Lula buscou um confronto direto com os Estados Unidos, e o resultado está aí: as sanções americanas continuam em vigor, sem sinais de abrandamento.
Donald Trump, desde jovem, aprendeu a lidar com situações complexas observando seu advogado Roy Cohn. A lição era clara: permitir que os adversários se aproximassem, revelassem suas verdadeiras intenções, e então, elaborar a estratégia mais eficaz para evitar qualquer prejuízo evidente.
Ao que tudo indica, a intenção de Lula era justamente essa: uma briga. Um meio conveniente para justificar a ausência de diálogo e, assim, atribuir a culpa pelos problemas econômicos do país às sanções impostas pelos EUA.
No entanto, a realidade permanece. A tarifa econômica continua em vigor, os vistos foram cancelados e a Lei Magnitsky segue ativa. As medidas se mantêm, e o cenário para o Brasil não apresenta mudanças significativas.
A única alteração observada foi a percepção dos esquerdistas em relação a Trump, em meio a um quadro que o próprio governo, ao buscar o embate, ajudou a consolidar.
