Carlos Bolsonaro acaba de publicar:
Acompanho a internação para a oitava cirurgia decorrente da tentativa de assassinato contra o presidente Jair Bolsonaro, praticada por um antigo filiado a partido aliado de Lula. Confesso que, desta vez, o número de policiais mobilizados para acompanhar o procedimento e toda a movimentação ultrapassa qualquer limite que qualquer ser humano considerar razoável – é algo absolutamente inacreditável e constrangedor.
Estar ao seu lado certamente lhe faz bem, mas o que se impõe ao redor é nitidamente intimidatório e proposital. Enquanto isso, os médicos seguem acompanhando o quadro pós-operatório, avaliando inclusive a necessidade de novo procedimento em razão dos soluços persistentes.
É impossível não se perguntar como um homem de 70 anos consegue resistir a praticamente uma cirurgia por ano, além de tudo o que vem sendo submetido desde a primeira tentativa de tirar-lhe a vida. De ontem para hoje, chegaram ao absurdo de proibir o acompanhamento até com relógio no pulso, mantendo uma rotina de restrições que todos já conhecem e que se repete dia após dia.
Hoje é Natal. Dia de reunir a família, de celebrar os valores cristãos que moldaram nossa sociedade – valores que tantos insistem em destruir, coincidentemente concentrando ataques de forma personalizada em um único homem. Não há como não se indignar diante da persistência dessa perseguição.
Seguimos acompanhando meu pai em mais este momento delicado de sua vida.
Um abraço a todos.
