A Seap do Rio está preocupada porque os criminosos começaram a usar drones para levar drogas e celulares às prisões. O Globo revelou que esses aparelhos evitam as revistas que os agentes fazem nas visitas.
Os bandidos ainda usam os velhos truques – droga dentro de solas de chinelo, caixa de leite, pão, pote de feijão, detergente ou remédio. Mas os drones precisam de vigilância constante. Mesmo assim, a Seap diz que são casos raros: de 2020 a março deste ano, só quatro foram registrados.
A secretária Maria Rosa Nebel garantiu que a pasta continua com ações preventivas e trabalha junto a outras forças de segurança.
Em janeiro, um drone com câmera foi abatido no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, carregando droga. Dois meses depois, outro soltou tubos de plástico cheios de entorpecentes na Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth, em Volta Redonda. Não é novidade: em 2023 já tinham sido pegos drones levando celulares e carregadores para dentro das prisões.
