Nos últimos dois dias a tensão na América do Sul subiu de nível. Segundo relatos, áreas estratégicas da Venezuela estão sendo esvaziadas rapidamente, enquanto se aguarda um possível ataque dos EUA. Dados de inteligência, voos suspeitos e o que a gente ouve dos venezuelanos mostram que o país vive um dos momentos mais críticos da sua história recente.
Quem mora perto de bases militares, refinarias ou campos de petróleo diz que recebeu instruções não oficiais para sair de casa. Na madrugada, ônibus do governo foram usados para retirar famílias inteiras das áreas que podem ser alvos. Na fronteira com a Colômbia e o Brasil, filas enormes se formam, enquanto venezuelanos fogem do medo de bombardeios.
Ao mesmo tempo, fotos de satélite revelam movimento fora do normal perto das bases aéreas dos EUA no Caribe. Veem-se aviões de carga, drones de vigilância e bombardeiros se preparando. Autoridades americanas já disseram que “todas as opções estão sobre a mesa”, e fontes do Pentágono falam de “ação iminente” contra alvos venezuelanos ligados ao tráfico de drogas.
Maduro, por sua parte, não diz nada. Não há comunicado oficial sobre as evacuações, mas tropas reforçadas foram avistadas ao redor do Palácio de Miraflores e nas rotas de petróleo, indicando que o governo teme não só ataques isolados, mas uma operação de grande escala.
Os venezuelanos, já marcados por crises, fome, hiperinflação e repressão, entram em pânico. Muitos veem um ataque dos EUA como mais sofrimento para um país já destruído. Outros acreditam que só assim o regime de Maduro será derrubado de vez.
A situação está cheia de dúvidas, mas fica claro: a guerra não é mais boato, está batendo à porta da Venezuela.
