhões de brasileiros, perplexos diante da lógica torcida de um sistema que já perdeu o pudor.
Do outro lado, Daniel Vorcaro tem laços com o alto empresariado, com os bancos da Faria Lima, com bilionários e com políticos influentes que realmente comandam Brasília. Seu caso avança rápido, sempre a favor dos grandes interesses. A sua liberação segue o padrão: decisões rápidas, interpretações flexíveis e acesso fácil para quem está no “círculo certo”.
Já Jair Bolsonaro está preso em um processo que viola a lei, cheio de erros judiciais e sem o devido processo legal. Nenhum líder de grupo criminoso teria esse tratamento. Além disso, ele tem graves problemas de saúde, confirmados por médicos e óbvios a qualquer pessoa honesta, mas continua detido, quase em isolamento, sob condições que podem lhe matar.
Como pode quem está no círculo dos verdadeiros donos do poder sair livre tão rápido, enquanto um ex‑presidente, doente, fica preso num sistema que não tem vergonha de ser seletivo?
O que vemos é uma máquina política que pesa as coisas de forma desigual: castiga uns com dureza e protege outros com suavidade.
O Estado diz que segue a lei, mas na prática age conforme o interesse dos mesmos grupos que já transformaram o país num verdadeiro narco‑estado, usando a fachada de legalidade para esconder o uso do poder.
A soltura de Vorcaro e a prisão de Bolsonaro não são casos à parte.
São partes de um cenário maior, onde a justiça parece ter cara, preferências, medos e patrões.
Enquanto isso, Bolsonaro, doente e frágil, luta por sua vida em um processo que nunca deveria ter avançado sem as garantias constitucionais básicas.
O Brasil assiste, indignado, mas o silêncio é imposto.
Bolsonaro e milhares de brasileiros continuam sangrando para revelar à nação a realidade da chamada República Federativa do Brasil.
