O veterano de guerra dos Estados Unidos, Bryan Stern, declarou que a captura do ditador venezuelano Nicolás Maduro com vida seria extremamente complicada.
Stern comandou a operação secreta que, de forma disfarçada e por via marítima, retirou do país a líder da oposição María Corina Machado.
Em entrevista coletiva, ele afirmou que tem interesse em participar de uma missão para extrair Maduro, mas ressaltou as dificuldades.
“Eu adoraria, e penso nisso todos os dias, mas tirá‑lo com vida é difícil. Matá‑lo provavelmente seria bastante simples, mas tirá‑lo com vida e levá‑lo à justiça seria muito difícil”, afirmou.
Bryan Stern é fundador da Bull Rescue, organização que se apresenta como especializada no resgate de americanos e aliados em zonas de conflito e desastre. Segundo ele, a entidade não atua como mercenário ou assassino.
“Não somos mercenários nem assassinos. Somos pessoas dedicadas a salvar vidas”, disse.
Ele deixou claro que qualquer eventual participação em uma operação na Venezuela dependeria de um pedido formal do governo dos Estados Unidos.
O ex‑militar também destacou que mantém relação próxima com autoridades americanas, incluindo o corpo diplomático, as Forças Armadas e a comunidade de inteligência.
Sobre a missão que tirou María Corina Machado da Venezuela, Stern explicou que o financiamento veio de “doadores generosos”, vinculados a cidadãos venezuelano‑americanos contrários ao regime de Maduro. A fuga durou entre 15 e 16 horas e combinou transporte terrestre, marítimo e aéreo.
O objetivo, segundo Stern, era levar a líder oposicionista à Noruega, onde recebeu o Prêmio Nobel da Paz nesta semana.
