O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou planos para uma nova e contundente fase na guerra contra o narcotráfico: ataques em terra contra alvos ligados a cartéis na Venezuela. A declaração, feita na Casa Branca, marca uma expansão significativa na campanha militar que, até então, focava principalmente em operações navais.
Trump explicou que informará o Congresso sobre os detalhes da ofensiva, reiterando que não vê “nenhum problema em ir — não há motivo para não ir” aos legisladores para esclarecimentos antes de prosseguir com as operações.
A discussão sobre esta medida surge no contexto de uma ação federal que, segundo o presidente, resultou na prisão de aproximadamente 3.200 suspeitos ligados a cartéis no último mês. Ele defendeu publicamente uma postura mais rigorosa contra essas organizações criminosas.
Ao dirigir-se ao secretário de Defesa Pete Hegseth, Trump reiterou a determinação em combater os grupos ilegais: “Vamos atingir os cartéis com muita, muita força”.
As ameaças de ataques em terra, que o presidente vinha sinalizando há semanas, seguem uma série de operações navais e ataques a embarcações atribuídas ao tráfico na região do Caribe e na costa venezuelana. A administração americana já autorizou ações marítimas que, conforme relatos, resultaram na morte de dezenas de suspeitos em confrontos com embarcações de contrabando.
Questionado sobre a necessidade de uma declaração formal de guerra, Trump minimizou a exigência, empregando linguagem firme ao se referir aos alvos e à situação na região: “Maduro está desesperado…”
