A Polícia Federal (PF) encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido formal para iniciar uma investigação sobre a suposta viagem de Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aos Estados Unidos no final de 2022. O relatório da PF aponta um registro no sistema do Department of Homeland Security (DHS) indicando que Martins teria ingressado em território norte-americano pelo aeroporto de Orlando, na Flórida, em 30 de dezembro de 2022. Esta informação é central para o pedido de investigação. Contrariando o registro da PF, o governo dos Estados Unidos declarou oficialmente que Filipe Martins não entrou no país. Essa divergência levanta sérias questões sobre a veracidade dos dados e motivou o pedido da PF. No documento enviado a Alexandre de Moraes, os investigadores da PF ressaltam “a gravidade dos fatos constatados”. Eles sustentam a hipótese de que o registro de entrada nos EUA pode ter sido manipulado. A corporação considera a possibilidade de que “integrantes da organização criminosa” tenham inserido um registro falso. O objetivo seria confundir as investigações em curso e desacreditar provas no processo no STF, que apura a chamada “trama golpista”. Filipe Martins é um dos réus neste inquérito.
Obras infantis de Nikolas Ferreira e Ana Campagnolo causam reação da militância esquerdista
Os parlamentares Nikolas Ferreira (PL-MG) e Ana Campagnolo (PL-SC) lançaram recentemente duas obras infantis que abordam a formação de valores sobre identidade de gênero. Os livros, intitulados “Ele é ele” e “Ela é ela”, defendem a ligação entre sexo biológico e gênero, em consonância com princípios cristãos. Assista ao vídeo: Nikolas Ferreira e a deputada de Santa Catarina, Ana Campagnolo, comparando transexual com poste e com anorexia, um show de burrice e preconceito no ar. Pode isso, Arnaldo? pic.twitter.com/OZLtSH8CpS — GugaNoblat (@GugaNoblat) October 20, 2025 Para divulgar suas publicações, Nikolas Ferreira e Ana Campagnolo participaram do podcast Inteligência LTDA, onde discutiram abertamente a influência da militância esquerdista na sociedade. A abordagem dos parlamentares e o conteúdo dos livros provocaram reações imediatas e veementes por parte de setores da esquerda. Entre as reações, destacou-se a do pseudo jornalista Guga Noblat, que manifestou forte desaprovação às obras. A controvérsia gerada demonstra o embate ideológico em torno de temas como identidade de gênero e educação infantil no Brasil. Apesar das críticas, os livros “Ele é ele” e “Ela é ela” rapidamente alcançaram grande sucesso de público, indicando a demanda por conteúdos que reforcem valores tradicionais e conservadores na educação de crianças.
Eduardo Bolsonaro aborda denúncia de ‘tortura’ contra Alexandre de Moraes
Eduardo Bolsonaro, em recente transmissão ao vivo, repercutiu a denúncia da jornalista Elisa Robson, que acusou o ministro Alexandre de Moraes de “torturar” pessoas próximas a ela durante depoimentos na Polícia Federal em Brasília. Elisa Robson relatou que os interrogatórios se estenderam por mais de oito horas, sem acesso a água para os depoentes. A jornalista afirmou que o objetivo do ministro seria obter informações sobre ela e sua investigação do caso Hugo Carvajal. A denúncia levanta questões importantes no cenário político e jurídico brasileiro, ressoando com debates frequentes no campo conservador sobre os limites do poder estatal e a liberdade de expressão. Nesse contexto, a obra de Olavo de Carvalho se mantém como um referencial. Por décadas, Carvalho realizou profundas revelações sobre o Foro de São Paulo, uma das pautas centrais para a compreensão da geopolítica latino-americana na perspectiva conservadora. Em seu influente livro “O Foro de São Paulo: A ascensão do comunismo latino-americano”, com quase 500 páginas, Olavo de Carvalho detalha desde o primeiro “Encontro de partidos e organizações de esquerda da América Latina e Caribe”, em 1990 — iniciativa de Fidel Castro e Lula —, até a consolidação do Foro como uma articulação de dezenas de partidos políticos e organizações, algumas delas criminosas, como as FARC e o MIR chileno. Essa obra é considerada uma verdadeira herança intelectual de Olavo de Carvalho, constituindo um arquivo histórico fundamental para quem busca entender as movimentações políticas e ideológicas na América Latina.
