Nesta quarta (3), a PF deteve Rodrigo Bacellar, que preside a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e é filiado à União Brasil.
A acusação aponta que Bacellar teria passado adiante dados confidenciais de uma investigação que mirava o ex-deputado TH Joias.
A operação, batizada de Unha e Carne, começou cedo. Policiais cumpriram, sob ordem do STF, um mandado de prisão preventiva, oito mandados de busca e apreensão e uma intimação para aplicar outras medidas cautelares.
TH Joias, que o governo acusou de ser o braço político do Comando Vermelho, foi detido em setembro na Operação Zargun.
A PF afirma que o vazamento de dados por agentes públicos atrapalhou as investigações.
Bacellar está se preparando para concorrer ao governo do estado.
Desde que o vice eleito, Thiago Pampolha, foi para o TCE, Bacellar passou a ocupar o lugar de Cláudio Castro (PL) nas viagens do governador.
A PF explicou que a prisão segue a decisão do STF no julgamento da ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas.
A decisão ainda ordenou que a PF investigue os maiores grupos criminosos do estado e os vínculos que eles têm com servidores públicos.
