A polícia, na Operação Poço de Lobato, investigou um alegado esquema de sonegação e lavagem de dinheiro que envolveria bilhões e o Grupo Refit, comandado por Ricardo Magro, ex‑dono da Refinaria Manguinhos.
Nesta quinta, as buscas e apreensões não pegaram só Magro, sua família, sócios, empresas e fundos; o comentarista Cristiano Beraldo também foi alvo.
Documentos de empresas nos EUA revelam que a esposa de Magro e o próprio Beraldo constam como diretores de um negócio em Miami, onde o empresário mora.
Segundo a polícia, e‑mails, papéis e ainda o depoimento de Beraldo reforçaram a tese de que Magro criou uma “confusão patrimonial” para esconder dinheiro vindo de sonegação de bilhões. O Grupo Refit tem uma dívida de R$ 9,6 bilhão de impostos só em São Paulo.
O MPSP apontou que Beraldo tem cinco offshores em Delaware, conhecido como paraíso fiscal: Quantum Bay, Hm Mia, Cascais Bay, Real Estate Assets e Oceana KB Real Estate. Ele também foi CEO da J.Global Energy Inc., que faz parceria com a Refit.
Nas redes, Beraldo se descreve como um “brasileiro indignado”. É filiado ao MBL e concorreu a deputado federal em 2022 pelo União Brasil.
Ele ainda trabalha como comentarista político na Jovem Pan.
Em suas redes, Beraldo contou que ficou surpreso ao saber que a operação o tinha como alvo.
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