É mais um caso chocante que aconteceu na Venezuela e que pode se repetir aqui no Brasil em breve. Não estamos tão longe de viver algo assim.
A médica Marggie Orozco foi condenada a 30 anos de cadeia por gravar um áudio no WhatsApp criticando o ditador Nicolás Maduro e pedindo que seus vizinhos votassem contra ele.
A juíza aceitou a denúncia e classificou a ação como traição, incitação ao ódio e conspiração.
O que parece um processo normal – denúncia, defesa e sentença – na verdade é censura. Ficou claro que foi uma perseguição covarde e sem sentido.
É assim que as ditaduras agem: fingem seguir a lei para dar aparência de legitimidade. Os vizinhos pró‑governo de Orozco devem estar felizes, pois eliminaram uma oposicionista e ainda podem dizer que houve julgamento.