Lula nomeia Guilherme Boulos para Secretaria-Geral da Presidência
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a nomeação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. A decisão, inicialmente divulgada pela colunista Mônica Bergamo da Folha de S.Paulo, representa um movimento estratégico na articulação política do governo. A oficialização da escolha ocorreu nesta segunda-feira (20), após um encontro entre Lula e Boulos no Palácio do Planalto. Márcio Macedo, que ocupava a pasta, já havia sido comunicado de sua exoneração na última sexta-feira (17). A Presidência da República confirmou a reunião e o convite em nota oficial. O comunicado detalhou que, além de Lula e Boulos, participaram do encontro Márcio Macedo, a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social). A nomeação será formalizada com a publicação no Diário Oficial. Boulos assume o ministério com a principal missão de estreitar a relação do governo com os movimentos sociais, especialmente em um ano pré-eleitoral, visando as eleições de 2026. Ele terá um gabinete próprio no Palácio do Planalto para essa articulação. Para assumir o cargo, o deputado federal teria concordado em não disputar a reeleição em 2026, dedicando-se integralmente às funções ministeriais. A troca na Secretaria-Geral já vinha sendo especulada. O presidente Lula expressava insatisfação com a gestão de Márcio Macedo desde o ano passado, mas a proximidade pessoal entre ambos dificultava a exoneração. Márcio Macedo, por sua vez, planeja ser candidato a deputado federal por Sergipe nas próximas eleições. A escolha de Guilherme Boulos, figura proeminente da esquerda e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), é interpretada como uma tentativa do governo de fortalecer sua base com setores da militância, em um momento de desgaste político e baixa popularidade. Este movimento estratégico levanta questionamentos sobre os rumos e as prioridades do governo em um cenário político já conturbado.
Bancada Evangélica Aciona Mendonça para Impulsionar Messias no STF
A bancada evangélica no Congresso Nacional acionou o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que ele atue nos bastidores em favor da indicação de Jorge Messias, atual chefe da Advocacia-Geral da União (AGU). A nomeação de Messias para uma vaga no Supremo deve ser formalizada até esta terça-feira (21). O grupo busca mitigar a resistência ao nome de Messias entre senadores conservadores, especialmente os filiados ao PSD e ao União Brasil. Esses partidos, conforme apurado, teriam manifestado preferência pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga. A estratégia da bancada evangélica inclui a realização de conversas reservadas com lideranças do Senado, visando reforçar a imagem de Messias como um jurista de perfil técnico e alinhado a princípios cristãos. Para que a indicação seja aprovada, o nome de Jorge Messias necessita de um mínimo de 41 votos no plenário do Senado Federal. Levantamentos internos realizados pelo governo indicam que Messias contaria atualmente com cerca de 50 apoios confirmados, um número considerado suficiente para garantir sua aprovação e consequente nomeação para a Suprema Corte.
Trump Ameaça Erradicação do Hamas Caso Viole Cessar-Fogo com Israel
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20/10/2025) que ordenará uma ação enérgica contra o Hamas caso o grupo terrorista viole o acordo de cessar-fogo com Israel. A advertência de Trump é direta: o movimento “será erradicado” se necessário para garantir a segurança na região. Em declarações à imprensa na Casa Branca, o presidente Trump sublinhou que, caso a violência em Gaza persista, os Estados Unidos “irão intervir e resolver a situação, e isso acontecerá muito rapidamente e com bastante violência”. Esta postura reforça o compromisso americano com a estabilidade e a defesa dos seus aliados. O recado de Trump surge em um momento de escalada. No fim de semana, dois soldados israelenses foram mortos na Faixa de Gaza, provocando novos ataques aéreos e representando um teste crucial para o frágil cessar-fogo. A agressão contra as forças israelenses demonstra a persistente ameaça representada por grupos radicais. Aumentando a complexidade do cenário, confrontos internos entre o Hamas e facções rivais em Gaza também têm contribuído para o risco de uma escalada. A comunidade internacional observa com atenção as ações do Hamas, que consistentemente ameaça a paz e a segurança no Oriente Médio.
Fux Retira Voto Dissidente em Condenação de Bolsonaro no STF: Reafirmada Tese Anti-Golpe
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou a devolução de seu voto no julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido foi feito para ajustes gramaticais no texto antes da publicação do acórdão, documento que consolida oficialmente a decisão colegiada e inicia o prazo para recursos das defesas. O voto de Fux havia sido encaminhado à Secretaria Judiciária do Supremo no início de outubro, mas foi retirado na última semana para revisão. A Secretaria é responsável por reunir os votos de todos os ministros e preparar o acórdão final. Com a devolução, o voto de Fux é o último pendente para a conclusão do processo. Em nota, o gabinete do ministro informou que ele foi um dos primeiros a entregar a versão final de seu voto, mas solicitou o retorno do documento para “correções gramaticais e de forma”. O texto, segundo fontes do STF, é extenso, possuindo 429 páginas, das quais 226 são dedicadas à exposição teórica sobre os crimes imputados aos réus. Luiz Fux foi o único ministro a votar contra a condenação de Jair Bolsonaro, cuja pena foi fixada em 27 anos e 3 meses de prisão. Em seu voto, lido ao longo de 13 horas, o ministro sustentou que não houve comprovação de atos executórios que configurassem tentativa de golpe de Estado. Segundo o magistrado, “não se pode admitir que possa configurar tentativa de abolição do Estado democrático de Direito dar discursos ou entrevistas ainda que contenham questionamentos sobre a regularidade do sistema eletrônico de votação ou rudes acusações aos membros de outros Poderes”. Ele também afirmou que as manifestações de Bolsonaro após o resultado das eleições de 2022 refletiram apenas uma “mera irresignação com o resultado eleitoral”, e não um ataque concreto à democracia.
