Na sexta (28), a Secretaria da Segurança Pública de SP revelou que, em outubro, vários índices de crime caíram de forma significativa. Os roubos recuaram 22,5% e os furtos 5,9%. Também diminuíram os estupros em 14,6%, os latrocínios em 38,5% e os homicídios dolosos em 6,3%. Na capital, os homicídios dolosos caíram 30%. Os roubos diminuíram 19,83% e os furtos quase nada, 0,33%, mas ainda sobem ao longo do ano em São Paulo. A SSP, em post nas redes, ressaltou que a queda de roubos em outubro na capital foi a maior desde janeiro. A secretaria ainda apontou que, no centro, os crimes caíram 48%, atribuindo a queda ao esvaziamento da Cracolândia. A SSP afirma que esses resultados vêm de trabalho conjunto com a prefeitura, que monitora a região desde 2023 para guiar o combate ao crime organizado. O esforço inclui mais policiais e a abertura de novas bases, como a sede da Força Tática do 7º Batalhão Metropolitano e a 3ª Companhia da Rocam, ligada ao 7º Baep. A secretaria conclui que a queda de homicídios dolosos e latrocínios segue a tendência de redução de crimes contra a vida que vem se firmando nos últimos anos.
Maduro faz discurso com argumento semelhante ao de Lula
Hoje, Maduro contou aos seus companheiros que, há 22 semanas, a chegada de soldados dos EUA ao Caribe tem colocado a Venezuela à prova, e que ele rejeita o que chama de “paz dos escravos”. Ele diz defender a soberania, mas faz o próprio povo pagar o preço.
Toffoli toma 1ª medida no caso do Banco Master e não surpreende absolutamente ninguém
Na sexta‑feira (28), o ministro Dias Toffoli, do STF, mudou a classificação do caso que a defesa de Daniel Vorcaro abriu contra a operação da Justiça Federal que resultou em sua prisão. O processo saiu de “segredo de Justiça” para “sigiloso”, o que corta ainda mais quem pode ver os documentos. Na quinta‑feira (27), os advogados de Vorcaro entraram com a reclamação no STF. Esse tipo de pedido serve para que as decisões da Corte sejam obedecidas pelos tribunais menores. A defesa alega que a Justiça Federal de Brasília não tem competência para investigar Vorcaro, porque o caso envolve um contrato imobiliário que cita o deputado João Carlos Bacelar (PL‑BA) e, por isso, deveria ser julgado no STF. O STF respondeu que, de acordo com sua regra interna, quem conduz o caso decide o grau de sigilo de processos, peças ou documentos. Também disse que essa decisão pode ser alterada a qualquer momento. Depois da mudança, o público não consegue mais ver o processo no site do STF. Não dá para checar se há petições novas ou decisões. Só os advogados da parte, o Ministério Público (quando for chamado) e alguns servidores do gabinete do ministro Toffoli podem acessar o caso. Uma fonte do STF contou que, em “segredo de Justiça”, outros gabinetes podem consultar o processo, então mais pessoas têm acesso. Quando o caso fica “sigiloso”, só o gabinete do relator pode ver. O ministro, então, controla tudo que pode ser divulgado. A mesma fonte reforçou que mudar de “segredo de Justiça” para “sigiloso” quase nunca acontece. Só processos de delação costumam começar já como sigilosos. No ano passado, Toffoli foi a um congresso jurídico em Londres que recebeu patrocínio do Banco Master, empresa que tem vínculo com Vorcaro. Também estavam no encontro os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. A esposa de Alexandre, a advogada Viviane Barci de Moraes, já havia sido contratada pelo Banco Master. O evento também recebeu autoridades do governo Lula: o diretor‑geral da PF, Andrei Rodrigues, o então ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o ministro da AGU, Jorge Messias, que Lula indicou para uma vaga no STF. Nenhum dos ministros revelou quem pagou a hospedagem e as passagens para o evento, que aconteceu no hotel The Peninsula, perto do Palácio de Buckingham. O hotel cobra cerca de R$ 6 mil por diária.
Autêntica, Michelle não se dobra e mantém posição contra Ciro Gomes: “raposa política”
Michelle Bolsonaro postou nas redes sociais uma nota dizendo que continua contra a aliança do PL do Ceará com Ciro Gomes. A ex‑primeira‑dama, que rotulou o ex‑governador do Ceará de “raposa política”, rebateu as críticas dos seus enteados. Ela fez a declaração na madrugada de terça‑feira (2), depois de briga pública sobre a aproximação política. Na mensagem, Michelle afirmou que tem o direito de falar o que pensa. Ela ainda admitiu que a família está passando por um período complicado, dizendo que “vivemos tempos difíceis” e que “é normal ficar nervoso e acabar machucando quem a gente não quer magoar”. A briga na família começou no domingo, quando foi lançada a pré‑candidatura do senador Eduardo Girão (Novo‑CE) ao governo do Ceará. Michelle atacou a estratégia do deputado federal André Fernandes, que representa o PL no Ceará e quer se aproximar de Ciro Gomes para as eleições de 2026. Ela colocou em dúvida a coerência dessa aliança. Michelle ainda avisou que a aliança vai contra os princípios ideológicos dela. O senador Flávio Bolsonaro (PL‑RJ) chamou a atitude de Michelle de “autoritária”. O vereador Carlos Bolsonaro (PL‑RJ) escreveu nas redes que a aproximação com Ciro tem o apoio de Jair Bolsonaro. O deputado Eduardo Bolsonaro também falou, dizendo que foi injusto o jeito que trataram André Fernandes no evento no Ceará. Michelle disse que não sabe qual é a posição oficial de Jair. “Quem apoia essa aliança pode seguir, mas não podem me criticar por não aceitar. Tenho direito de recusar, mesmo que seja a vontade do Jair (ele não me disse)”, escreveu. Ela explicou que falou em Fortaleza para defender o marido. A ex‑primeira‑dama reafirmou que não aceita a aliança. “Nunca vou apoiar a candidatura de um homem que fez tanto mal ao meu marido e à minha família. Como apoiar (ou até mesmo criticar com gentileza quem apoia) quem criou a história que chama meu marido de genocida?”, escreveu. Ciro Gomes saiu do PDT há dois meses e entrou no PSDB. O ex‑governador do Ceará ainda não deu nenhum comentário sobre o caso. Tudo isso mostra que há briga dentro do PL sobre como se posicionar nas eleições de 2026.
URGENTE: Vaza o conteúdo da conversa entre Maduro e Trump
Trump ligou para o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em 21 de novembro, e trechos da conversa vazaram. Na ligação, Trump deu um ultimato a Maduro, estabelecendo um prazo para que ele saísse do país. Durante a chamada, Trump rejeitou vários pedidos feitos por Maduro. Maduro afirmou que deixaria a Venezuela se ele e sua família obtivessem anistia, se os EUA retirassem as sanções e se o caso contra ele no Tribunal Penal Internacional fosse fechado. Ele ainda pediu o fim das sanções contra mais de 100 funcionários do governo e que a vice‑presidente Delcy Rodríguez assumisse um governo interino até novas eleições. Trump descartou a maior parte das exigências de Maduro e manteve o prazo para que ele deixasse a Venezuela, onde quiser, acompanhado da família. O prazo acabou na sexta‑feira, 28. No sábado, 29, Trump ordenou que todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e de pessoas fechassem totalmente o espaço aéreo sobre e ao redor da Venezuela. Só conseguimos continuar graças aos nossos assinantes e parceiros. Se quiser apoiar nossa luta, torne‑se assinante e tenha acesso ao primeiro podcast conservador do Brasil e ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade, que traz os “assuntos proibidos” no país. Clique aqui para assinar: https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao
Único ministro a ignorar completamente “Bessias”, Flávio Dino finalmente se manifesta
Dos dez ministros que estão no STF hoje, só um não fez nem um telefonema de cortesia para o nome escolhido por Lula. Moraes ligou ontem e desejou boa sorte. Flávio Dino, que já foi colega de ministério, não fez nenhum telefonema. Ele está ignorando totalmente a indicação de Jorge Messias. Isso surpreende, já que os dois se davam bem quando trabalhavam juntos no governo petista. Com isso, Dino decidiu se pronunciar por meio de um comunicado. Veja a nota:
