O Brasil se revela um país de notáveis paradoxos. Enquanto a identificação de poucos milhares de reais em ambientes ligados à direita política imediatamente deflagra escândalos midiáticos, prisões, ações judiciais e uma devastação de reputações — com o escrutínio público implacável e a celebração dos adversários —, a constatação de vultosos milhões na conta de uma advogada de pouca projeção e formação modesta, notadamente casada com uma figura proeminente da corte judicial e aliada da esquerda, é recebida com um silêncio quase ensurdecedor. O Sistema parece reagir com desdém, cegueira e uma proteção ostensiva, resultando em uma omissão que beira o obsequioso.
A busca por um necessário equilíbrio de forças em nossa nação apenas se inicia. Contudo, quando o ponto de não retorno for finalmente atingido, e o clamor por um “agora chega” ressoar, o país poderá, enfim, alcançar a tão desejada maturidade cívica.
Somente então a sociedade não mais tolerará que elementos nefastos invadam o santuário de suas instituições, profanando e destruindo os pilares que sustentam a ordem e a justiça.
Trata-se de uma jornada árdua e persistente, a ser trilhada dia após dia, passo a passo. Pois a verdadeira paz e a vitória genuína são frutos de um esforço contínuo e da coragem de enfrentar os desafios.
Diante disso, é imperativo que prossigamos.
Estas reflexões são de autoria de Silvia Gabas. @silgabas
A discussão sobre a censura e a covarde perseguição que silenciou um dos maiores jornalistas do Brasil é um tema central neste cenário:
