O governo considerou ridícula a taxa de 136% do CDI e limitou a 120%. Mas 120% do CDI também é um juros escandaloso. Assim, ao déficit dos Correios, vão se somar juros astronômicos. O Estado poderia cortar esse gasto. Basta transformar os Correios em empresa do Tesouro, injetar R$ 20 bilhões de outra parte do orçamento ou ajustar a meta fiscal para cobrir o gasto, como costuma fazer. Assim, seria mais honesto com quem paga impostos. Outra saída menos dolorosa seria um empréstimo do BNDES com juros baixos. Mas pense no escândalo político de envolver o BNDES na salvação dos Correios. O governo insiste que a solução deve ser “de mercado”. O mercado deu seu preço, mas o governo rejeitou. Mesmo com “garantias” do Estado, o custo não era como uma LFT, título do Tesouro. O motivo: empréstimo de 15 anos para uma empresa falida e com gestão duvidosa. Na prática, seria uma doação sem retorno, e ainda o Estado teria que acionar a União para honrar as garantias, até aceitando precatórios. É como comprar CDBs do Master com garantia do FGC; ainda assim o banco precisou oferecer 140% do CDI para achar investidores. O governo precisa deixar de fingir que há solução para os Correios e iniciar sua desmontagem. Enquanto isso, quem paga impostos continuará tendo que cobrir o déficit. Marcelo Guterman, engenheiro de produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper.
URGENTE: PF prende presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Nesta quarta (3), a Polícia Federal deteve Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj e filiado à União Brasil. Eles o acusam de ter passado adiante dados confidenciais de uma investigação que visava o ex-deputado TH Joias. A operação, batizada de Unha e Carne, começou hoje de manhã. A polícia cumpriu um mandado de prisão preventiva, oito mandados de busca e apreensão e um de intimação, todos emitidos pelo STF. TH Joias, que a PF acusa de ser o braço político do Comando Vermelho, foi capturado na Operação Zargun, em setembro. Segundo a polícia, o vazamento de dados por agentes públicos atrapalhou o trabalho das investigações. Bacellar já se prepara para concorrer ao governo do estado. Desde que o vice eleito Thiago Pampolha foi para o TCE, ele tem ocupado a vaga de Cláudio Castro (PL) nas viagens oficiais do governador. A PF explicou que a operação segue a decisão do STF na ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas. O tribunal mandou a polícia investigar os maiores grupos criminosos do estado e seus laços com funcionários públicos.
URGENTE: PF prende presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Nesta quarta (3), a PF deteve Rodrigo Bacellar, que preside a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e é filiado à União Brasil. A acusação aponta que Bacellar teria passado adiante dados confidenciais de uma investigação que mirava o ex-deputado TH Joias. A operação, batizada de Unha e Carne, começou cedo. Policiais cumpriram, sob ordem do STF, um mandado de prisão preventiva, oito mandados de busca e apreensão e uma intimação para aplicar outras medidas cautelares. TH Joias, que o governo acusou de ser o braço político do Comando Vermelho, foi detido em setembro na Operação Zargun. A PF afirma que o vazamento de dados por agentes públicos atrapalhou as investigações. Bacellar está se preparando para concorrer ao governo do estado. Desde que o vice eleito, Thiago Pampolha, foi para o TCE, Bacellar passou a ocupar o lugar de Cláudio Castro (PL) nas viagens do governador. A PF explicou que a prisão segue a decisão do STF no julgamento da ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas. A decisão ainda ordenou que a PF investigue os maiores grupos criminosos do estado e os vínculos que eles têm com servidores públicos.
Maduro reforça segurança pessoal, busca apoio em Cuba, mas esforço parece inútil
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, está reforçando sua segurança e pedindo ajuda a Cuba para se proteger, já que os EUA podem intervir militarmente. O clima de medo chegou ao círculo próximo de Maduro. Para evitar um ataque cirúrgico ou uma ação das forças especiais dos EUA, ele tem mudado o lugar onde dorme e trocado de celular o tempo todo. Para diminuir a chance de traição, Maduro aumentou a presença de guarda‑costas cubanos ao seu lado e colocou mais oficiais cubanos de contra‑espionagem nas Forças Armadas venezuelanas. Tudo isso não vai adiantar. A queda de Maduro está próxima; sua prisão é inevitável. O cerco está fechado e o tirano não tem saída.
CPMI do INSS entra no circulo íntimo de Lula com possível convocação de Lulinha e a velha mídia não vê nada
Com a grande imprensa calada, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI do INSS, vai colocar na agenda de amanhã (4) a chamada de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do ex‑presidente Lula (PT), para prestar depoimento. Em post no X, Viana afirmou que cada pedido será votado separadamente e que o resultado ficará registrado no painel da CPMI. O Globo informou que o pedido surgiu depois que descobriram que Ricardo Bimbo, líder nacional do PT, recebeu R$ 120 mil em sua conta pessoal e mais R$ 8,29 milhões na empresa Datacore, dinheiro que veio da ADS, que está no centro da investigação. Na mesma época, Bimbo pagou um boleto de R$ 10 mil ao contador João Muniz Leite, que cuida das finanças de Lulinha e está sendo investigado por suposta lavagem de dinheiro para o PCC. A CPMI quer que Lulinha diga se sabia dessas transações e se usou sua empresa ou seus bens em negócios suspeitos.
Datena arruma “boquinha” com Lula e entidades fazem repúdio
Datena fez acordo com o presidente Lula. Agora ele vai apresentar um talk show semanal na EBC e ainda terá um programa diário na Rádio Nacional. A Fenaj e os sindicatos de jornalistas do DF, Rio e São Paulo vão publicar nota condenando a contratação de Datena para a EBC. Eles dizem que, ao longo da carreira, Datena criou um jornalismo que desrespeita direitos humanos e faz propaganda política, o que a lei da comunicação pública proíbe. Lula mesmo aprovou o convite e recebeu Datena na segunda‑feira, 1º, no Palácio do Planalto. Para a Fenaj e os sindicatos, contratar Datena mostra que falta um plano sério para a comunicação pública federal.
“Plano B” de Lula para vaga de Barroso no STF veste saias
O governo já admite que Jorge Messias dificilmente conseguirá os 41 votos que o Senado exige para ser aprovado. Se isso acontecer, Lula já tem um “plano B” preparado. O plano B seria colocar a atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, no cargo. Assim, Lula tentaria, de uma vez, garantir a indicação e ainda usar a defesa da presença feminina no Tribunal. No Senado, Simone quase não enfrentaria resistência para ser aprovada. Mas o PT não conhece Simone. Se ela chegar ao STF, vai se afastar de Lula e adotar postura independente. Na verdade, Simone sempre foi inimiga do PT; hoje ocupa o cargo só por conveniência. Até pouco tempo atrás, o marido dela comandava a Casa Civil de Eduardo Riedel, governador bolsonarista. Além disso, Simone foi duas vezes vice‑governadora ao lado de André Puccinelli, que é um dos maiores opositores do PT no Mato‑Grosso do Sul.
Michelle bate em 2 com uma pancada só
Michelle Bolsonaro tem superado o que se esperava dela. Ela recusou fechar aliança com Ciro Gomes no Ceará. O mesmo Ciro, que se vangloria de ter tirado a elegibilidade do presidente Bolsonaro no TSE, acabou apoiando o senador Girão. Michelle também não deu apoio a Eduardo Paes, candidato ao governo do Rio de Janeiro. Paes é aliado do morto e do condenado‑livre a mais de 300 anos de prisão. Palmas para Michelle. Bravo!
Ministro do STM se intromete na CPMI do INSS para livrar o irmão
O ministro Francisco Joseli Parente Camelo, que é vice‑presidente do STM, mandou uma petição ao senador Carlos Viana, presidente da CPMI do INSS, pedindo que seu irmão, Francisco Joseni, não seja chamado. Ele fez isso depois que a imprensa mostrou que o irmão recebeu dinheiro. Tudo saiu à luz quando Andreza Matais e André Shalders, do Metrópoles, publicaram que Francisco Joseni recebeu cerca de R$ 731 mil de José Lins de Alencar Neto e da AAPEN Processamento de Dados Cadastrais. Os dois já estão no encalço da investigação da “Farra do INSS”. Na sua petição, o ministro afirma que o dinheiro vem de forma legal: da venda de um apartamento em Fortaleza, na Rua Padre Frota, 253, bairro Monte Castelo. O papel mostra que a venda foi fechada em 19 de novembro de 2024, com Francisco Joseni vendendo e José Lins de Alencar Neto comprando, por R$ 770 mil. O dinheiro chegou em três vezes. A primeira, R$ 346.500, foi enviada em 8 de outubro de 2024 pela AAPEN. A segunda, R$ 385.000, veio em 5 de novembro, direto do José Lins de Alencar Neto. A terceira parcela, R$ 38.500, foi paga à MGSN NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS em 8 de outubro, como taxa de corretagem. No total, as contas de Francisco Joseni receberam R$ 731.500. Ele diz que a venda foi feita como qualquer outra: contrato de corretagem, anúncio público. Também garante que seu irmão e o comprador nunca se conheceram antes e não criaram amizade depois da compra. Francisco Joseli acredita que, com a petição e a escritura do imóvel, não há razão para chamar seu irmão a depor na CPMI.
Caso Ciro Gomes serve com um grande aprendizado e marca firme posição de Michelle
Depois das brigas, todo mundo precisou recuar, confirmar que está unido e definir um objetivo comum. O próximo passo é lutar pela anistia e manter a meta de libertar Jair Bolsonaro. O caso serviu de lição. Não podemos contar tudo o que ocorreu, mas ficou claro que a liderança no bolsonarismo tem limites. Até março ainda vão surgir confusões, e Michelle deixou bem claro que não vai ficar só de espectadora.