Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj e deputado da União Brasil, ficou na Superintendência da Polícia Federal, na Zona Portuária, na noite de 3 de junho. Lá, a PF o prendeu na Operação Unha e Carne.
A PF afirma que Bacellar pode ter vazado dados confidenciais da Operação Zargun, iniciada em setembro, que resultou na prisão do deputado TH Joias.
Durante a checagem do carro que Bacellar dirigiu até a superintendência, a polícia encontrou e apreendeu R$ 90 mil em dinheiro.
Fábio Galvão, superintendente da PF no Rio, chamou Bacellar para uma reunião na manhã de 3. Ao atender ao convite, o deputado foi preso no próprio local e teve o celular confiscado.
O mandato de prisão veio do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que ainda mandou que Bacellar deixe a presidência da Alerj.
Moraes justificou a decisão dizendo que há fortes indícios de que Bacellar faz parte de uma organização criminosa.
