A CCJ da Alerj ia decidir hoje se mantém a prisão do presidente afastado, Rodrigo Bacellar (União). Mas a defesa pediu adiamento, dizendo que não recebeu o prazo de 48 horas previsto no regimento. Assim, a votação foi empurrada para segunda‑feira, quando a comissão deve apresentar o parecer e o plenário o aprovará ou rejeitará.
A CCJ se reúne às 11h e, às 15h, o plenário tem sessão extraordinária sobre o caso. Enquanto isso, os bastidores fervem: políticos trocam votos, cargos e favores. A maioria já espera que a comissão vote pela libertação de Bacellar, que teria avisado o ex‑deputado TH Jóias sobre a prisão. O grande ponto ainda em discussão é se o afastamento dele da presidência será colocado em votação.
Segundo deputados, a defesa de Bacellar pediu o atraso da sessão para ganhar votos contra a remoção dele. O plano inclui mensagens do próprio Bacellar, enviadas por seus advogados, cobrando apoio dos colegas. Ele lembra que, nos últimos meses, fez acordos de distribuição de cargos e presidências de comissões, até com partidos de esquerda. Agora, exige que esses parceiros cumpram a dívida e o ajudem a voltar ao cargo.
