Trump aumentou o alerta de segurança ao nível máximo e exigiu que todo americano saia da Venezuela agora. O Departamento de Estado rotulou o aviso como “Nível 4 – Não viaje”, a classificação mais alta que existe. A decisão vem enquanto forças militares se movimentam no Caribe, alimentando a ideia de que um ataque ao governo de Nicolás Maduro pode estar muito perto.
O aviso oficial diz que ficar na Venezuela é muito perigoso para os EUA. Há risco de prisão sem motivo, relatos de tortura, e a embaixada está fechada desde 2019, sem nenhum apoio consular. O país ainda sofre com hospitais e serviços de segurança em colapso, crime em alta, sequestros e violência nas ruas, e o governo não consegue proteger estrangeiros.
Ao mesmo tempo que pede a saída dos americanos, os EUA enviaram mais navios, aviões e tropas especiais para o Caribe, dizendo que o objetivo é combater o narcotráfico. Especialistas estrangeiros, porém, veem a movimentação como preparação para uma ação militar, já que Trump tem repetido que Maduro “chegou ao limite”.
Em Caracas, Maduro respondeu na hora, acusando os EUA de agressão imperialista e dizendo que não vai aceitar a chamada “paz de colônia”. Seu discurso acirra ainda mais a tensão interna, enquanto as denúncias de abusos de direitos humanos continuam aumentando. Ao mesmo tempo, figuras internacionais – entre elas o Papa Leo XVI – pedem calma e diálogo, alertando que uma guerra direta poderia gerar um desastre humanitário ainda maior.
Especialistas dizem que o alerta máximo dos EUA muda tudo. Quando um país manda seus cidadãos saírem de um lugar hostil, deixa claro que a guerra não é mais só um risco distante, mas algo que pode acontecer a qualquer momento. A crise, que já dura anos, chegou ao ponto crítico. O mundo está de olho nos próximos passos de Washington e Caracas, enquanto a Venezuela fica à beira de um conflito cujas consequências ainda são imprevisíveis.
