Na terça‑feira, 2 de junho, o ministro Alexandre de Moraes, atuando como ‘carcereiro’, permitiu que o cardiologista de Bolsonaro, Brasil Ramos Caiado, o visite sem aviso prévio. O pedido da defesa para que o fisioterapeuta também entrasse foi negado. O ministro deixou claro que fisioterapia só pode acontecer se houver receita médica e autorização do juiz.
Com a recusa, a equipe jurídica de Bolsonaro entrou com outro requerimento pedindo a liberação do fisioterapeuta. Eles alegam que o tratamento é essencial para manter os sintomas sob controle e garantir a mínima capacidade funcional, já que a saúde do ex‑presidente está muito debilitada.
Na petição, a defesa conta que Bolsonaro, com 70 anos, já passou por várias cirurgias intestinais e sofre com soluços constantes, vômitos, pouca mobilidade e problemas respiratórios. Para eles, esses problemas tornam indispensável a continuação da fisioterapia.
Durante a prisão domiciliar, Bolsonaro já fazia fisioterapia. Os advogados dizem que ele tinha um acompanhamento regular, com sessões semanais do fisioterapeuta Kleber Freitas.
