Um episódio que parece saído de outra era, quando o Brasil ainda vivia sob um clima de liberdade plena. Para impedir a gravação de uma conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula, o ministro Alexandre de Moraes e o ministro Ricardo Lewandowski, o fotógrafo oficial do petista quase atropela a advogada Viviane Barci de Moraes. A esposa do ministro, Viviane Barci, leva um susto evidente diante da intervenção desordenada do profissional de imagens. O objetivo seria barrar a transmissão do SBT dentro do próprio estúdio. O deputado Nikolas Ferreira descreveu a situação com clareza: “Fotógrafo de Lula pede para o cinegrafista do SBT se retirar e parar de filmar Lula e Moraes, no evento do… SBT. É tipo a visita expulsando o dono da casa.” Tempos sombrios para a imprensa. Veja o vídeo: URGENTE: Moraes se manifesta Por que apostas no primeiro objetivo do LoL ficaram mais populares que os totais Lula, Moraes e Lewandowski são flagrados às escondidas e fotógrafo intervém proibindo imagens (veja o vídeo)
Moraes e Zambelli no centro de disputa judicial
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta sexta‑feira (12) esclarecimentos à Justiça italiana acerca das condições em que a deputada federal Carla Zambelli (PL‑SP) cumpriria pena, caso fosse extraditada ao Brasil. A resposta atende a questionamentos das autoridades italianas no curso do processo de extradição. Na semana passada o judiciário italiano suspendeu o julgamento, aguardando informações oficiais do STF antes de prosseguir com a análise do pedido apresentado pelo governo brasileiro. A nova data para retomada está marcada para 18 de setembro. Os dados foram extraídos da Vara de Execuções Penais (VEP). Depois de recebê‑los, Moraes os repassou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que formaliza a comunicação diplomática com a Itália. Segundo a VEP, Zambelli seria mantida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal – a Colmeia. O estabelecimento nunca registrou rebeliões, oferece atendimento médico regular e cursos de capacitação profissional. A unidade também cumpre os padrões de salubridade, segurança e assistência previstos na Lei de Execuções Penais. Fotos da prisão foram enviadas para reforçar as garantias apresentadas às autoridades italianas. Perseguição não tem fim! Livro que previu a prisão de Bolsonaro, também prevê desfecho final dessa história
Flávio Bolsonaro interpreta mudança de Trump e aponta rumo à anistia
O senador Flávio Bolsonaro (PL‑RJ) avaliou que a retirada das sanções impostas com base na Lei Magnitsky ao ministro do STF Alexandre de Moraes e à sua esposa, Viviane Barci, representa um movimento político relevante do governo dos Estados Unidos em direção à anistia no Brasil. Para o parlamentar, a decisão do presidente Donald Trump deve ser interpretada como um sinal claro de mudança de postura. “É muito simples a leitura que eu faço com relação à retirada da Magnitsky sobre o Alexandre de Moraes: foi o governo Trump fazendo um gesto gigantesco pela anistia no Brasil. Ele fala de um passo inicial que está sendo dado. Lembrando que o projeto da dosimetria, que não é a anistia, está para ser votado no Senado Federal agora, na semana que vem, e há oportunidade de melhorar esse projeto”, afirmou Flávio. Na avaliação do senador, a medida indica um primeiro passo para a normalização institucional e democrática do país, além de contribuir para a recomposição das relações entre Brasília e Washington. Flávio também demonstrou otimismo em relação ao cenário econômico, sugerindo que a tendência é de avanço no diálogo bilateral. Segundo ele, não há dúvidas de que o próximo movimento dos Estados Unidos será a retirada integral das sobretaxas impostas a produtos brasileiros. “Então eu fiquei muito feliz com essa notícia. Esperamos que não existam vaidades, esperamos que exista responsabilidade, para que possamos resolver os nossos próprios problemas aqui no Brasil. E começar finalmente a retomar alguma normalidade institucional e democrática em nosso país”, declarou. A exclusão de Moraes e de Viviane Barci da lista de sanções foi confirmada oficialmente nesta sexta‑feira pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão ligado ao Departamento do Tesouro dos EUA.
