O medo cresce porque a violência não tem limites. Os ataques se acumulam, sobretudo contra políticos de direita. No último sábado (6), o prefeito de Masagua, na Guatemala, foi assassinado. Essa morte mostra como a esquerda se alia ao crime e põe a população em risco.
Nelson Luciano Marroquín, 39 anos, que acabou de ser eleito para o período 2024‑2028, foi morto durante o desfile de Natal na aldeia Obero, em Escuintla. Ele era um político de direita e, antes de entrar na vida pública, fez carreira como empreendedor.
A viúva do prefeito escreveu nas redes que ele será “o amor da minha vida para sempre” e elogiou seu trabalho pelo desenvolvimento de Masagua e pelos mais pobres.
O presidente guatemalteco, Bernardo Arévalo, da esquerda, repudiou o crime e prometeu que os culpados serão presos o quanto antes.
Antes de entrar na política, Marroquín dirigia negócios de conserto de eletrônicos, transporte e importação de carros. Ele se filiou ao partido Vamos por una Guatemala Diferente (VAMOS) em 2020.
A morte dele vem num cenário de violência política que só aumenta. Ela se junta a outros ataques recentes contra candidatos e líderes de direita ao redor do mundo, sinal de que o crime organizado, brigas de poder local e a tensão das eleições estão em alta.
