A primeira-dama Janja Lula da Silva assumiu uma posição de destaque na Cúpula de Líderes da COP30, em Belém, ao sentar-se ao lado do presidente Lula. Essa configuração colocou presidentes de importantes instituições brasileiras, como Hugo Motta, da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre, do Senado Federal, e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, na segunda fileira do evento, junto a outros ministros de Estado.
A disposição dos assentos permaneceu inalterada durante os dois dias de participação de Lula nas atividades da conferência climática. Na primeira fileira, além do casal presidencial, encontravam-se apenas autoridades internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres, a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, representantes do Banco Mundial e outros chefes de Estado.
O protocolo adotado na COP30 garantiu à primeira-dama um lugar de relevo não apenas nas sessões plenárias gerais, mas também em eventos temáticos específicos. Isso evidenciou uma priorização em relação a membros-chave do governo e do judiciário.
Um exemplo notável ocorreu no fórum sobre o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Nele, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi alocada na segunda fileira, enquanto Janja permaneceu na primeira, diretamente ao lado do presidente.
Situação idêntica foi observada durante a sessão dedicada à transição energética, onde o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também ocupou um assento na segunda fileira. As principais autoridades do Poder Legislativo e do Judiciário mantiveram-se na segunda fileira ao longo de toda a participação brasileira na cúpula, enquanto a primeira-dama manteve sua posição constante junto ao marido nas discussões sobre o clima.
A consistência dessa organização de assentos marcou a presença brasileira na COP30, estabelecendo um padrão onde a primeira-dama esteve permanentemente ao lado do presidente, em detrimento da posição protocolar de outros chefes de Poderes e ministros de Estado.