Hugo Motta e a Defesa das Emendas em Meio à Polêmica no STF
Em nota institucional de oito parágrafos, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos‑PB), manifestou‑se sobre as recentes movimentações do Supremo Tribunal Federal que investigam emendas parlamentares. O texto foi elaborado em conjunto com líderes partidários que retornaram a Brasília após a operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Flávio Dino, para apreender documentos ligados à distribuição desses recursos. A Câmara reafirma o respeito ao STF e a todas as suas decisões, mas sustenta que a determinação do ministro Dino não demonstra nenhum desvio de verbas. “A Câmara dos Deputados respeita o Supremo Tribunal Federal e todas as decisões por ele proferidas. Destaca, no entanto, que uma leitura atenta e correta da decisão proferida pelo Ilustre Ministro Flávio Dino revela que ali não se aponta nenhum ato de desvio de verbas públicas. Nenhum. Eventuais desvios, insista‑se, devem ser devidamente apurados. Importante não confundir o ato político de mera indicação de emendas parlamentares de comissão (que sequer são impositivas e se submetem ao juízo discricionário do Poder Executivo), com a final execução dessas verbas pelos seus destinatários finais”, afirma a nota. Hugo Motta ressaltou ainda que o Legislativo adotou medidas para ampliar a transparência e a rastreabilidade das emendas. A simples indicação de recursos, segundo a Câmara, não pode ser tratada como conduta criminosa. A liberação efetiva das verbas continua a ser responsabilidade do Poder Executivo, por meio da Secretaria de Relações Institucionais, atualmente comandada pela ministra Gleisi Hoffmann. O comunicado também destaca que os ministérios possuem recursos próprios que não estão sob questionamento do Supremo. Um ponto central da nota é a defesa da servidora Mariângela Fialek, única pessoa alvo de busca e apreensão na operação desta sexta‑feira. Fialek atua como assessora da presidência da Câmara para assuntos orçamentários e teve sua atuação amplamente elogiada no documento. “A servidora Mariângela Fialek é uma técnica competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública. A experiência da servidora é reconhecida por todos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo que elaboram e executam o orçamento federal. Inclusive, a atuação da servidora Mariângela Fialek foi fundamental no aprimoramento dos sistemas de rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares”, afirma a nota. O comunicado ainda informa que o Congresso tem trabalhado em conjunto com o Executivo, o Senado, o Tribunal de Contas da União e o próprio STF para aprimorar os mecanismos de controle. São citadas a Lei Complementar nº 210/2024, que estabelece regras para a proposição e execução das emendas, e as Resoluções nº 1 e 2, de 2025, além da criação de um portal específico para acompanhamento das emendas parlamentares. Nos bastidores, líderes da Câmara preparam uma reação institucional mais ampla. Está agendada, para o fim de semana, uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil‑AP), com o objetivo de alinhar uma resposta conjunta do Congresso ao que parlamentares consideram interferência do Judiciário nas prerrogativas do Legislativo. Também está prevista a divulgação de nova nota, desta vez assinada por todos os deputados, em defesa da servidora alvo da operação. Ao final, a Câmara reafirma que a fiscalização da correta aplicação dos recursos públicos — sejam eles provenientes de emendas parlamentares ou do Executivo — deve ser rigorosa, mas sempre respeitando as competências constitucionais de cada Poder. ATENÇÃO! Temos uma dica importante para você, leitor do JCO. Quer saber a verdade por trás da prisão de Bolsonaro, conteúdos inéditos sobre 2022, encontrar o único motivo para seguir acreditando em um futuro melhor e apoiar a nossa batalha? Conheça o livro “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação”. https://www.conteudoconservador.com.br/products/a-maquina-contra-o-homem-como-o-sistema-tentou-destruir-um-presidente-e-despertou-uma-nacao. Contamos com você nessa batalha!