O retorno do “Teatro das Tesouras”: Aécio entra na Justiça contra Lula e o PT
Aécio Neves, recém‑eleito presidente do PSDB, abriu processo contra Lula e o PT depois que o presidente fez um discurso na rede nacional anunciando a ampliação da isenção do Imposto de Renda na noite de domingo (30). Em comunicado, Neves pediu ao Judiciário que obrigue o governo Lula a devolver ao caixa público o dinheiro gasto com a transmissão, alegando desvio de finalidade. Depois de assumir a liderança dos tucanos, Neves afirmou ter encontrado outros casos de abuso e, por isso, enviou à Câmara um projeto de lei que estabelece regras mais duras para usar a rede nacional de rádio e TV. Neves garantiu que vai devolver o peso ao PSDB no Brasil, acabar com a briga Lula‑Bolsonaro e tornar o partido importante para a democracia e a direita. Ele mira a governadoria de Minas Gerais em 2026, onde terá que enfrentar a direita de Romeu Zema (Novo) e quem estiver ao lado de Lula, já que o apoio que esperava de Rodrigo Pacheco (PSD) parece não se concretizar. O que vemos aqui é a oposição que o regime permite: o chamado “teatro das tesouras”. É uma jogada que finge disputa entre duas forças, mas na prática elas se ajudam para manter o mesmo objetivo, enganando o eleitor. A metáfora das lâminas da tesoura, que só funcionam juntas, serve para mostrar como PT e PSDB se revezam no poder e impedem uma oposição de verdade de aparecer. No Ceará, por exemplo, o PSDB colocou Ciro Gomes como candidato.
O novo “recado” de Castro para o Comando Vermelho
Na segunda‑feira, 1º, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL‑RJ), apresentou o resultado da primeira semana da operação Barricada Zero. A operação retirou 2,1 mil toneladas de entulho, liberando 414 ruas em sete cidades do estado. Castro reforçou que, se os criminosos tentarem levantar novas barreiras, a polícia vai agir na hora. Pelo Instagram e Twitter, o governador divulgou um número para denúncias anônimas e pediu que a gente colabore.
URGENTE: CPMI prende ex-diretor do INSS que foi levado “na marra” para depor
Na madrugada de terça (2), o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que preside a CPMI do INSS, ordenou a prisão de Jucimar Fonseca da Silva, antigo coordenador‑geral de pagamentos e benefícios do órgão. Os parlamentares apontaram contradições e o ex‑funcionário ainda se recusou a explicar os fatos, por isso a prisão foi feita. Jucimar foi levado à força na segunda‑feira (1º) e ficou quase nove horas respondendo à comissão. O juiz federal Frederico Botelho de Barros Viana, da 15ª Vara Federal de Brasília, autorizou a ação depois que a Advocacia do Senado pediu e a comissão aprovou. O pedido foi escrito pelo advogado do Senado Marcelo Cheli de Lima. Enquanto estava no topo do INSS, Fonseca ajudou a liberar em massa descontos associativos nos benefícios dos segurados, algo que, segundo os membros da comissão, vai contra o parecer da procuradoria da autarquia. Ele foi interceptado perto de Manaus e levado de volta a Brasília.
O país assiste estarrecido a atuação do “doutor Moraes”, o “médico”
Nesta segunda‑feira (1), o ministro Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal fazer outro exame médico no general Augusto Heleno, para checar se ele realmente tem Alzheimer. O juiz está colocando em dúvida o laudo que diz que o militar tem demência mista. Na ordem, Moraes lista os exames que precisam ser feitos para confirmar a condição de saúde que a defesa do general alega. Primeiro, o ministro quer prova concreta de que há demência mista – Alzheimer e vascular – como está no documento. Ele pediu exames de sangue, ressonância magnética e tomografia. Moraes notou que as datas do diagnóstico não batem. Se os peritos da PF concluírem algo diferente dos médicos do Heleno, os médicos e os advogados do general podem ser acusados de mentir ao juiz. O ministro já mostrou desconfiança antes, ao analisar atestados médicos. Quando o ex‑presidente Jair Bolsonaro alegou que um remédio causou um surto e o fez violar a tornozeleira eletrônica, Moraes não acreditou. Essa ordem cria um precedente: laudos médicos agora terão que ser checados a fundo em processos de grande repercussão, quando a saúde é usada como argumento nos tribunais.