Conflito em Santa Catarina: Análise Desmascara Narrativa de ‘Dona Emília’ sobre Filhos de Bolsonaro e o STF

O debate político em Santa Catarina trouxe à tona uma controvérsia com a narrativa apresentada por ‘dona Emília’. Ela defendeu a tese de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria a intenção de eleger seus filhos ao Senado com o objetivo de protegê-los de supostas perseguições judiciais.

Essa linha argumentativa, que já foi veiculada por ‘dona Emília’ na Jovem Pan e em outras entrevistas, é identificada como um tipo de discurso frequentemente associado a movimentos como o MBL e o Novo. Contudo, a análise dos fatos revela que essa afirmação constitui uma “mentira deslavada”, conforme detalhado pelo autor Ricardo Santi.

A realidade jurídica demonstra que um mandato parlamentar não oferece “blindagem” contra investigações ou processos. Apenas estabelece o “foro por prerrogativa de função”, que, para senadores, remete os casos diretamente ao Supremo Tribunal Federal.

Tradicionalmente, o “foro por prerrogativa de função” é popularmente conhecido como “foro privilegiado”, uma vez que o STF, em certas ocasiões, protela o andamento de processos envolvendo políticos até que atinjam a prescrição. Entretanto, o cenário é distinto para a família Bolsonaro e seus aliados.

Para este grupo, a submissão à jurisdição do Supremo Tribunal Federal é, na verdade, uma situação mais desfavorável do que enfrentar processos na primeira instância do Judiciário. A justificativa reside na percepção de que a corte possui uma postura “explicitamente anti-bolsonarista”.

Diante desse contexto, torna-se ilógico argumentar que Jair Bolsonaro almejaria a eleição de seus filhos para o Senado com o propósito de colocá-los sob a alçada do tribunal que, segundo a análise, mais os persegue. Tal estratégia “não faria sentido algum”.

A verdadeira motivação, conforme o texto, é que o Senado oferece as ferramentas necessárias para que os filhos de Bolsonaro possam atuar no enfrentamento da “juristocracia”. Rejeitar narrativas desse tipo, mesmo que isso signifique “dividir a direita”, é considerado essencial.

Desta forma, a narrativa de que Bolsonaro buscaria a eleição de seus filhos para o Senado como uma forma de “blindagem” judicial é refutada, sendo classificada como desinformação que distorce a real intenção e as consequências jurídicas do foro no STF para a família.

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