A Jogada Silenciosa da Família Bolsonaro para 2026
Pedro Albuquerque, chief investment officer da TC, previu com precisão a decisão de Flávio Bolsonaro de concorrer à Presidência em 2026. Para ele, o movimento não foi inesperado; estava sendo preparado nos bastidores da direita há algum tempo. “A candidatura do Flávio Bolsonaro não é uma grande surpresa”, afirmou, citando o senador antes mesmo de a candidatura ser oficializada. “Falei da possibilidade do Flávio Bolsonaro”, reforçou. Albuquerque aponta que o mercado e a opinião pública deixaram de perceber a reorganização discreta da família Bolsonaro após a prisão do ex‑presidente. Segundo o analista, o ambiente interno era de isolamento, com a sensação de abandono que acabou impulsionando a escolha de Flávio como sucessor imediato. Essa escolha, segundo ele, tem lógica estratégica: manter o projeto político enquanto Jair Bolsonaro está impedido de disputar. O ponto central da crítica de Albuquerque à elite econômica é a subestimação da capacidade de Jair Bolsonaro de transferir votos. “O Bolsonaro tem mais de 30% dos votos”, declarou, ressaltando que essa base permanece fiel mesmo com o ex‑presidente encarcerado. Ele afirma que essa fidelidade não se fragmenta; ao contrário, segue para quem Jair apoiar. O analista lembra que o mercado ignorou a histórica capacidade de mobilização de Jair. Em 2018, por exemplo, o então candidato superou Geraldo Alckmin mesmo sem estrutura partidária ou apoio institucional. Na visão de Albuquerque, o mesmo padrão pode beneficiar Flávio agora: “Se o Bolsonaro está empatado com o Lula, por que o Flávio não subiria?” A transferência automática de apoio, segundo ele, explica por que candidatos sem o respaldo da família enfrentam limitações severas: “Achando sem o aval do Bolsonaro, a chance pra mim beira zero”. Albuquerque reserva as críticas mais duras ao mercado financeiro, acusando a “Faria Lima” de estar “delirante”. Ele argumenta que a elite econômica analisa a política através de filtros ideológicos próprios, alheios à realidade do eleitorado médio. Ele destaca ainda uma tendência do mercado de buscar “o candidato ideal”, ignorando que as eleições brasileiras são moldadas por mobilização, narrativa e pertencimento. Nesse cenário, Flávio carrega o principal ativo eleitoral da atualidade: o selo Bolsonaro. Além disso, o analista observa que parte dos investidores ainda acredita que Tarcísio Gomes de Freitas seria o nome natural para 2026. Essa leitura, segundo Albuquerque, ignora o ponto crucial: Tarcísio não recebeu o apoio da família Bolsonaro, o que reduz drasticamente seu potencial competitivo. A afirmação mais contundente de Albuquerque sintetiza sua visão estratégica: “A família Bolsonaro é o sistema”. Para ele, não existe direita competitiva no Brasil sem alinhamento com esse núcleo. O bolsonarismo, ao seu ver, deixou de ser apenas um fenômeno e se consolidou como estrutura permanente, abrangendo desde o eleitorado fiel até o ecossistema digital e midiático. Albuquerque afirma que Flávio, como parte orgânica dessa estrutura, não depende de artifícios ou acordos externos. Sua candidatura, em sua avaliação, é “muito mais séria do que essa galera está comprando”. Ele ainda garante que Flávio “veio pra ficar”, descartando a ideia de uma candidatura improvisada. O analista prevê um choque institucional durante a campanha, que “vai ter uma atuação muito mais truculenta do Supremo Tribunal Federal”. Ele entende que o STF vê o avanço do bolsonarismo como ameaça direta e tende a reagir intensamente contra qualquer tentativa de retorno dessa força ao centro do poder. Essa dinâmica pressiona ainda mais a campanha de Flávio, que deverá enfrentar investigações, decisões monocráticas e possíveis constrangimentos judiciais. Para Albuquerque, esse ambiente tensionado pode reforçar a narrativa de perseguição, o que costuma mobilizar a base bolsonarista com grande vigor. Outro ponto que destaca é o dinamismo da opinião pública. Flávio apresenta baixa rejeção pessoal e alto reconhecimento do sobrenome, combinação que ele considera rara e poderosa. “O Flávio tem um potencial de subir nas pesquisas muito alto.” O analista acredita que esse crescimento pode ser rápido, sobretudo se Flávio se posicionar como continuação legítima do pai, mas com um estilo menos confrontacional. Essa postura poderia atrair setores da direita moderada e indecisos, decisivos no segundo turno. A leitura de Pedro Albuquerque desafia o consenso atual da elite econômica e de parte da imprensa. Para ele, subestimar Flávio Bolsonaro seria repetir o erro de 2018. A candidatura possui lastro, narrativa, estrutura e, sobretudo, a bênção do principal eleitor do país: Jair Bolsonaro. O aviso final resume sua posição: “É possível que o Flávio ganhe eleição. Não dá para subestimar o nome Bolsonaro.” Para Albuquerque, a disputa de 2026 não será apenas sobre Flávio. Será sobre o quanto o sistema político e econômico do país entende – ou deixa de entender – a força do bolsonarismo.
