A situação alarmante que chocou a província de Misiones, no norte da Argentina, neste domingo (26), expõe graves deficiências. Um ônibus de dois andares despencou de uma ponte, resultando na morte de nove pessoas e deixando outras 29 feridas, levantando questionamentos urgentes sobre segurança e fiscalização.
O incidente ocorreu após uma colisão com um automóvel. O impacto foi tão forte que o ônibus rompeu as barreiras de proteção metálicas da ponte e precipitou-se no leito de um riacho.
O acidente se deu na rodovia 14, uma via de vital importância que liga o centro ao norte argentino e serve como corredor de transporte para viajantes que se dirigem ao Brasil e ao Paraguai.
Autoridades argentinas iniciaram prontamente as investigações para apurar as causas exatas da colisão. A principal hipótese considerada é uma ultrapassagem proibida ou a perda de controle de um dos veículos, fatores que teriam levado à tragédia.
Contudo, a identificação das vítimas enfrenta sérias dificuldades devido à ausência de uma lista oficial de passageiros. A empresa responsável pelo ônibus não mantinha um registro completo dos ocupantes, uma situação que, embora comum em serviços de transporte interestadual com múltiplos pontos de embarque e desembarque na região, é inaceitável em termos de segurança e rastreabilidade.
As características geográficas de Misiones, com estradas sinuosas em área montanhosa, representam um desafio constante para os motoristas. As autoridades prosseguem com os trabalhos de identificação e investigação das circunstâncias que culminaram neste lamentável episódio.
