Um relatório de uma agência de notícias estrangeira mostra que Maduro planeja transformar o país em zona de guerra se os EUA lançarem um ataque terrestre para tirá-lo do poder. O plano não inclui enfrentar as tropas americanas de frente, mas sim usar guerrilha e causar caos por toda a Venezuela.
A tensão entre Washington e Caracas cresce enquanto os EUA têm mais de dez navios de guerra no Caribe, inclusive o porta-aviões USS Gerald R. Ford e um batalhão de fuzileiros navais pronto para desembarques. Eles dizem que a presença serve para combater o tráfico de drogas.
A FANB tem cerca de 123 mil soldados, mas a maioria só sabe lidar com protestos dentro do país. Segundo fontes da agência, as tropas sofrem com treinamento insuficiente, equipamento velho, salários baixos e muitas deserções.
O regime fala de uma milícia civil com 8 milhões de pessoas, mas analistas dizem que só alguns milhares estão realmente preparados para lutar.
O estoque de armas da Venezuela, maior parte herdado de Hugo Chávez, tem uns 20 caças Sukhoi dos anos 2000. Especialistas afirmam que esses aviões não dão chances contra os bombardeiros B‑2 dos EUA.
Se houver ataque, as forças foram mandadas para mais de 280 pontos estratégicos, prontos para emboscadas, sabotagens e ações descentralizadas. Uma fonte diz que Maduro também moveu cerca de 5 mil mísseis Igla russos para ataques surpresa.
As estradas que levam a Caracas agora têm barreiras antitanque e máquinas pesadas para bloquear um avanço terrestre. Ao mesmo tempo, o regime tem um plano interno chamado “anarquização”, que usa a inteligência e aliados do governo para criar caos e deixar o país impossível de ser governado por quem os EUA escolherem.
O documento não esclarece se grupos armados de fora podem entrar na guerra. Na fronteira com a Colômbia atuam guerrilhas como o Exército de Libertação Nacional e traficantes. Maduro rejeita qualquer ligação com o narcotráfico e culpa Washington de usar essa desculpa para tentar dominar o petróleo venezuelano.