Tensão nos Bastidores: De Luca e o Futuro das Sanções a Moraes
O advogado Martin De Luca, que representa empresas ligadas a Donald Trump, declarou que a retirada das sanções americanas contra o ministro Alexandre de Moraes, impostas sob a Lei Magnitsky, não constitui um recuo definitivo da política dos Estados Unidos. Ele ressaltou que a decisão está condicionada ao cumprimento, por parte do Brasil, dos compromissos assumidos para reverter medidas que Washington classifica como censura. De Luca explicou que o foco das autoridades americanas permanece “na reversão das medidas de censura que despertaram ampla preocupação nos Estados Unidos. Esperamos e acreditamos que as autoridades brasileiras cumpram os compromissos que assumiram”. O advogado reforçou que sanções internacionais são instrumentos de pressão política, não fins em si mesmos. “Sanções não são um fim em si mesmas. Elas são uma forma de pressão para produzir mudanças. As autoridades brasileiras vêm tentando negociar com seus interlocutores nos Estados Unidos e sinalizando disposição para recuar em práticas de censura e de lawfare.” “A recente votação na Câmara e outras medidas foram passos visíveis, mas não os únicos. O que vem a seguir dependerá de saber se essa correção de rumo será real.” No X, De Luca enviou um recado aos brasileiros: “Compreendo a frustração e a dor que muitos brasileiros estão sentindo neste momento. É real e vem de ver direitos fundamentais sendo levados ao limite.” “Desde o início, tenho sido consistente em afirmar que a pressão externa pode chamar a atenção e gerar influência, mas, por si só, não produz mudanças duradouras. Isso só acontece quando as autoridades cumprem seus compromissos e as instituições retornam aos princípios fundamentais do devido processo legal e da liberdade de expressão.” “Este momento pode ser uma oportunidade para o Brasil virar a página, baixar a temperatura e restaurar a vibrante vida democrática que outrora o tornou um modelo regional.” “Isto não é o fim de nada. É um teste para ver se as palavras se transformam em ações. Continuo aqui, focado na liberdade de expressão e no devido processo legal, observando o que vem a seguir.” Uma reviravolta na perspectiva negativa inicial… Só o tempo dirá o que acontecerá. Livro que previu a prisão de Bolsonaro, também prevê desfecho final dessa história ATENÇÃO! Temos uma dica importante para você, leitor do JCO. Quer saber a verdade por trás da prisão de Bolsonaro, conteúdos inéditos sobre 2022, encontrar o único motivo para seguir acreditando em um futuro melhor e apoiar a nossa batalha? Conheça o livro “A Máquina Contra o Homem: Como o sistema tentou destruir um presidente — e despertou uma nação”. https://www.conteudoconservador.com.br/products/a-maquina-contra-o-homem-como-o-sistema-tentou-destruir-um-presidente-e-despertou-uma-nacao Contamos com você nessa batalha!
Izalci Lucas denuncia novo favorecimento a J&F
O senador Izalci Lucas (PL‑DF) criticou o governo Lula ao afirmar que há uma retomada de esquemas de corrupção envolvendo o grupo empresarial J&F. O parlamentar recordou escândalos anteriores, como a Operação Greenfield e a delação do empresário Joesley Batista, para sustentar que o “governo do PT” continua a favorecer empresas “amigas” em troca de propinas, citando empréstimos bilionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e recursos de fundos de pensão em gestões passadas. Izalci denunciou a atuação da Âmbar Energia, empresa controlada pela J&F, que adquiriu termoelétricas em situação de crise no Norte do país e teria sido beneficiada por uma medida provisória editada pelo governo Lula. Segundo o senador, a medida transferiu os custos para a conta de luz de todos os brasileiros, garantindo lucro para a iniciativa privada. O lucro é deles, mas o prejuízo quem paga somos nós. Se a J&F receber esse subsídio por 15 anos, eles podem ultrapassar R$ 30 bilhões. O que parecia um péssimo negócio virou novamente ganhos de bilhões. O senador também atacou o programa “Meu INSS Vale +”, gerido pelo banco PicPay, também pertencente ao grupo J&F, até sua suspensão por supostas cobranças indevidas a aposentados. Além disso, criticou a importação de tilápia do Vietnã pelo mesmo conglomerado, facilitada, segundo ele, por recentes burocracias criadas pelo governo para prejudicar produtores nacionais. Percebam que a J&F não perde uma oportunidade de negócio. Pena que o negócio dos amigos do Lula e da Dilma seja roubar os aposentados pobres e os cofres públicos. Livro que previu a prisão de Bolsonaro, também prevê desfecho final dessa história Fonte: Agência Senado
Jogos de Poder entre EUA e o STF: o Caso Moraes
