“Bessias” vira alvo de ministros do STF e indicação para a corte começa a naufragar

Os ministros do STF estão contra a nomeação de Jorge Messias. Quem lidera essa oposição é Gilmar Mendes, que claramente não quer que um aliado de Lula entre na corte.

Gilmar deixou clara sua postura ao negar o pedido da AGU de rever a decisão sobre o impeachment de ministros da corte.

A situação de Messias ficou pior quando o ministro Flávio Dino atacou um acordo da AGU com a Axia, antes Eletrobras. Na sessão plenária do STF, Dino chamou o acordo de “constrangedor”, apontando um suposto “jabuti” envolvendo a Eletronuclear.

O acordo deu ao governo federal mais assentos no Conselho de Administração da Axia, depois que se questionou a diminuição da presença do Estado na privatização. Nas negociações, sob mediação do STF, foram acrescentadas cláusulas que liberam a Axia de ter que financiar a usina nuclear de Angra 3, se o governo quiser seguir com ela.

Messias e Dino não são próximos, ainda que tenham trabalhado juntos quando Dino comandava o Ministério da Justiça. Eles brigaram pela indicação de Lula ao STF em 2023. Dino, em nota na segunda, disse que ficou calado sobre a indicação de Messias porque acha o assunto “politicamente polêmico”.

A entrevista de Messias na CCJ do Senado, que seria na semana que vem, foi cancelada porque o Palácio do Planalto não enviou a indicação oficial. Alcolumbre, presidente da comissão e responsável pelo calendário, afirmou estar “surpreso” com a falta do documento.

O senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação na CCJ, admitiu que Messias ainda não tem os votos suficientes para ser aprovado. Isso mostra como o candidato enfrenta dificuldade para conseguir o apoio mínimo dos senadores.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), anunciou ontem que a entrevista será adiada para o próximo ano, alegando que não resta tempo suficiente para terminar o processo em 2025.

Estudos internos do governo apontam que deixar a entrevista para perto das eleições de 2026 pode trazer risco de influência política. O relator Weverton Rocha disse que Lula deve procurar Alcolumbre até o começo da próxima semana para conversar sobre o caso.

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