Polêmica na TMC: Flávio Gomes é demitido e sugere motivação política em sua abrupta saída
O jornalista esportivo Flávio Gomes foi abruptamente dispensado da TMC, a nova emissora que substitui a antiga rádio Transamérica, após um período de trabalho de apenas quatro dias. O desligamento repentino chamou a atenção do público e provocou ampla repercussão nas redes sociais, gerando discussões sobre as possíveis razões por trás da decisão. Gomes, que é publicamente reconhecido por suas posições políticas alinhadas à esquerda e por ser um apoiador declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou-se em suas redes sociais sobre o ocorrido. Inicialmente, fez uma breve publicação e, na sequência, detalhou o processo de sua demissão em um texto mais extenso. Segundo o jornalista, os dias iniciais de sua atuação na TMC foram marcados por entusiasmo e uma boa sintonia com a equipe. No entanto, diante da rapidez de sua saída, Flávio Gomes sugeriu que suas manifestações políticas em plataformas digitais podem ter sido o verdadeiro motivo para seu desligamento da emissora. Até o momento, a TMC não emitiu nenhum pronunciamento oficial a respeito da demissão do jornalista. A falta de um comunicado por parte da emissora mantém em aberto as especulações sobre os reais motivos que levaram ao encerramento do contrato de Flávio Gomes em tão pouco tempo. Este episódio reacende o debate sobre a influência de posicionamentos políticos na carreira profissional, especialmente no jornalismo, e a liberdade de expressão em um ambiente cada vez mais polarizado.
Jornalista exilada acusa ministro Alexandre de Moraes de tortura
A jornalista Elisa Robson, atualmente exilada nos Estados Unidos, fez uma grave revelação em entrevista à juíza Ludmila Lins Grilo, também exilada. Robson afirmou que o ministro Alexandre de Moraes teria “torturado” uma pessoa próxima a ela. Assista ao vídeo: Ontem, no TV Injustiça, aconteceu um furo inesperado na entrevista com a @elisarobsondf, a única jornalista a entrevistar Hugo Carvajal. Ela, que está exilada nos EUA, disse que conhecidos seus do Brasil foram levados até a Polícia Federal de Brasília, por ordem de Alexandre de… pic.twitter.com/m8jU2shBSS — Ludmila Lins Grilo (@ludmilagrilo11) October 20, 2025 Segundo o relato da jornalista, a suposta ação visava extrair informações sobre ela e sua investigação relacionada ao caso Hugo Carvajal. Elisa Robson detalhou ainda que conhecidos seus no Brasil foram levados à Polícia Federal em Brasília, onde teriam permanecido por mais de oito horas prestando depoimento, sem acesso a água. As acusações levantadas por Elisa Robson e Ludmila Lins Grilo, ambas fora do país, apontam para questões críticas envolvendo os direitos individuais e o uso do poder estatal, um tema de constante atenção para a defesa da liberdade e da justiça.
Lula nomeia Guilherme Boulos (PSOL) para a Secretaria-Geral da Presidência
Informações recentes indicam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar nas próximas horas a nomeação de Guilherme Boulos (PSOL) para a Secretaria-Geral da Presidência da República. A chegada de Boulos ao primeiro escalão do governo é vista como um movimento de grande repercussão política e ideológica. A decisão sobre a inclusão de Boulos no gabinete presidencial já estaria selada há algumas semanas. O anúncio, contudo, foi adiado enquanto o governo definia o futuro de Márcio Macêdo, atual ocupante da pasta. Fontes próximas ao Palácio do Planalto sugerem que Macêdo será realocado para outra função dentro da estrutura federal ou retornará a alguma posição de destaque no Partido dos Trabalhadores (PT), legenda onde já atuou como tesoureiro. A Secretaria-Geral da Presidência é uma das posições mais estratégicas do Poder Executivo, desempenhando um papel crucial na articulação com movimentos sociais e na gestão de temas administrativos diretamente ligados ao Planalto. A nomeação de Boulos, figura conhecida por sua liderança em movimentos de moradia e sua postura ideológica alinhada à esquerda radical, levanta questionamentos sobre os rumos da articulação política do governo e a crescente influência de setores mais extremistas no centro do poder.