Presidente do STJ abre o verbo e admite o crime organizado querendo operar no tribunal

Herman Benjamin, presidente do STJ, disse que a PF está investigando um esquema de venda de decisões judiciais que pode envolver crime organizado. Ele contou isso em entrevista ao Poder360.

Com 68 anos, Benjamin explicou que a troca frequente de servidores entre gabinetes – o que ele chama de “nomadismo” – pode estar ligada ao esquema criminoso.

Ele acrescentou que, até a investigação, essa rotatividade de servidores era vista como algo normal no STJ.

Benjamin ressaltou que, ao contrário, seu gabinete tem uma equipe fixa.

Para Herman Benjamin, a investigação foi um “choque de realidade”. Ele contou que, até então, o tribunal vivia numa ilusão de ser diferente de todas as outras instituições, brasileiras ou estrangeiras.

Benjamin lembrou que o STJ tem mais de 5 mil servidores e, como qualquer grande órgão, há alguns que não seguem os padrões éticos exigidos. Ele disse que seria ilusório achar que todos são perfeitos.

Ele garantiu que os ministros vão investigar tudo até o fim.

A Polícia Federal lançou a Operação Sisamnes em novembro de 2024, mirando um grupo que vendia decisões antecipadas do STJ. Em setembro, um assessor do tribunal foi demitido por causa das investigações.

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