A decisão de não avançar com a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, não foi um recuo isolado nem fruto de reavaliação moral ou jurídica de sua conduta. Nos bastidores da diplomacia internacional, o movimento está ligado a interesses estratégicos mais amplos que envolvem o Brasil, os Estados Unidos e o cenário político interno brasileiro. Interlocutores do governo americano afirmam que a Lei Magnitsky — um instrumento severo usado para punir autoridades estrangeiras acusadas de graves violações de direitos humanos — passou a ser tratada como moeda de negociação política, e não como um mecanismo automático de sanção. O ponto decisivo foi o avanço, no Congresso Nacional, do Projeto de Lei da Dosimetria, que setores do governo norte‑americano enxergam como um possível “freio institucional” aos excessos do Judiciário brasileiro. A leitura em Washington é pragmática: se o próprio sistema político brasileiro demonstra disposição para corrigir distorções por meio do Legislativo, a imposição de sanções externas poderia ser interpretada como interferência direta nos assuntos internos do país. Além disso, diplomatas avaliam que sancionar um ministro do STF teria efeitos colaterais graves: aprofundaria a crise institucional no Brasil, fortaleceria o discurso de soberania contra ingerência estrangeira e poderia gerar instabilidade econômica e jurídica em um país considerado estratégico na América Latina. Outro ponto central é o interesse geopolítico dos Estados Unidos. O Brasil ocupa posição‑chave em temas sensíveis como segurança regional, comércio, meio ambiente e influência chinesa no continente. Uma crise diplomática aberta com o Supremo brasileiro poderia empurrar o país ainda mais para alianças alternativas, algo que Washington tenta evitar, principalmente no atual momento de tensão entre EUA e Venezuela, em que a posição do Brasil interessa no cenário do conflito. Nos bastidores, o entendimento é claro: a Lei Magnitsky permanece como ameaça latente, mas sua aplicação foi temporariamente retirada da mesa para dar espaço a uma solução política interna. Isso não significa absolvição, tampouco mudança de avaliação sobre os atos do ministro; trata‑se de uma escolha estratégica de momento. Em síntese, a não aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes não decorre de falta de fundamentos, mas de cálculo político. O recado enviado é direto: se o Brasil demonstrar capacidade de autocorreção institucional, a pressão internacional diminui. Caso contrário, a sanção pode voltar ao radar a qualquer momento. Trata‑se menos de justiça internacional e mais de pragmatismo político — onde princípios, interesses e conveniência caminham lado a lado. Assista ao vídeo:
Tensão nos Bastidores: De Luca, Moraes e a Negociação EUA‑Brasil
O advogado Martin De Luca, que representa empresas ligadas a Donald Trump, afirmou que a retirada das sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, não deve ser interpretada como um recuo definitivo da política dos Estados Unidos. Segundo ele, a decisão está condicionada à expectativa de que o Brasil cumpra compromissos relacionados à reversão de medidas que Washington classifica como censura. De Luca explicou que o foco das autoridades americanas permanece “na reversão das medidas de censura que despertaram ampla preocupação nos Estados Unidos. Esperamos e acreditamos que as autoridades brasileiras cumpram os compromissos que assumiram”. O advogado reforçou que sanções internacionais funcionam como instrumento de pressão política, e não como objetivo final. “Sanções não são um fim em si mesmas. Elas são uma forma de pressão para produzir mudanças. As autoridades brasileiras vêm tentando negociar com seus interlocutores nos Estados Unidos e sinalizando disposição para recuar em práticas de censura e de lawfare.” “A recente votação na Câmara e outras medidas foram passos visíveis, mas não os únicos. O que vem a seguir dependerá de saber se essa correção de rumo será real”, afirmou. Uma reviravolta na perspectiva negativa inicial… Só o tempo dirá o que vai acontecer! Livro que previu a prisão de Bolsonaro, também prevê desfecho final dessa história
Lula celebra inesperado gesto de Trump a respeito de Moraes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou publicamente a recente decisão dos Estados Unidos de excluir o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, da lista de sanções prevista na Lei Magnitsky. “A Suprema Corte, para nós, é muito importante. Eu fiquei muito feliz, embora não tanto quanto o senhor, Alexandre de Moraes, mas muito feliz, ao ver que a medida foi tornada pública e alcançará ainda mais pessoas. Não podemos aceitar que o presidente de outro país use suas leis para punir autoridades que exercem a democracia em suas nações. Portanto, sua vitória, Alexandre, é, na verdade, a vitória da democracia brasileira.” Lula ainda ressaltou que a retirada, anunciada um dia antes do aniversário do ministro, foi um “presente” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o lançamento do SBT News. Veja: