Na unidade sul do Colégio Christus, em Fortaleza, Ceará, um garoto de 15 anos empunhou uma faca e feriu um colega, um professor e o coordenador. A agressão aconteceu na terça‑feira (2), dentro do banheiro da escola privada, que ainda oferecia aulas de recuperação durante as férias. Logo depois da violência, a Polícia Militar deteve o agressor. Segundo a tia de uma das vítimas, o garoto arrastou o colega para o banheiro e desferiu cerca de dez facadas, quase todas no rosto. Quando um professor e a coordenadora tentaram parar a briga, eles também foram atingidos; o professor ficou com o ombro machucado. A polícia ainda tenta entender o que motivou a violência. Uma das teorias é que os dois alunos tiveram um desentendimento. Outra possibilidade, ainda não provada, é que o agressor ficou irritado por estar em recuperação. A Secretaria de Segurança Pública do Ceará disse que as vítimas foram socorridas e levadas a hospitais em Fortaleza. O Samu e um hospital privado enviaram ambulâncias para prestar o atendimento. Depois, o menino foi levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), da Polícia Civil do Ceará, onde foi registrado um ato infracional equiparável a lesão corporal dolosa, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. A direção do Colégio Christus enviou um comunicado oficial expressando seu pesar. O Colégio Christus é uma escola de destaque em Fortaleza. Em 2024, ficou em segundo lugar nas notas do ENEM entre as instituições da capital.
O prazo está encerrado e começou a contagem regressiva para Nicolás Maduro
Maduro exigiu que, ao deixar o poder, mantivesse o comando das Forças Armadas e recebesse anistia total, pedidos que os negociadores consideraram impossíveis. Na terça‑feira (2), diplomatas disseram que Trump descartou de forma firme todas as exigências de Maduro depois de uma conversa de apenas quinze minutos. Brasil, Catar e Turquia foram os mediadores das conversas. Segundo o New York Times e o Miami Herald, os EUA propuseram a Maduro um passe livre para deixar a Venezuela em até sete dias, levando a esposa Cilia Flores e o filho, sem risco de ser preso. Maduro respondeu com três exigências. A primeira, de acordo com fontes dos EUA, pedia anistia total para todos os crimes cometidos por ele e seus aliados, cobrindo desde as sanções americanas contra cerca de cem oficiais venezuelanos até processos no Tribunal Penal Internacional. A segunda exigência era manter o controle das Forças Armadas, como ocorreu na Nicarágua em 1991 sob Violeta Chamorro, e, em troca, garantir eleições livres, segundo Maduro. Por último, Maduro pediu um prazo maior para deixar o cargo. Com as negociações fracassadas, Trump usou as redes sociais para dizer que companhias aéreas internacionais já cancelaram voos à Venezuela porque os EUA não garantem a segurança. Trump escalou a pressão ao rotular o Cartel de los Soles, ligado a generais venezuelanos de narcotráfico, como Organização Terrorista Estrangeira, o que deu ao exército dos EUA respaldo legal para bombardeios que já mataram 80 pessoas em navios suspeitos no Caribe. Com essa rotulagem, Maduro e aliados como o ministro do Interior Diosdado Cabello ficam legalmente no mesmo nível de grupos como a Al Qaeda. A oferta dos EUA não citou os chamados “narcosobrinhos”, parentes de Cilia Flores que já admitiram traficar drogas, mostrando que o passe livre seria só para a família nuclear de Maduro. Os EUA enviaram uma grande força ao Caribe: o porta‑aviões Gerald Ford, um submarino nuclear, dez navios de guerra e cerca de 15 mil soldados, superando em muito a defesa venezuelana. Maduro respondeu apenas com gestos simbólicos. Cabello falou de um batalhão indígena que faria os americanos “sentir o curare” na pele, mas especialistas dizem que o regime não tem opções reais contra o poder militar dos EUA. Apesar da presença russa na Venezuela, analistas acham que Moscou não vai intervir diretamente, já que está ocupada nas negociações para acabar a guerra na Ucrânia e não quer arriscar seus equipamentos contra os EUA. Lula e o governo brasileiro querem resolver a crise de forma pacífica, evitando uma mudança violenta que traria mais refugiados ao Brasil. Na região, só o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ainda apoia abertamente Maduro, mandando as companhias aéreas colombianas continuarem voos para a Venezuela, mesmo com os riscos. Na última semana, Maduro apareceu de uniforme camuflado segurando a espada de Simón Bolívar; lembramos que Chávez chegou a mandar exumar o cadáver de Bolívar para provar que ele foi envenenado. Nas conversas não ficou claro para onde Maduro iria viver de exilado. Analistas dizem que Cuba não serve, porque depende do petróleo venezuelano; Brasil e México também seriam difíceis por causa das reações internas. As opções mais prováveis são Rússia ou Irã.
Partido político para o MBL e absolvição de Pablo Marçal atendem o mesmo objetivo
A liberação de um partido para o MBL e a absolvição de Pablo Marçal não são coincidência; são parte de um plano eleitoral para fraquejar o bolsonarismo. Ao criar várias ramificações no mesmo campo, tira‑se a atenção de um líder único e os votos se dividem por região. Assim, quem se apresenta como a alternativa anti‑PT tem que abrir espaço para o Centrão e para novos grupos, trocando cargos no Senado e na Câmara nas áreas ainda indefinidas. O resultado: muitos eleitores que antes iam ao PL acabam espalhados entre partidos com a mesma linha ideológica.
O terrorismo do crime organizado já domina totalmente um pequeno estado brasileiro
A facção venezuelana Tren de Aragua está brigando por território com o PCC e o Comando Vermelho em Roraima. Segundo o estudo “Cartografias da Violência na Amazônia”, 13 dos 15 municípios já sentem a presença de grupos criminosos. Em Boa Vista, os venezuelanos comandam o tráfico em cinco bairros e também nos acampamentos da operação Acolhida, que ajuda refugiados venezuelanos desde 2018. Entre janeiro e outubro de 2025, a Polícia Civil anotou 39 assassinatos em Roraima. Mais da metade das vítimas, 21, eram venezuelanas; 18 eram brasileiras. Nesse mesmo intervalo, houve 66 tentativas de homicídio, 34 contra brasileiros e 32 contra venezuelanos. Na última semana, a polícia prendeu um líder do Tren de Aragua em Manaú, na terceira fase da operação Afluência, que investiga mortes ligadas ao grupo na zona oeste de Boa Vista. Até agora, seis venezuelanos foram capturados, além de drogas e armas apreendidas. A expansão do Tren de Aragua no Brasil tem a ver com a crise humanitária que assola a Venezuela. Em 2022, Roraima registrou o maior aumento populacional do país, mesmo sendo o estado menos habitado, com 637 mil pessoas, de acordo com o IBGE. A disputa por território trouxe mais mortes. Em Roraima, os homicídios subiram de 90 em 2020 para 127 em 2021, enquanto o Tren de Aragua firmava pontos de venda de cocaína vinda da Venezuela para Boa Vista. De março a agosto de 2021, a polícia ligou doze assassinatos na capital ao grupo, quatro deles com vítimas esquartejadas. Boa Vista ficou em 2021 como a quinta capital mais violenta do Brasil, com 35 mortes por 100 mil habitantes. Em janeiro de 2025, a Polícia Civil encontrou um cemitério secreto entre Pricumã e Cinturão Verde, na zona oeste de Boa Vista. A polícia vinculou o local ao Tren de Aragua e descobriu nove cadáveres, entre eles um homem esquartejado, ossos espalhados e duas mulheres enterradas na mesma cova. O PCC está presente nos 13 municípios onde o crime organizado atua em Roraima, dominando cinco desses lugares. O Comando Vermelho tem presença em oito municípios e controla Amajari, Cantá, Caroebe, Normandia e Uiramutã. Os grupos criminosos levaram suas atividades para a mineração na Guiana. Tanto o PCC quanto os venezuelanos trabalham nos garimpos guianenses, mostrando que conseguem operar fora das fronteiras brasileiras. Pacaraima, que fica na fronteira com a Venezuela, funciona como passagem para desviar combustível e máquinas que seguem por caminhos ilegais até as minas venezuelanas. Desde que Donald Trump iniciou seu segundo mandato, o Tren de Aragua passou a ser observado pelos EUA. As autoridades americanas focaram no grupo por causa de barcos que traziam drogas da Venezuela. Membros do Tren de Aragua começaram a chegar ao Brasil em 2016, aumentando sua influência conforme o número de migrantes crescia. De 2015 a 2019, o país recebeu 178 mil pedidos de refúgio ou residência temporária de venezuelanos. Héctor Rustherford Guerrero Flores, apelidado de “Niño Guerrero”, é considerado o chefe do Tren de Aragua. Ele cumpriu prisão de 2010 a 2012 e de 2015 a 2023. O Tribunal Supremo da Venezuela o condenou a 17 anos por homicídio, tráfico de drogas, roubos, porte ilegal de arma e falsidade ideológica. A facção nasceu em 2005, quando um sindicato de ferroviários que construía uma linha entre Aragua e Carabobo se transformou em grupo criminoso. Hoje, o Tren de Aragua é vista como a maior organização criminosa da Venezuela. Fora do Brasil, o Tren de Aragua já está presente na Colômbia, Bolívia, Equador, Peru e nos Estados Unidos, usando Roraima como base estratégica para suas operações ilegais na América do Sul.
Rejeição ao governo Lula volta a subir e Planalto entra em desespero
A AtlasIntel, junto à Bloomberg, divulgou nesta terça (2) uma pesquisa que mostrou que a desaprovação a Lula (PT) subiu de novo. Agora, 50,7% dos entrevistados não aprovam o presidente, 2,6 pontos a mais que em outubro. A aprovação caiu para 48,6%, contra 51,2% no mês passado. O estudo ouviu 5.510 pessoas entre 22 e 27 de novembro, com margem de erro de 1 ponto percentual. A pesquisa ainda aponta quem ainda curte Lula. Mulheres aprovam em 58,4% e quem tem só até o ensino fundamental, 57,4%. Entre os 45 a 59 anos, a aprovação chega a 61,7%; quem recebe Bolsa Família, 55,5%; e quem mora no Nordeste, 58,7%. Famílias que ganham mais de R$ 10 mil têm 62,2% de aprovação, e entre agnósticos e ateus o número sobe para 82,1%. Já a rejeição está alta entre os homens: 61,1% não aprovam o presidente. O mesmo acontece com quem tem só ensino médio (63,1%) e com a juventude de 16 a 24 anos, onde 68,1% dão nota ruim. Quem não recebe Bolsa Família tem 52,6% de desaprovação, e nos estados do Centro-Oeste esse número chega a 69,9%. Para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, a desaprovação chega a 63,2%. Entre evangélicos, o número sobe ainda mais, para 72,1%.
Autoescolas preparam contra-ataque para evitar quebradeira generalizada
A Feneauto e outras entidades do ramo já começaram a se organizar para tirar a nova regra do Contran que acabou com as aulas obrigatórias nas autoescolas para tirar a CNH. A mudança foi aprovada na segunda‑feira, dia 1, e as associações já planejam levar o caso ao Congresso e ao STF. No mesmo dia em que a regra foi aprovada, Ygor Valença, presidente da Feneauto, encontrou‑se com o presidente da Câmara dos Deputados. Na conversa, decidiram montar uma Comissão Especial para o Plano Nacional de Formação de Condutores, que deve começar a trabalhar na terça‑feira, dia 2, com a presença dos líderes dos partidos. Ygor Valença acusou o Executivo de se meter onde cabe ao Legislativo. Ele ainda apontou o Ministério dos Transportes como responsável pela bagunça. As autoescolas já têm um plano de ação: vão à justiça e ao Congresso. A CNC, que reúne as escolas de todo o país, vai levar o caso ao STF. Já a Feneauto e as entidades estaduais vão apresentar um Projeto de Decreto Legislativo na Câmara. José Guedes, que lidera o Sindautoescola.SP, também se manifestou contra a nova regra. Ele detalhou as opções que o setor está avaliando para contornar a medida.
Revelado o “plano” de Maduro
Um relatório de uma agência de notícias estrangeira mostra que Maduro planeja transformar o país em zona de guerra se os EUA lançarem um ataque terrestre para tirá-lo do poder. O plano não inclui enfrentar as tropas americanas de frente, mas sim usar guerrilha e causar caos por toda a Venezuela. A tensão entre Washington e Caracas cresce enquanto os EUA têm mais de dez navios de guerra no Caribe, inclusive o porta-aviões USS Gerald R. Ford e um batalhão de fuzileiros navais pronto para desembarques. Eles dizem que a presença serve para combater o tráfico de drogas. A FANB tem cerca de 123 mil soldados, mas a maioria só sabe lidar com protestos dentro do país. Segundo fontes da agência, as tropas sofrem com treinamento insuficiente, equipamento velho, salários baixos e muitas deserções. O regime fala de uma milícia civil com 8 milhões de pessoas, mas analistas dizem que só alguns milhares estão realmente preparados para lutar. O estoque de armas da Venezuela, maior parte herdado de Hugo Chávez, tem uns 20 caças Sukhoi dos anos 2000. Especialistas afirmam que esses aviões não dão chances contra os bombardeiros B‑2 dos EUA. Se houver ataque, as forças foram mandadas para mais de 280 pontos estratégicos, prontos para emboscadas, sabotagens e ações descentralizadas. Uma fonte diz que Maduro também moveu cerca de 5 mil mísseis Igla russos para ataques surpresa. As estradas que levam a Caracas agora têm barreiras antitanque e máquinas pesadas para bloquear um avanço terrestre. Ao mesmo tempo, o regime tem um plano interno chamado “anarquização”, que usa a inteligência e aliados do governo para criar caos e deixar o país impossível de ser governado por quem os EUA escolherem. O documento não esclarece se grupos armados de fora podem entrar na guerra. Na fronteira com a Colômbia atuam guerrilhas como o Exército de Libertação Nacional e traficantes. Maduro rejeita qualquer ligação com o narcotráfico e culpa Washington de usar essa desculpa para tentar dominar o petróleo venezuelano.
Michelle responde enteados e demonstra grandeza, coragem, fidelidade e firmeza
Nesta terça, a ex‑primeira‑dama Michelle Bolsonaro falou sobre a briga que tem com os filhos do ex‑presidente Jair Bolsonaro. No domingo, Michelle já tinha atacado a aliança entre o PL do Ceará e o ex‑governador Ciro Gomes, quando o senador Eduardo Girão (Novo‑CE) anunciou sua pré‑candidatura ao governo do estado. Todo o esquema está sendo organizado pelo deputado federal André Fernandes.
Renomado ator internacional vai interpretar Bolsonaro no cinema
Jim Caviezel, que ficou famoso interpretando Jesus em A Paixão de Cristo (2004), vai encarnar Jair Bolsonaro (PL) no filme Dark Horse, que no Brasil será chamado O Azarão. O roteiro, escrito pelo próprio Caviezel junto com o deputado Mario Frias (PL‑SP), vai mostrar a subida política de Bolsonaro, focando na campanha de 2018 e no ataque a facas que aconteceu na mesma época. O filme quer contar uma história de superação, ressaltando os momentos chave da vida do líder conservador. As gravações serão feitas em inglês e terão um time de atores de várias partes do mundo. Marcus Ornellas, brasileiro que trabalha no México, vai interpretar Flávio Bolsonaro (PL‑RJ). O norte‑americano Eddie Finlay será Eduardo Bolsonaro (PL‑SP) e o brasileiro Sérgio Barreto vai viver Carlos Bolsonaro (PL‑RJ). Misturar talentos de diferentes países serve para dar mais visibilidade ao filme e mostrar que ele tem um apelo global. Segundo o portal Leo Dias, quem está produzindo o filme montou um controle de segurança bem forte para que nada vaze. Eles checam todo mundo que entra no set e não deixam ninguém usar celular. Essa prática é típica de grandes produções internacionais que tratam de assuntos politicamente delicados. Cyrus Nowrasteh, diretor que já fez filmes com temáticas religiosas e de luta, vai comandar a produção. O jornal O Estado de S. Paulo informou que O Azarão vai seguir a fórmula da “jornada do herói”, mostrando os obstáculos, os conflitos e os pontos de virada da história. Nos bastidores, Caviezel tem sido ativo, apoiando Bolsonaro e ajudando a criar um ambiente que combine com o tom do roteiro. O filme deve chegar aos cinemas em 2026 e já gera expectativa no Brasil e no exterior. A mistura de uma figura histórica polêmica, um elenco conhecido e um estilo de épico biográfico deve chamar a atenção de muitos espectadores.
URGENTE: “Doutor” Moraes toma nova decisão sobre General Heleno
Moraes mandou a Polícia Federal fazer outro exame de saúde no general Augusto Heleno, que ainda está preso no Complexo Militar do Planalto, em Brasília. Ele fez isso porque a defesa pediu que o general, de 78 anos, fique em prisão domiciliar por causa de Alzheimer. A Procuradoria‑Geral da República também concordou. Na ordem, Moraes listou quais exames a PF tem que fazer para checar o que a defesa alegou sobre a saúde do general. A Polícia Federal tem 15 dias para enviar o laudo, podendo acrescentar exames de sangue ou de imagem se precisar. O fim é saber exatamente como está a saúde do general e ver se ele precisa de tratamento fora da prisão. No atendimento do Exército no Comando Militar do Planalto, Heleno contou que tem esquecido coisas recentemente, que a demência está avançando, e ainda sofre de pressão alta e prisão de ventre.